sábado, 26 de dezembro de 2015

Valeu humanos: Puma concolor está oficialmente extinto!

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Extinção: processo natural que, tal como a especiação, demora alguns milhares ou milhões de anos para ocorrer. As extinções de espécies (ou grupos de espécies) podem ocorrer por vários motivos, como catástrofes naturais ou bruscas mudanças climáticas que levam ao desaparecimento de um grande número de espécies em um determinado tempo geológico (como é o caso da extinção dos dinossauros ou a extinção em massa que exterminou várias espécies, as chamadas “Era do Gelo”). A competição entre espécies em intensas disputas por recursos naturais ou o alto índice de predação também constituem causas para o desaparecimento de uma espécie. E tal como o surgimento de novas espécies, o desaparecimento natural delas se dá por questões adaptativas: como enunciava Darwin, o organismo melhor adaptado as condições ambientais sobrevive e “dissemina” características “vantajosas” aos seus descendentes. Por isso na Biologia a palavra Evolução é empregada para referir-se à descendência com modificações.
No entanto, o processo de extinção está sendo acelerado, e não é novidade que um dos principais vilões é o ser humano! Fatores como a poluição, a destruição de habitats (por indústrias, atividades agropecuárias, etc.) e a introdução de espécies exóticas (que não são naturais daquela região), contribuem e muito para isso. Assim, várias espécies têm desaparecido a ritmos incríveis, e já se compara o momento atual às grandes extinções. Inclusive há quem diga que a 6ª extinção em massa já começou (para saber mais, clique aqui). Nesse quadro, muitas espécies estão ameaçadas de extinção e outras já se extinguiram na natureza, restando apenas alguns indivíduos da espécie em cativeiro (como é o caso do panda gigante, por exemplo).
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Infelizmente, para aumentar o número de espécies que NUNCA MAIS poderão ser vistas, mais uma desapareceu do planeta: o cougar oriental, também chamado de puma concolor (Felis concolor couguar). Há mais de 40 anos (desde 1973) na lista norte-americana de espécies ameaçadas (US Fish an Wildlife Service), o felino já não era visto a quase 80 anos. Apesar de relatos dizerem avistar a subespécie na parte oriental da América do Norte, oficialmente ela foi vista pela última vez em 1938, morta! Vivo mesmo foi vista em 1932. Os relatos parecem se tratar de panteras da Flórida ou de outras subespécies que foram realocadas ou fugiram de cativeiros, sendo confundidas com o puma concolor. O mais triste é que o animal já habitou uma grande extensão dos territórios canadenses e dos EUA, e foi justamente a caça predatória de imigrantes europeus e o grande desflorestamento da região em que vivia, que fez com que essa espécie desaparecesse. Inclusive sua principal presa, o veado-de-cauda-branca, desapareceu pelo mesmo motivo.
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Agora você deve estar se perguntando: “Ok, é uma espécie norte-americana. E o que o Brasil têm a ver com isso?” Bem, também temos várias espécies que estão desaparecendo pelo mesmo motivo. E o pior: algumas nem se quer conhecemos! O famoso “livro vermelho” do Ministério do Meio Ambiente, que agrega as espécies brasileiras ameaçadas de extinção, está cada vez mais extenso! Felinos como a onça-pintada, que devido aos seus hábitos de vida necessitam de grandes territórios para sobreviver, estão desaparecendo com a expansão urbana e agropecuária. Também temos uma espécie de puma no sul do país que está ameaçada com a supressão de grande parte de seu território. Pois é, se não tomarmos cuidado, não só nossos felinos, como anfíbios, répteis, mamíferos, aves, etc., vão desaparecer! E o desaparecimento de uma espécie pode implicar em consequências para várias outras…
Fontes: terra/climatologiageografica/jornalciencia/wikipedia/oglobo  Imagens: nature/arkive/pensamento via Diário de Biologia

Nascimento de lontra surpreende funcionários de aquário na Califórnia

Foto divulgada pelo Monterey Bay Aquarium mostra o novo filhote de lontra sendo carregado por sua mãe, no domingo (20) (Foto: Tyson V. Rininger/Monterey Bay Aquarium via AP)
Foto divulgada pelo Monterey Bay Aquarium mostra o novo filhote de lontra sendo carregado por sua mãe, no domingo (20) (Foto: Tyson V. Rininger/Monterey Bay Aquarium via AP)
O Monterey Bay Aquarium, na Califórnia, anunciou o nascimento de um filhote de lontra neste final de semana, divulgando fotos do bebê brincando com sua mãe.
Por diversos dias, a lontra adulta estava se abrigando na piscina do aquário, talvez procurando refúgio das tempestades de inverno do final de semana. Os tratadores estavam preocupados porque lontras saudáveis não passam tanto tempo assim na piscina.

O mistério foi solucionado na manhã de domingo (20), quando funcionários chegaram ao trabalho e encontraram um recém-nascido sobre a barriga da lontra, ainda com o cordão umbilical.

“Foi tipo ‘uau!’, disse o porta-voz do aquário, Hank Armstrong, na terça. “Foi muito legal”.

A mãe tem cuidado de seu bebê, afofando seu pelo grosso para mantê-lo aquecido e capaz de flutuar.

Foto divulgada pelo Monterey Bay Aquarium mostra o novo filhote de lontra sendo carregado por sua mãe, no domingo (20) (Foto: Tyson V. Rininger/Monterey Bay Aquarium via AP)
Foto divulgada pelo Monterey Bay Aquarium mostra o novo filhote de lontra sendo carregado por sua mãe, no domingo (20) (Foto: Tyson V. Rininger/Monterey Bay Aquarium via AP)
Armstrong disse que mãe deixou a área protegida da piscina uma ou duas vezes, sempre com o filhote. “Em geral, se ela tem que mergulhar para capturar moluscos, deixa o bebê flutuando na superfície”, disse.

Lontras já foram caçadas quase até sua extinção, segundo o aquário. A população de lontras voltou a níveis equilibrados na região da Baía de Monterey, com cerca de 3 mil animais.

Da AP/G1

Animais comemoram Natal com presentes em zoológico nos EUA

A leopardo-da-neve Ranny abre seu presente de Natal no Lincoln Children's Zoo, em Lincoln, Nebraska, na quinta (24) (Foto: Gwyneth Roberts/The Journal-Star via AP)
A leopardo-da-neve Ranny abre seu presente de Natal no Lincoln Children's Zoo, em Lincoln, Nebraska, na quinta (24) (Foto: Gwyneth Roberts/The Journal-Star via AP)
Até mesmo os animais compartilharam o espírito de Natal no Lincoln Children's Zoo, em Nebraska. Na quinta (24), os tratadores presentearam os animais com pacotes embrulhados, mantendo uma antiga tradição do zoológico.
“Os tratadores adoram fazer isso, e é algo divertido”, disse o diretor John Chapo ao jornal “Lincoln Journal Star”, acrescentando que os presentes também garantem nutrientes aos animais.

A primeira parada da tratadora Meg Meyer foi com as araras Elliot e Sergeant Pepper, que rasgaram o papel vermelho que embrulhava suas caixas e encontraram nozes, biscoitos e cones de sorvete. Eles comemoraram fazendo muito barulho em seu recinto aquecido.

Carson e Tenzing, dois dos pandas-vermelhos do zoológico, encontraram bambu, bananas e maças em seus pacotes. Ranney, uma leopardo-da-neve, saboreou almôndegas. Um rato-toupeira-pelado ceou pequenas peras.

    Tenzig, um dos pandas-vermelhos do Lincoln Children's Zoo, come bambu que foi entregue como presente de Natal por seus tratadores, na quinta (24) (Foto: Gwyneth Roberts/The Journal-Star via AP)
    Tenzing, um dos pandas-vermelhos do Lincoln Children's Zoo, come bambu que foi entregue como presente de Natal por seus tratadores, na quinta (24) (Foto: Gwyneth Roberts/The Journal-Star via AP)
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“É algo diferente do que eles comem diariamente, mas ainda assim é nutritivo para eles”, disse Ryan Gross, o diretor de comunicações estratégicas do zoológico. “Assim como nós, eles também ganham comida especial nas festas de fim de ano”.

E Ranney ganhou um presente extra: neve na véspera de Natal. “Acho que ainda não tínhamos tido neve desde que ela chegou aqui”, explicou Gross. “Ela está muito feliz agora”.

Os oito tratadores de tempo integral do zoológico trabalham 365 dias por ano, disse Chapo, incluindo em dias de clima ruim e feriados.

“Eles ainda assim vêm e cuidam de nossos animais no Natal”, ele disse. “Eles têm espírito natalino e querem dividir brinquedos com os animais – mas os brinquedos no caso são saborosos petiscos”.

Da AP/G1

Família de orcas é avistada no litoral norte de São Paulo

Cerca de sete baleias estavam na região nos últimos dias (Foto: Divulgação/Instituto Argonauta)
Cerca de sete orcas estavam na região nos últimos dias (Foto: Divulgação/Instituto Argonauta)
Uma família de orcas foi avistada no litoral norte, próximo a praia Brava, em Ubatuba (SP). Cerca de sete orcas estavam na região nos últimos dias e foram monitoradas pelo Instituto Argonauta. 
De acordo com o instituto, os animais foram flagrados a partir da última quinra (24) e estão saudáveis e fortes. Nesta época, nos últimos anos, tem sido comum encontrar orcas no litoral norte. Elas estariam seguindo em direção ao norte em busca de águas mais quentes.
Orcas
As orcas são os maiores membros da família dos golfinhos e podem atingir quase 10 metros de comprimento e pesar até 10 toneladas.
Família de orcas é avistada no litoral norte de São Paulo (Foto: Divulgação/Instituto Argonauta)
Família de orcas é avistada no litoral norte de São Paulo (Foto: Divulgação/Instituto Argonauta)
Do G1 Vale do Paraíba e Região