quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Tartaruga passa por cirurgia após engolir pingente de tartaruga

Tartaruga passou por cirurgia após engolir pingente de tartaruga (Foto: Dr. Don Harris/AP)
Tartaruga passou por cirurgia após engolir pingente de tartaruga (Foto: Dr. Don Harris/AP)
Uma tartaruga passou por uma cirurgia em um hospital veterinário de Miami, no estado da Flórida (EUA), após engolir um pingente de tartaruga. O veterinário Don Harris descobriu que Lola tinha engolido o pingente após o animal passar por exames de raio-X.
O proprietário de Lola disse que não reconheceu o pingente, mas o veterinário destacou que tartarugas "pastam" como se fossem gado, devorando grama, outras plantas e, às vezes, consumindo pedras e outros objetos que encontram pela frente.
Veterinário  Don Harris segura a tartaruga (Foto: AP)
Veterinário Don Harris segura a tartaruga (Foto: AP)
O dono levou a tartaruga de estimação de cerca de 7 quilos ao veterinário após o animal começar a se sentir mal no fim de semana. E os exames de raio-X acabaram revelando, para surpresa dos veterinários, o motivo do mal-estar do animal.
Pingente foi descoberto após animal passar por exames de raio-X (Foto: Dr. Don Harris/AP)
Pingente foi descoberto após animal passar por exames de raio-X (Foto: Dr. Don Harris/AP)
Do G1

sábado, 25 de outubro de 2014

Esse bicho tem sangue azul (literalmente) e muito valioso

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Fonte: Diário de biologia
O límulo (Limulus polyphemus) mais conhecido como caranguejo-ferradura, é um artrópode bastante estranho por diversas razões. Para começar, apesar do nome (caranguejo), esta espécie está filogeneticamente mais próxima das aranhas e escorpiões que dos caranguejos (Crustacea) propriamente ditos. Ele ainda é considerado um  “fóssil vivo”, uma vez que os primeiros límulos surgiram há 400 milhões de anos. Estes animais podem viver vários meses sem se alimentar e também podem regenerar partes do corpo perdidas, seguindo um mecanismo parecido com a regeneração das estrelas-do-mar.
Os cientistas afirmam que o fato de os Límulos terem evoluído tão pouco ao longo desses 400 milhões de anos, é uma das razões que faz deste um animal tão diferente dos demais. O mais interessante a respeito dele, é sem dúvida o sangue. O sangue destas criaturas é AZUL, por causa de uma alta concentração de hemocianina e não a hemoglobina encontrada no nosso sangue. A hemocianina é uma proteína do sangue com pigmento azulado pois em vez de ferro, possui cobre em seu princípio ativo, e ao reagir com o oxigênio, fica azul.
O sangue azul do caranguejo-ferradura já vem sendo estudado (e usado) desde 1964 quando descobriu-se que este componente tinha poderes endotóxicos bacterianos e que poderia ser usado na cura de várias doenças causadas por bactérias. O sangue possui uma substância química encontrada apenas nos amebócitos de suas células que pode detectar até mesmo leves vestígios de bactérias e prendê-las em coágulos de onde não conseguem se livrar. Qualquer solução contaminada por bactérias irá formar coágulos parecidos com gel se entrar em contato com o sangue os limúlos. Se não existe contaminação bacteriana, a coagulação não ocorre. É um teste simples, quase instântaneo conhecido como LAL (Limulus Amebocyte Lysate).
Como objetivo de aproveitar ao máximo o poder de detecção bacteriano do sangue azul dos límulos, as indústrias farmacêuticas fazem a extração do sangue da criatura e alguns procedimentos o deixam ideal para os testes LAL. Para obter o composto LAL, requer-se o sangue de ao menos 500.000 caranguejos ao ano, dos quais são extraídos ao redor de 100 mililitros perfurando o pericárdio de seu primitivo coração. Durante o processo 15% dos caranguejos morrem, os demais são devolvidos à água.
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Um litro de sangue deste caranguejo tem um preço aproximado de 15.000 dólares. 
Foto: Reprodução/wired
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É devido à presença de cobre na hemocianina e não de ferro, que o sangue adquire a peculiar cor azul.
 Foto: Reprodução/wired
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Foto: Reprodução/wired
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Extrato aquoso de amebócitos do caranguejo é utilizado com frequência em testes para 
detectar as endotoxinas bacterianas. Foto: Reprodução/wired
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Foto: Reprodução/dreamstime

Mãe conta como aprendeu a lidar com o filho que tem hidrocefalia

Marcos Vinicius nasceu com hidrocefalia  (Foto: Aline Nascimento/G1)
Marcos Vinicius nasceu com hidrocefalia (Foto: Aline Nascimento/G1)
'Meu filho é um milagre de Deus'. É assim que Edvania Fontenele se refere ao pequeno Marcos Vinicius, de 4 anos, que nasceu com hidrocefalia, doença conhecida pelo acúmulo de defluido dentro do crânio que leva ao inchaço do cérebro ou simplesmente 'água no cérebro'. Edvania é mãe de mais duas meninas e descobriu que o filho nasceria com a deficiência no quarto mês de gravidez, quando foi fazer um exame de rotina. No dia Mundial da Hidocefalia, celebrado neste sábado (25), ela conta como superou e aprendeu a lidar com a doença do filho.
Segundo ela, toda a gestação foi enfrentada com muita dificuldade. Antes de descobrir que estava grávida, Edvania explica que estava fazendo tratamento para curar endometriose, doença que surge quando células do endométrio, tecido que reveste o útero por dentro, acabam se implantando fora dele, em outros órgãos, evitando que a mulher menstrue. Durante o tratamento, Edvania fez uma videolaparoscopia, exame ou técnica cirúrgica para diagnosticar a endometriose. A mãe acredita que o laser utilizado no exame pode ter causado a má formação na cabeça do filho.
"Quando eu fiz o exame já estava com dois meses de gestação e não sabia que estava grávida. Não tomava remédio nenhum para evitar, porque acreditava que tinha endometriose. Então chegamos a conclusão que o laser do exame causou a má formação do Vinicius", revelou 
Edvania com o filho ainda pequeno (Foto: Edvania Fontenele/Arquivo Pessoal)Edvania com o filho em 2009
(Foto: Edvania Fontenele/Arquivo Pessoal)
Casada há 15 anos, Edvania lembra que chorava todos os dias depois que descobriu que o filho nasceria com deficiência, mas nunca pensou em abortar. Devido ao peso da barriga, por causa do tamanho da cabeça da criança, a mãe explica que sentia falta de ar. Ela engordou 23kg e teve problemas para dormir.
"Quando a médica falou que ele [Vinicius] nasceria com um problema eu não tinha noção do que era. Cheguei em casa e fui pesquisar sobre a doença fiquei chocada, passei mal. Imaginei que meu filho nasceria um monstro. Muitas mães quando descobrem que o filho vai nascer com deficiência, pensam logo em abortar. Nunca pensei, em nenhum momento, tirar meu filho. O meu desespero era só como eu iria cuidar dele, o que eu ia fazer porque tudo era novidade pra mim", contou.
Com sete dias de vida Marcos Vinicius passou por uma cirurgia para instalar uma válvula na cabeça, que substitui a veia no cérebro, responsável por drenar o líquido. A válvula funcionou durante três meses, depois foi substituída por outra. A cabeça de Vinicius mede 57 centímetros de perímetro cefálico. Desde os três meses de vida Vinicius faz fisioterapia e atualmente faz aulas de equoterapia.
Aos quatros meses, a válvula de Vinicius precisou ser trocada porque começou a apresentar problemas. De acordo com a mãe, a criança teve febre alta, enjôos e dificuldades para dormir. Quando foi ao médico, ela descobriu que o aparelho estava obstruído e que precisava ser trocado com urgência. Vinicius passou pela segunda cirurgia aos quatro meses de vida.Durante os treze dias que ficou internada depois do nascimento do filho, Edvania lembra que já havia uma criança, que também tinha hidrocefalia, esperando por uma válvula para instalar na cabeça. A família teve que juntar dinheiro para comprar o aparelho pro filho."Nós tivemos sorte porque compramos a válvula pro Vini. Não podia demorar muito pra instalar, quando mais demorasse pior seria porque o líquido comprime o cérebro e ele poderia morrer", lembra a mãe.
"Quando fomos ao médico descobrimos que a válvula estava obstruída e isso estava causando todos os sintomas nele. Aí o médico tirou o líquido com uma seringa, o que provou um inchaço na cabeça do Vinicius. Nosso maior medo era com o tempo que ele ficaria sem a válvula, porque ele poderia morrer se demorasse muito pra colocar", revelou Edvania.
Para Edvania, apesar de todas as dificuldades enfrentadas durante a gravidez e pelos cuidados que precisa ter com o filho, a criança ainda não anda e nem fala direito. "Meu filho é um milagre de Deus, ele veio para alegrar nossa família, nossa vida", contou a mãe.
Por causa da deficiência do filho, Edvania conta que a atenção precisa ser redobrada com a criança para que ele não se machuque. Agora que Marcos está aprendendo andar e a falar.
"Toda atenção é pouca com ele. Agora que o Vini está aprendendo a falar e só consegue se arrastar pela casa. Mas aos poucos ele vai fazer tudo que uma criança faz, sem problemas.
Quando é perguntada qual o seu maior sonho, a mãe enche os olhos de lágrima e diz que quer ver seu filho andando, falando e sendo uma criança normal, apesar da deficiência. "Tudo no Vini é perfeito, ele só tem esse problema. Ele já está começando a falar, já se arrasta. Tem criança que possui a deficiência e não faz nada disso que ele faz. O meu filho é diferente, ele é uma benção", finalizou.
Aline Nascimento / Do G1 AC

Brasileira dá volta ao mundo de carona e conhece 38 países

Kívia Costa em sua passagem pelo Egito; ela deu a volta ao mundo em um ano e um mês (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Kívia Costa em sua passagem pelo Egito; ela deu a volta ao mundo em um ano e um mês
(Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)

Quando a jornalista Kívia Costa saiu de sua cidade no interior de Minas Gerais para conhecer o mundo, não levou nem mochila. Os poucos pertences que separou para a viagem – algumas roupas, um livro, itens de higiene, câmera e laptop – foram colocados em uma sacola preta de supermercado.
Kívia pedindo carona durante a volta ao mundo (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)Kívia pedindo carona durante a volta ao mundo
(Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Só alguns dias depois, quando chegou por terra ao seu primeiro destino internacional, Buenos Aires, é que a brasileira de 28 anos se preocupou em comprar uma mochila para seguir em frente. E assim, "sem esquentar muito a cabeça", ela seguiu por mais um ano e um mês, em uma jornada que a levou a conhecer 38 países nos cinco continentes, quase sempre de carona.
Na viagem, que começou em maio de 2013 e terminou em junho deste ano, Kívia foi além dos pontos turísticos tradicionais de cada lugar. Por exemplo: ela foi até um campo de refugiados na Jordânia e visitou um orfanato para meninas vítimas de mutilação genital no Quênia, passou oito dias morando em um monastério budista no Nepal e ficou em meio ao fogo cruzado na Palestina. “Viajo não só para curtir a vida, ir a praias, cachoeiras. Quero aprender, ver coisas diferentes, ter experiências diversas”, define.
Entre os países que ela conheceu, estão Malásia, Austrália, Egito, Albânia, Laos, Guatemala, Honduras, Panamá, Bulgária e El Salvador. A jornalista reuniu suas histórias e algumas dicas no blog Kiviagem – um trocadilho com seu nome do qual ela ri, mas considera inevitável.
Do emprego estável à estrada
Alguns momentos da viagem de Kívia: com uma família queniana, com um amigo australiano na estrada, pegando carona na Patagônia, na Índia e em um parque no Quênia (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Alguns momentos da viagem de Kívia: com uma família queniana, com um amigo australiano na estrada, pegando carona na Patagônia, na Índia e em um parque no Quênia (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Natural de Bom Despacho, Kívia abandonou um emprego estável e com bom salário em um banco de São Paulo para realizar o sonho antigo de viajar para muitos lugares. “Não conhecia ninguém que tivesse dado a volta ao mundo, mas fiz as contas e vi que era possível. Desde o meu primeiro emprego eu economizo dinheiro para viajar”, diz.
Kívia flutuando no Mar Morto (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)Kívia flutuando no Mar Morto
(Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Aproveitando a facilidade com o espanhol e o inglês, Kívia fez quase todo o percurso pelas Américas de carona. Na América Central, um australiano que ela conheceu no caminho se juntou a ela.
Em outro momento da viagem, um viajante holandês a acompanhou e eles cruzaram o deserto do Saara juntos, também de carona. Austrália, Israel e Jordânia foram outros lugares onde ela se deslocou com a ajuda de desconhecidos.
Ela conta que recebeu cantadas de muitos motoristas, mas conseguia se desviar delas. “O Brasil foi o país onde mais fui assediada. Na maior parte dos lugares o pessoal respeita”, afirma. 
Já na Ásia a brasileira teve que mudar de estratégia. “Não falo a língua e fui a lugares onde não havia muitos turistas e as pessoas não falavam inglês, então dava muito trabalho. Na Tailândia passei uma tarde inteira na estrada e as pessoas não entendiam o que eu queria, para onde estava indo. Além disso lá é barato, nem compensava financeiramente”, observa.Para Kívia, pegar carona era uma forma de conhecer os moradores e a realidade do lugar. “Muitas vezes eu até tinha dinheiro, mas preferia viajar assim porque é mais interessante. O trajeto começa a ficar chato quando é feito em um ônibus atrás do outro”, diz, acrescentando que quase sempre quem parava para ela eram caminhoneiros e pessoas com pouco dinheiro.
Furto e cirurgia
A garota no deserto do Saara (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
A garota no deserto do Saara (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Nos 13 meses que durou a viagem, ela se hospedou na casa de pessoas que conhecia pela rede Couchsurfing, de amigos ou de alguns motoristas que davam carona, por exemplo. Quando queria mais privacidade, ia para hotéis e hostels (albergues da juventude). 
Na Capadócia, na Turquia (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Na Capadócia, na Turquia
(Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Como nem sempre fazia reservas com antecedência, já ficou sem lugar para dormir. Na China, por exemplo, chegou em um feriado nacional e teve que passar a noite em um trem que não tinha nem cadeira, apenas lugar para ficar em pé. “Dormi em parque, mesa do MC Donalds, na praia”, conta.
Ela passou por algumas experiências difíceis: teve o cartão de crédito e dois celulares furtados (no Vietnã e na Tailândia). Ficou doente na Austrália e passou por uma cirurgia por suspeita de apendicite, que acabou não se confirmando. Também teve dores fortes nas costas a partir do meio da viagem. "Não parava, emendava uma coisa na outra. Cheguei muito cansada ao Brasil", diz.
Esse tipo de contratempo e a falta de conforto, porém, não a incomodaram. “Faz parte da aventura. Acho que o conforto limita a gente. A liberdade tem um preço, e eu estava disposta a pagar. Transformava tudo de bom e de ruim em experiência”, afirma.
Namorado grego
A brasileira em Atenas; ela conheceu um grego na viagem e os dois namoram (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
A brasileira em Atenas; ela conheceu um grego na viagem e os dois namoram (Foto: Kívia Costa/Arquivo pessoal)
Kívia ainda não fez as contas de quanto dinheiro gastou na viagem no total, mas diz que tinha o teto de R$ 1.500 por mês -- uma média de R$ 50 por dia. “Tirando os voos, não gastei mais do que isso. Foi bem menos do que imaginava.”
Depois de passar o período da Copa do Mundo no país natal, ela foi para a Grécia, onde está agora, morando com um namorado grego que conheceu durante a volta ao mundo. "Foi o jeito que encontramos de ficar juntos. Fico morando com ele até dezembro", relata.
Kívia está escrevendo um livro sobre a viagem. Quando voltar para casa, não pretende parar. A ideia é repetir a experiência e fazer uma viagem pelo Brasil. Também de carona.
Flávia Mantovani / Do G1, em São Paulo

Tatuador 'grávido' posa em ensaio fotográfico ao lado da esposa

Diante da timidez da esposa, Rafael vestiu sutiã e colocou um asa de anjo e entrou no meio do ensaio fotográfico (Foto: Chady Sotnas)
Rafael vestiu sutiã, colocou um asa de anjo e participou do ensaio fotográfico (Foto: Chady Sotnas)

Natália de Oliveira / Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Desde que soube que seria pai, o tatuador Rafael Leão Dias, de 33 anos, tentava convencer a esposa a fazer o já tradicional ensaio fotográfico de barriga à mostra. Para driblar a timidez da mulher, o morador de Jundiaí resolveu entrar na brincadeira. Assumiu a "gravidez" e posou ao lado dela, de sutiã e asas de anjo. "Eu já tenho um barrigão mesmo, daí só coloquei ele mais pra frente e pronto. Deu pra brincar bem", conta ele, aos risos.
Jessyka Rodriguez Leão, de 23 anos, que também é tatuadora, diz que não esperava que o marido fosse ter essa atitude. "Fizemos o ensaio no Jardim Botânico e, no dia, tinha outras duas grávidas tirando fotos no local, muita gente em volta e eu fiquei com vergonha. O Rafa estava sentado olhando, como os outros maridos das grávidas. E ele falava 'se solta', mas eu não conseguia. Daí, do nada, ele pegou o meu sutã e a asa de anjo, puxou a barriga pra frente e se aproximou de mim falando para a fotógrafa continuar. Na hora eu já comecei a dar risada. Foi muito espontâneo", relembra.
Rafael embarcou na brincadeira e tirou até fotos sozinhos (Foto: Chady Sotnas)Rafael embarcou na brincadeira e tirou até fotos
sozinho (Foto: Chady Sotnas)
"Ela estava envergonhada e eu não podia deixar ela assim. Resolvi dar uma animada na sessão e acabei tomando gosto pela coisa", brinca Rafael. Depois da primeira foto dele ao lado da esposa, o casal acabou sendo clicado em várias outras poses, inclusive com a participação do primeiro filho do casal, Isaac, de 3 anos.
O tatuador gostou tanto da brincadeira que, mesmo depois do ensaio, continuou a sessão de fotos. "Ele pegou a saia e a coroa de flores, colocou e pronto: a fotógrafa acabou fazendo um book só dele. A cena toda ficou muito engraçada", conta.
No começo, quem não gostou tanto da brincadeira foi o pequeno Isaac. "Ele se assustou quando viu o pai de saia, chegou a falar 'não, papai, essa saia é de princesa'. Mas logo depois também caiu na risada."
O ensaio fotográfico ficou famoso entre os amigos do casal. "Até hoje damos muitas gargalhadas quando vemos as fotos do Rafa de princesa, ficou muito engraçado. Eu não resisti: postei na internet e todo mundo gostou das fotos", conta Jessyka.
A fotógrafa, Chady Sotnas, diz que também se divertiu com o ensaio inusitado, onde Rafael roubou a cena como a "fada do bacon". "Ele colocou a saia e pronto, virou a fada do bacon. O pessoal que o conhece nunca imaginou que ele fizesse isso, porque ele tem uma cara mais fechada, mas acabou fazendo uma 'festa' durante as fotos. Foi a minha primeira sessão que rolou essa zoeira e eu adorei", lembra.
O próximo ensaio fotográfico da família está marcado para daqui a cinco meses, já com a participação do pequeno Klaus, nome escolhido pelo casal para o segundo filho, que deve nascer em 13 de março. "Quando ele nascer vamos fazer novas fotos, o Rafa também vai participar e tudo indica que, novamente, como 'fada do bacon'. Para a alegria de todos".
Mulher acabou surpreendida pelo marido ao ter a sua cia durante o ensaio para mostrar a sua gravidez (Foto: Chady Sotnas)
Mulher ficou surpresa por ter a companhia do marido nas fotos, depois aproveitou para mostrar a sua gravidez (Foto: Chady Sotnas)

Iniciativa do tatuador rendeu em um ensaio fotográfio de gravidez inusitado (Foto: Chady Sotnas)
Pai, mãe e primeiro filho no ensaio fotográfico de gravidez bastante inusitado (Foto: Chady Sotnas)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sensacional: primeiro zoológico de micróbios do mundo é inaugurado na Holanda

Você sabia  que existem 700 espécies de bactérias vivendo na sua boca? Ou 80 tipos de fungos em seu calcanhar?
Preocupado com o descaso das pessoas com a micronatureza, o diretor do zoológico Real Artis, em Amsterdã batalhou pela montagem de um “microzoo”. Segundo ele, os zoológicos e jardins botânicos mostram uma parcela insignificativa das biota do nosso planeta e este projeto iria com certeza atrair bastante curiosos.
As pessoas ignoram os micróbios (vírus, bactérias, fungos e algas) porque nem sempre é possível vê-los a olho nú, mas principalmente pela sua associação com doenças. Muitas dessas pessoas não sabem que estas criaturas também contribuem para nossa sobrevivência. Os micróbios estão por toda parte, e hoje, já existem microbiologistas trabalhando em diversas áreas, como nos hospitais, na produção de alimentos, nas indústrias petrolífera e farmacêutica, por exemplo.
As pessoas podem se sentir dentro de um grande laboratório. O museu é equipado com fileiras de bancadas com dezenas de microscópios conectados a enormes telões que mostram o que está sendo examinado pelas lentes dos microscópios. Quem nunca esteve dentro de um laboratório pode também conhecer um através de uma porta de vidro, mostrando diferentes tipos de micróbios se reproduzindo em placas de Petri e tubos de ensaio.  É possível ver a imagem superaproximada de uma câmera no olho real, mostrando as minúsculas seres que vivem em nossos cílios. Em um certo momento, a câmera, aproxima-se de uma bactéria no cílio e, finalmente, de um vírus dentro da bactéria. Parece ser sensacional!
Além de mostrar a microbiota que vive no olho, o “zoo” possui um scanner microbiano onde contará quantos micróbios vivem e onde estão no corpo do visitante. Não para por aí, quem é mais corajoso pode testar o “beijômetro” (“Kiss-o-Meter“, em inglês) e saber quantos micróbios são trocados quando um casal se beija. O projeto promete mudar para sempre a forma como as pessoas veem o mundo.
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Escultura reproduzindo o vírus ebola com todos os detalhes de estruturas. 
Foto: Reprodução/lukejerram
Além de mostram a microbiota que vive no olho, o “zoo” possui um scanner microbiano onde contará quantos micróbios vivem e onde estão no corpo do visitante. Não para por aí, quem é mais corajoso pode testar o “beijômetro” (“Kiss-o-Meter“, em inglês) e saber quantos micróbios são trocados quando um casal se beija. O projeto promete mudar para sempre a forma como as pessoas veem o mundo.
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Fungo Pilobolus,  Foto: Reprodução/folha
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Placas de Petri exibem colônias de bactérias e fungos reais crescendo! 
Foto: Reprodução/G1
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Visitantes passam por ‘scanner’ que determina quantos micróbios vivem em seu corpo.
 Foto: reprodução/ G1

Fonte: G1 e folha, via Diário de Biologia