sexta-feira, 27 de junho de 2014

Fundação dos EUA seleciona criança brasileira para tratar síndrome rara

Nathan frequenta uma escola particular de ensino fundamental e assiste às aulas em sala comum (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Nathan frequenta uma escola particular de ensino fundamental e assiste às aulas em sala comum (Foto: Ricardo Araújo/G1)
“Há uma luz no fim do túnel. E é nos Estados Unidos que nós vamos encontrá-la”, comemorou o delegado de Polícia Civil Normando Feitosa ao receber a notícia de que o filho dele, o pequeno Nathan, foi selecionado para participar de um tratamento inovador que pode prolongar a vida do menino. No dia 14 de julho, os dois sairam de Natal, onde moram, com destino à cidade americana de Peabody, no estado de Massachusetts. É lá onde fica a Progeria Research Foundation, principal referência em estudos sobre a progéria - uma alteração genética rara e fatal, caracterizada pelo envelhecimento acelerado.
Nathan completou 10 anos na terça-feira (3). Como presente, o pai comprou um notebook. “Mas ele não gostou muito. Disse que foi muito barato e que prefere ganhar um boneco”, disse Normando. “Ele pode escolher o que quiser. O meu presente é um só. Ir com meu filho para os Estados Unidos. Sei que ainda não há cura, mas tudo o que fizerem por ele será muito importante para a nossa família”, acrescentou.
Mara Ione Ferreira da Costa é geneticista e acompanha o caso de Nathan desde quando o menino tinha aproximadamente 3 anos. Aliás, foi a médica quem diagnosticou a síndrome. Desde então, ela é a ponte entre Normando e a Progeria Research Foundation. “No início, enviamos amostras de sangue do Nathan e confirmamos que ele tinha a progéria. Depois, ele foi inserido em um programa de pesagem e passamos a monitorar a evolução da síndrome. Eu acredito que agora já seja a hora de darmos um passo a frente, quando Nathan poderá receber medicamentos, ainda em fase de testes, que prometem devolver o peso que ele vem perdendo e, assim, melhorar a qualidade de vida dele, até mesmo prolongá-la por mais tempo”, disse ao G1.
"Vamos passar uma semana nos Estados Unidos. A fundação vai arcar com todas as despesas, mas isso é o que menos importa. O importante é a esperança de o meu filho viver mais e melhor", ressalta Normando. 
Família não escondia felicidade pela realização do sonho de Nathan (Foto: Ricardo Araújo/G1)Nathan com a mãe e os irmãos
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
Crianças com progéria morrem de doenças cardíacas que afetam milhões de adultos em envelhecimento normal, mas ao invés de ocorrer quando a pessoa tem mais de 60 ou 70 anos, por exemplo, essas crianças podem sofrer ataques cardíacos e derrames já com 5 anos de idade. Para cada ano de vida, uma criança com progéria aparenta ter vivido mais de cinco.
Estima-se que pouco mais de 100 crianças espalhadas pelo mundo sofrem deste mal. No Brasil, menos de uma dezena de casos são conhecidos. No Rio Grande do Norte, há duas crianças com progéria. Nathan, que nasceu em João Pessoa, na Paraíba, é uma delas. Hoje  ele mora em Natal com os pais e dois irmãos. O garoto é o filho do meio e o único que apresenta a síndrome.
A descoberta
Nathan fez 10 anos, mas parece que tem muito mais. Ele está envelhecendo muito rápido. À primeira vista, é normal que as pessoas enxerguem semelhanças com o principal personagem do filme ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’, vivido no cinema pelo astro americano Brad Pitt. Na ficção, Benjamin nasce idoso e, com o passar dos anos, vai rejuvenescendo até morrer como um bebê. Já na vida bem real de Nathan, acontece o contrário.

Nathan Feitosa, com um ano de idade (Foto: Ricardo Araújo/G1)Nathan Feitosa, com um ano de idade
(Foto: Ricardo Araújo/G1)
O menino veio ao mundo como uma criança saudável, mas logo nos primeiros anos de vida acabou desenvolvendo uma síndrome rara que, depois de diagnosticada, tirou o sossego de toda a família. Especialistas afirmam que Nathan irá morrer em breve, bem jovem, mas com o corpo e os órgãos já bem envelhecidos. “Os médicos dizem que a expectativa de vida é de 15, 18, de no máximo 20 anos. Mas quem sabe é Deus”, disse Normando, cheio de esperanças, acreditando que a medicina logo encontrará uma cura.
O garoto não sabe o que acontece com o corpo dele e sequer tem noção se terá um futuro promissor. Normando evita o assunto com o filho. Ele prefere vê-lo amadurecer até que tenha consciência suficiente para entender o que significa a progéria. “Ele é uma criança praticamente normal. Não toma remédios e come de tudo. Na escolinha, até se sobressai sobre os coleguinhas e já escreve o próprio nome bem direitinho. Corre, pula, nada, joga bola, dança, adora videogame e é muito bom jogando no computador, ou seja, faz tudo o que toda criança consegue fazer. O problema é que essa infância, aparentemente saudável, não vai durar muito”, ressaltou Normando.
A síndrome só foi diagnosticada em Nathan quando o menino tinha quase 3 anos. Na época, Normando trabalhava e morava em Caraúbas, na região Oeste potiguar. “O pré-natal foi feito bem direitinho, mas os exames não acusavam nenhuma anormalidade com o feto. Tivemos todos os cuidados que são necessários. Foi uma gestação sem problemas, sem sustos”, afirma o pai. “Não percebemos nada, nem mesmo quando ele nasceu”, complementa Joseane Sousa, a mãe. “Como ele nasceu de oito meses, com menos de três quilos, era bem pequenininho. Por isso achávamos que era natural da prematuridade. Mas o corpo era bem durinho, com pouca mobilidade, tanto que ele primeiro andou para depois conseguir engatinhar”, lembra Normando.
Normando Feitosa, pai de Nathan, tatuou o rosto do filho nas costas (Foto: Ricardo Araújo/G1)Normando Feitosa, pai de Nathan, tatuou o rosto
do filho nas costas (Foto: Ricardo Araújo/G1)
Como as suspeitas aumentaram com o passar dos meses, os pais decidiram procurar ajuda médica. A primeira consulta para saber o que estava acontecendo foi feita na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Lá, imaginou-se que Nathan poderia sofrer da síndrome de Down, um distúrbio genético mais comum, estimado em 1 para cada 800 ou 1.000 nascimentos. “A hipótese foi logo descartada, mas continuamos preocupados, pois nada foi constatado. Ninguém sabia dizer o que havia de errado. Até cardiologistas nós procuramos, mas também nenhum médico soube identificar o que era”, disse a mãe.
Com pouco mais de um ano, Nathan chegou a ser submetido a duas biopsias, fez cirurgia de hérnia e nenhum diagnóstico positivo surgiu nos exames. Foi somente com quase três anos, quando já residia em Caraúbas, que a síndrome foi descoberta. Uma assistente social da cidade, que acompanhava o peso do menino, indicou uma médica pediatra em Mossoró. A especialista, então, orientou os pais que procurassem a geneticista Mara Ione Ferreira da Costa, em Natal. Na clinica, foi só bater o olho em Nathan e a médica logo soube do que se tratava. Chamou os pais num canto, pegou um livro na estante, folheou algumas fotos e disse: “seu filho tem a síndrome da progéria”.
Do G1 RN

Bebê nasce com órgãos expostos; mãe faz apelo nas redes sociais

Andreza Raclene faz apelo nas redes sociais para conseguir cirurgia para o bebê (Foto: Reprodução/Facebook de Andreza Raclene)Andreza Raclene faz apelo nas redes sociais
para conseguir cirurgia para o bebê
(Foto: Reprodução/Facebook de Andreza Raclene)
A mãe de um bebê recém-nascido está usando as redes sociais para pedir uma cirurgia para o filho, que aguarda há 11 dias pelo procedimento na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte. O bebê nasceu com os órgãos expostos. Segundo Andreza Raclene, que tem 18 anos, o filho dela foi diagnosticado com meningomielocele sacral - uma má formação congênita que se caracteriza por um fechamento incompleto do tubo neural, tecido que dá origem a coluna vertebral; além de onfalocele, outro tipo de má formação que atinge a parede abdominal e deixa os órgãos internos expostos. Os dois problemas causaram ainda uma hidrocefalia - acúmulo de líquido na cavidade craniana. "Por causa da abertura no corpo e posição dos órgãos, ainda não foi possível saber o sexo do bebê", disse a mãe.
A Secretaria Estadual de Saúde informou aoG1, por meio de sua assessoria de imprensa, que já tomou conhecimento do caso e que a cirurgia será feita assim que possível.
Andreza conta que a criança deveria ter feito a cirurgia logo após o parto, no dia 15 deste mês, mas desde então o procedimento ainda não foi realizado. Ela contou que a criança foi diagnosticada com o problema ainda durante o pré-natal. "Fiz um ultra-som em Mossoró e lá foi diagnosticado esse problema. O médico me encaminhou para a maternidade Januário Cicco, em Natal, onde todo mês eu passava por uma consulta para acompanhar a gestação", explicou. Andreza é dona de casa e mora na cidade de Grossos, na região Oeste do estado.
A criança ficou 10 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) da Maternidade Escola Januário Cicco. Ele tem uma abertura na parte de baixo da coluna que está aberta desde então. "Só ontem (quarta-feira, dia 25) consegui a transferência dele para o Varela Santiago (hospital especializado em atendimento pediátrico). Apesar dos problemas ele estava bem, mas ontem teve uma piora e agora respira com a ajuda de aparelhos", disse. Andreza falou ainda que o médico sequer conseguiu descobrir o sexo da criança por causa da má formação. "Não deu para ver no ultra-som se é menino ou menina. Além disso, os órgãos estão dispostos de uma forma que não dá para saber se a criança tem um útero ou não", explicou.Já em Natal, Andreza foi informada pela equipe médica de que teria que realizar uma cesariana e que logo após o parto a criança passaria por uma cirurgia para corrigir as más formações. "Minha cesariana estava marcada para o dia 25 deste mês, mas tive um sangramento 10 dias antes e o parto precisou ser antecipado. A cirurgia estava prevista para o dia 25, assim que a criança nascesse, pois é um caso de alto risco. Contudo, já fazem 11 dias que meu filho nasceu e o procedimento ainda não foi realizado", lamentou.
De acordo com a mãe da criança, o sentimento é de preocupação. "Infelizmente não posso fazer nada. Tenho tentado ficar tranquila e confiar em Deus", disse.Andreza está em Natal, na casa de parentes, enquanto aguarda uma solução. "Estou com minha mãe na casa de um tio meu. O médico que recebeu meu filho disse que um cirurgião-pediatra ainda terá que fazer uma avaliação para definir quais cirurgias serão necessárias. Minha preocupação é grande porque ele piorou nos últimos dias", contou ela.
'Médica disse que o bebê iria nascer e morrer'

De acordo com a auxiliar de serviços gerais Adriely França, irmã de Andreza, a médica de plantão que atendeu a gestante disse que "a criança iria nascer e morrer".

"Chegamos no hospital no dia 14, porque os médicos que fizeram o pré-natal dela aqui em Natal disseram que, caso acontecesse qualquer coisa, ela deveria correr para cá. A médica que atendeu minha irmã virou para nós e disse que 'não sabia o que a gente estava fazendo no hospital, porque a criança iria nascer e morrer'. Depois disso, colocou a Andreza em uma cadeira no corredor. Nossa sorte foram as enfermeiras, que viram que o caso era de urgência e colocaram ela em um quarto para fazer o parto", disse a irmã.
Ainda segundo Adriely, o médico que atendeu Andreza pela manhã questionou o fato de o parto não ter sido realizado. "Demos sorte com o médico que atendeu ela pela manhã, pois nos tratou muito bem. Ele agilizou para que o parto fosse feito e reiterou que a cirurgia da criança deveria ser realizada logo em seguida", disse ela.
Ao chegarem no Hospital Infantil Varela Santiago, não havia nenhum requerimento de cirurgia enviado pela Maternidade Januário Cicco. "A maternidade não solicitou a cirurgia. O médico do hospital que nos atendeu disse que o bebê deveria ser operado logo, mas não havia requerimento", explicou afirmou Adriely.
A irmã disse também que o cirurgião já examinou a criança e agora a família aguarda pelo procedimento. "O médico agora vai definir qual procedimento será feito primeiro, pois o bebê deverá passar por mais de uma cirurgia. Minha irmã decidiu lutar pela vida do filho e temos esperanças de que ele vai viver", falou Adriely.
Do G1 RN

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Esse cachorro ensinando uma garotinha a engatinhar é a lição mais fofa do mundo!

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Essa garotinha não faz ideia do que fazer para conseguir engatinhar ainda. Vendo toda essa dificuldade, Buddy, o cachorro, decide ajudá-la ensinando como é que se faz! E essa aula é a coisa mais bonitinha que você verá!
Olha só:
"Eu consigo, eu consigo!”
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“Não, foca em mim, foca em mim!”
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Assista:
Do Animais Interessantes.

Amizades incomuns entre animais mostrando que a diferença não importa

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Confira lindas fotos de improváveis amizades entre animais, que mais uma vez, ensinam ao homem que as diferenças não importam na hora de se fazer amizades. Eles não ligam para cor, tamanho, se tem pelos ou penas, e nem mesmo para a ordem na cadeia alimentar! O que eles querem é ficar juntinhos daqueles que escolheram, apesar das diferenças, param serem seus amigos. Uma verdadeira lição para o bicho homem.
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Fonte: justsomething via Animais Interessantes

terça-feira, 24 de junho de 2014

Ótima notícia: A pequena Sara encontra dois possíveis doadores compatíveis

Os apais de Sara, Valmir e Denilsa, estão numa grande batalha em prol da saúde dela.
Os pais de Sara, Valmir e Denilsa, estão numa grande batalha em prol da saúde dela.
Na manhã desta terça-feira (24), Denilsa Dantas, mãe da pequena Sara Sâmela postou em seu Facebook uma notícia que enche de alegria o coração dos curraisnovenses. Sara vem numa grande batalha pela vida, a mesma encontra-se com Leucemia e precisava urgente de um doador compatível, algo difícil, haja vista que apenas um em cada cem mil doadores é compatível. No entanto, os pais de Sara não baixaram a cabeça e realizaram campanhas nas principais cidades do RN em busca de um doador.
Obrigadaaaaaaa senhor… Sara Sâmela conseguiu dois doadores, 100% compatíveis… Enfim, neste momento só tenho a agradecer!!! Depois mais detalhes, pois não tenho palavras pra descrever, só agradecerrrr…”, postou Denilsa em sua página no Facebook.
Em conversa com Valmir, o mesmo nos informou que agora é que a luta será grande. “Essa será minha missão daqui pra frente, incentivar as pessoas a doarem para salvar vidas. Estou indo agora a Arena das Dunas (jogo Itália e Uruguai) levando um cartaz e panfletos com uma foto de Sara para incentivar ainda mais a doação de medula óssea“, disse o mesmo ainda emocionado e agradecendo muito a Deus pelos possíveis doadores, um deles do Rio de Janeiro.

Do Blog Jean Souza

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Desmatamento da Amazônia cai 24% de agosto de 2013 a maio, diz Inpe

Desmatamento na Amazônia Legal
Compare números do Deter entre 2012/13 e 2013/14
Agosto 2012Agosto 2013Setembro 2012Setembro 2013Outubro 2012Outubro 2013Nov 2012Nov 2013Dez 2012Dez 2013Janeiro 2013Janeiro 2014Fevereiro 2013Fevereiro 2014Mar 2013Mar 2014Abril 2013Abril 2014Maio 2013Maio 20140200400600
Fonte: Inpe
O desmatamento da Amazônia Legal diminuiu 24% no período de 1º agosto de 2013 e 31 de maio de 2014 em comparação com mesmo período anterior, de agosto de 2012 a maio de 2013. A avaliação é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir do sistema Deter, que detecta desmates em tempo real com a ajuda de satélites.
Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (20), nos meses avaliados o bioma perdeu 1.771,86 km² de floresta, área maior que o tamanho da cidade de São Paulo.
O estado do Mato Grosso foi o que mais desmatou a floresta. No entanto, houve queda de 35% no comparativo relatado. De agosto de 2013 a maio de 2014 foram 717 km². Entre agosto de 2012 a maio deste ano tinham sido 1.095 km².

Em fevereiro deste ano, o Ministério do Meio Ambiente informou que o desmatamento na Amazônia tinha caído 19% de agosto de 2013 a janeiro de 2014 em comparação com mesmo período de 2012 ao ano passado. No total, tinham sido desmatados 2.337,81 km².

Os dados do Deter, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, servem para gerar alerta sobre as áreas devastadas. A Amazônia Legal compreende todos os estados da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão.

O sistema de alerta por satélite acompanha em tempo “quase real” as devastações, mas não representa os dados oficiais do governo federal. O índice oficial é pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes).
Problemas no Pará
O segundo estado brasileiro com maior índice de desmatamento foi o Pará, apontou o Deter. Foram 432 km² de agosto do ano passado a maio de 2014. Também houve queda de 23% da devastação. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a dificuldade de se conter o desmate é maior na região por causa da ação dos grileiros.

“No Pará a gente trava uma luta muito forte, muito importante para deter o desmatamento. Enfrentamos uma guerra inglória. Já que você não tem propriedade regularizada é muito rápido para ele (o grileiro) entrar e ocupar. Para se ver livre do Ibama, eles picotam o terreno para garantir o desmatamento”, afirmou o diretor de Proteção Ambiental do Instituto, Luciano de Meneses.

O problema, de acordo com o Ibama, também reflete no número de autos de infração em fiscalizações. É mais difícil de multar onde há menos proprietários regulares de terras. No Mato Grosso foram aplicadas 748 multas e, no total, cerca de R$ 508 milhões foram arrecadados de agosto de 2013 a maio deste ano. No Pará foram 673 infrações.

Nos estados de Roraima, Maranhão, Tocantins e Acre houve aumento da área desmatada nos períodos de agosto a maio no comparativo 2012/2013 e 2013/2014, apesar de terem hectares de devastação menores do que Mato Grosso e Pará.

Uma dificuldade para a pesquisa, segundo o Inpe, é a cobertura de nuvens na Amazônia maior em comparação com os anos anteriores. Em maio, por exemplo, a cobertura de nuvens impediu a observação de 51% da Amazônia. O possível motivo seria o fenômeno climático do El Niño.

Natalia Godoy / Do G1, em Brasília

Homem acelerou em mil vezes a taxa de extinção de espécies, diz estudo

Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)
Mapa mostra distribuição de espécies de aves ameaçadas de extinção nas Américas, com grandes concentração nas florestas costeiras do Brasil e no Norte dos Andes (Foto: Divulgação/Clinton Jenkins/Science)
Um novo estudo publicado nesta sexta-feira (30) na edição impressa da revista “Science” afirma que as ação humana acelerou em mil vezes a taxa de extinção das espécies de plantas e animais do planeta, em comparação com a taxa natural.
Os dados levantados pelo biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke, dos Estados Unidos, apontam que antes dos humanos, o ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por ano. Atualmente, essas cifras são de 100 a cada 1.000 por ano.
Apesar dos números alarmantes, o investigador afirma que está otimista porque novas tecnologias permitem aos ambientalistas intensificar esforços para manter a biodiversidade.
O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/Wikimedia Commons)O dodó, tipo de ave que foi extinto da natureza
devido à ação humana (Foto: Jacob Hoefnagel/
Wikimedia Commons)
Entre eles está a criação de um mapa, desenvolvido pelo cientista Clinton Jenkins, do Instituto de Pesquisas Ecológicas, localizado no Brasil, que mostra onde as espécies mais vulneráveis vivem.
O método ajuda a definir prioridades de conservação desses locais e, desta forma, evitar o desaparecimento de animais ou plantas.
Historicamente, a Terra passou por cinco grandes extinções, que aniquilaram mais da metade da vida do planeta.
Atualmente, há um debate entre os cientistas que se perguntam se a humanidade será a causadora da próxima destruição massiva de espécies.
No entanto, já está na “conta de culpa” do ser humano o desaparecimento do pássaro Dodó (Raphus cucullatus), do lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) e do lobo-das-Malvinas (Dusicyon australis).
Do G1
Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)
Lobo-da-Tasmânia empalhado em museu; último exemplar morreu em 1936 (Foto: Divulgação/Museu Ulster)

Martím-pescador-pigmeu-Oriental (Ceyx erithaca)

Biologia-Vida | Photo: Dhanatas Thovanich


Photo: Sudheendr Bhat
Photo: kaybsteve
 Martím-pescador-pigmeu-Oriental (Ceyx erithaca) encontrado na Ásia. É considerado uma das aves coloridas mais belas do mundo; são muito tímidos e dificilmente avistados. O nome científico foi baseado em uma lenda grega, em que os deuses  transformaram Alcíones a filha de Éolo, o mestre dos ventos, e seu marido Ceix filho de Eósforo, a Estrela-d'Alva, em pássaros coloridos. 
Photo: Dhanatas Thovanich
Photo: Marie-Louise Ng
Sources: IBC Bird collection  / The Guardian 
Sobre a lenda / About the legend via Biologia-Vida