terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mudanças climáticas podem causar extinção de até 12% das espécies de anfíbios até 2050


As mudanças climáticas previstas para ocorrer na Mata Atlântica nas próximas décadas poderão diminuir sensivelmente o número de espécies e o tamanho das populações de anfíbios existentes. A previsão é de um grupo de pesquisadores do Laboratório de Biogeografia da Conservação da Universidade Federal de Goiás (UFG).

De acordo com Rafael Loyola, coordenador do laboratório e um dos autores do estudo, há 431 espécies de anfíbios na Mata Atlântica - bioma que detém 18% de todas as espécies desses animais na América do Sul. Por meio de seis diferentes modelos de distribuição, pelos quais se associa a presença de uma determinada espécie a um conjunto de variáveis ambientais, tais como a média anual de temperatura e de precipitação, os pesquisadores estimaram como essas espécies de anfíbios estão distribuídas hoje pelas unidades de conservação na Mata Atlântica.

Com base em quatro simulações climáticas distintas para a América do Sul até 2050, utilizadas no 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os pesquisadores estimaram em quais áreas de proteção da Mata Atlântica essas espécies de anfíbios estarão localizadas, levando em conta o tamanho, a forma e a posição geográfica das reservas florestais e as habilidades de dispersão dos animais em raios de 50, 100 e 200 quilômetros ao longo de 30 anos.

Segundo reportagem da Agência Fapesp, as projeções indicaram que os locais climaticamente adequados para a sobrevivência de anfíbios na Mata Atlântica deverão diminuir até 2050. Por isso, até 12% das espécies de anfíbios, localizados principalmente nas porções norte e sudoeste do bioma, deverão entrar em extinção e 88% terão retração da população.

"Isso quer dizer que esses 12% de espécies de anfíbios sofrerão uma contração na população de tal ordem que desaparecerão do bioma. Não são espécies que sairão da Mata Atlântica em direção ao Cerrado ou à Caatinga. Elas realmente podem desaparecer", ressaltou Loyola.

O coordenador explicou que com essa mudança, "em algumas áreas de proteção da Mata Atlântica a diversidade filogenética dos anfíbios poderá aumentar em razão da extinção de espécies muito recentes, o que fará com que espécies basais aumentem sua distribuição pelo bioma". Em outro estudo, os pesquisadores avaliaram se as mudanças climáticas também poderiam alterar a relação evolutiva entre espécies de anfíbios que ocorrem no bioma a fim de verificar se esses animais responderiam às alterações como clados - grupos que partilham um ancestral comum exclusivo - ou como espécies isoladas.

Os resultados apontaram que grupos mais antigos (basais) de espécies de anfíbios, como as cecílias ou cobras-cegas, do grupo Gymnophiona, e o sapo-aru, da família Pipidae, poderão ser afetados positivamente pelas mudanças climáticas e deverão ampliar suas distribuições geográficas pela Mata Atlântica. Já os grupos mais recentes (derivados) de anfíbios, como as pererecas de vidro, da família Centrolenidae, e outras espécies de pererecas, deverão ser severamente impactados e sua distribuição geográfica pelo bioma poderá ser reduzida em até 90%.

Com informações da Agência Fapesp

Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo, aumentando incidência de câncer

Imagem: Reprodução/Paraná Online
Especialista indica que pelo menos 30% de 20 alimentos analisados não poderiam estar na mesa do brasileiro

Os indicadores que apontam o pujante agronegócio como a galinha dos ovos de ouro da economia não incluem um dado relevante para a saúde: o Brasil é maior importador de agrotóxicos do planeta. Consome pelo menos 14 tipos de venenos proibidos no mundo, dos quais quatro, pelos riscos à saúde humana, foram banidos no ano passado, embora pesquisadores suspeitem que ainda estejam em uso na agricultura.

Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota per capita de 5 litros por habitante e movimento de cerca de R$ 8 bilhões no ascendente mercado dos venenos.

Dos agrotóxicos banidos, pelo menos um, o Endosulfan, prejudicial aos sistemas reprodutivo e endócrino, aparece em 44% das 62 amostras de leite materno analisadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) no município de Lucas do Rio Verde, cidade que vive o paradoxo de ícone do agronegócio e campeã nacional das contaminações por agrotóxicos. Lá se despeja anualmente, em média, 136 litros de venenos por habitante.

Na pesquisa coordenada pelo médico professor da UFMT Wanderlei Pignati, os agrotóxicos aparecem em todas as 62 amostras do leite materno de mães que pariram entre 2007 e 2010, onde se destacam, além do Endosulfan, outros dois venenos ainda não banidos, o Deltametrina, com 37%, e o DDE, versão modificada do potente DDT, com 100% dos casos. Em Lucas do Rio Verde, aparecem ainda pelo menos outros três produtos banidos, o Paraquat, que provocou um surto de intoxicação aguda em crianças e idosos na cidade, em 2007, o Metamidofóis, e o Glifosato, este, presente em 70 das 79 amostras de sangue e urina de professores da área rural junto com outro veneno ainda não proibido, o Piretroides.

Na lista dos proibidos em outros países estão ainda em uso no Brasil estão o Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.

Chuva de lixo tóxico

“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, diz a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. Conforme aponta a pesquisa feita em Lucas do Rio Verde, os agrotóxicos cancerígenos aparecem no corpo humano pela ingestão de água, pelo ar, pelo manuseio dos produtos e até pelos alimentos contaminados.

Venenos como o Glifosato são despejados por pulverização aérea ou com o uso de trator, contaminam solo, lençóis freáticos, hortas, áreas urbanas e depois sobem para atmosfera. Com as precipitações pluviométricas, retornam em forma de “chuva de agrotóxico”, fenômeno que ocorre em todas as regiões agrícolas mato-grossenses estudadas. Os efeitos no organismo humano são confirmados por pesquisas também em outros municípios e regiões do país.

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a pesquisadora do Inca, mostrou níveis fortes de contaminação em produtos como o arroz, alface, mamão, pepino, uva e pimentão, este, o vilão, em 90% das amostras coletadas. Mas estão também em praticamente toda a cadeia alimentar, como soja, leite e carne, que ainda não foram incluídas nas análises.

O professor Pignati diz que os resultados preliminares apontam que pelo menos 30% dos 20 alimentos até agora analisados não poderiam sequer estar na mesa do brasileiro. Experiências de laboratórios feitas em animais demonstram que os agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos são associados ao câncer e a outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratórios, renais e má formação genética.

Câncer em alta

A pesquisadora do Inca lembra que os agrotóxicos podem não ser o vilão, mas fazem parte do conjunto de fatores que implicam no aumento de câncer no Brasil cuja estimativa, que era de 518 mil novos casos no período 2012/2013, foi elevada para 576 mil casos em 2014 e 2015. Entre os tipos de câncer, os mais suscetíveis aos efeitos de agrotóxicos no sistema hormonal são os de mama e de próstata. No mesmo período, segundo Márcia, o Inca avaliou que o câncer de mama aumentou de 52.680 casos para 57.129.

Na mesma pesquisa sobre o leite materno, a equipe de Pignati chegou a um dado alarmante, discrepante de qualquer padrão: num espaço de dez anos, os casos de câncer por 10 mil habitantes, em Lucas do Rio Verde, saltaram de três para 40. Os problemas de malformação por mil nascidos saltaram de cinco para 20. Os dados, naturalmente, reforçam as suspeitas sobre o papel dos agrotóxicos.

Pingati afirma que os grandes produtores desdenham da proibição dos venenos aqui usados largamente, com uma irresponsável ironia: “Eles dizem que não exportam seus produtos para a União Europeia ou Estados Unidos, e sim para mercados africanos e asiáticos.”

Apesar dos resultados alarmantes das pesquisas em Lucas do Rio Verde, o governo mato-grossense deu um passo atrás na prevenção, flexibilizando por decreto, no ano passado, a legislação que limitava a pulverização por trator a 300 metros de rios, nascentes, córregos e residências. “O novo decreto é um retrocesso. O limite agora é de 90 metros”, lamenta o professor.

“Não há um único brasileiro que não esteja consumindo agrotóxico. Viramos mercado de escoamento do veneno recusado pelo resto do mundo”, diz o médico Guilherme Franco Netto, assessor de saúde ambiental da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Na sexta-feira, diante da probabilidade de agravamento do cenário com o afrouxamento legal, a Fiocruz emitiu um documento chamado de “carta aberta”, em que convoca outras instituições de pesquisa e os movimentos sociais do campo ligados à agricultura familiar para uma ofensiva contra o poder (econômico e político) do agronegócio e seu forte lobby em toda a estrutura do governo federal.

Reação da Ciência

A primeira trincheira dessa batalha mira justamente o Palácio do Planalto e um decreto assinado, no final do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff. Regulamentado por portaria, a medida é inspirada numa lei específica e dá exclusividade ao Ministério da Agricultura _ histórico reduto da influente bancada ruralista no Congresso _ para declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária diante do surgimento de doenças ou pragas que possam afetar a agropecuária e sua economia.

Essa decisão, até então era tripartite, com a participação do Ministério da Saúde, através da Anvisa, e do Ministério do Meio Ambiente, pelo Ibama. O decreto foi publicado em 28 de outubro. Três dias depois, o Ministério da Agricultura editou portaria declarando estado de emergência diante do surgimento de uma lagarta nas plantações, a Helicoverpa armigera, permitindo, então, para o combate, a importação de Benzoato de Emamectina, agrotóxico que a multinacional Syngenta havia tentado, sem sucesso, registrar em 2007, mas que foi proibido pela Anvisa por conter substâncias tóxicas ao sistema neurológico.

Na carta, assinada por todo o conselho deliberativo, a Fiocruz denuncia “a tendência de supressão da função reguladora do Estado”, a pressão dos conglomerados que produzem os agroquímicos, alerta para os inequívocos “riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos” e diz que com prerrogativa exclusiva à Agricultura, a população está desprotegida.

A entidade denunciou também os constantes ataques diretos dos representantes do agronegócio às instituições e seus pesquisadores, mas afirma que com continuará zelando pela prevenção e proteção da saúde da população. A entidade pede a “revogação imediata” da lei e do decreto presidencial e, depois de colocar-se à disposição do governo para discutir um marco regulatório para os agrotóxicos, fez um alerta dramático:

“A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.”

Para colocar um contraponto às alegações da bancada ruralista no Congresso, que foca seu lobby sob o argumento de que não há nexo comprovado de contaminação humana pelo uso de veneno nos alimentos e no ambiente, a Fiocruz anunciou, em entrevista ao iG, a criação de um grupo de trabalho que, ao longo dos próximos dois anos e meio, deverá desenvolver a mais profunda pesquisa já realizada no país sobre os efeitos dos agrotóxicos – e de suas inseparáveis parceiras, as sementes transgênicas – na saúde pública.

O cenário que se desenha no coração do poder, em Brasília, deve ampliar o abismo entre os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, de um lado, e da Saúde, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, de outro. Reflexo da heterogênea coalizão de governo, esta será também uma guerra ideológica em torno do modelo agropecuário. “Não se trata de esquerdismo desvairado e nem de implicância com o agronegócio. Defendemos sua importância para o país, mas não podemos apenas assistir à expansão aguda do consumo de agrotóxicos e seus riscos com a exponencial curva ascendente nos últimos seis anos”, diz Guilherme Franco Netto. A queda de braços é, na verdade, para reduzir danos do modelo agrícola de exportação e aumentar o plantio sem agrotóxicos.

Caso de Polícia

“A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos. A saúde e o ambiente perderam suas prerrogativas”, afirma o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Até novembro de 2012, durante 11 anos, ele foi o organizador gerente de toxicologia da Anvisa, setor responsável por analisar e validar os agrotóxicos que podem ser usados no mercado.

Meirelles foi exonerado uma semana depois de denunciar complexas falcatruas, com fraude, falsificação e suspeitas de corrupção em processos para liberação de seis agrotóxicos. Num deles, um funcionário do mesmo setor, afastado por ele no mesmo instante em que o caso foi comunicado ao Ministério Público Federal, chegou a falsificar sua assinatura.

“Meirelles tinha a função de banir os agrotóxicos nocivos à saúde e acabou sendo banido do setor de toxicologia”, diz sua colega do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello. A denúncia resultou em dois inquéritos, um na Polícia Federal, que apura suposto favorecimento a empresas e suspeitas de corrupção, e outro cível, no MPF. Nesse, uma das linhas a serem esclarecidas são as razões que levaram o órgão a afastar Meirelles.

As investigações estão longe de terminar, mas forçaram já a Anvisa – pressionada pelas suspeitas –, a executar a maior devassa já feita em seu setor de toxicologia, passando um pente fino em 796 processos de liberação avaliados desde 2008. A PF e o MPF, por sua vez, estão debruçados no órgão regulador que funciona como o coração do agronegócio e do mercado de venenos.

Vasconcelo Quadros
iG São Paulo

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Você é daqueles que acha que em tudo tem Photoshop?

Você é daqueles que acha que em tudo tem Photoshop? Então seu cérebro vai derreter depois de saber que não existe edição nessas 20 imagens que você verá agora.


- Essa é apenas uma foto tirada no momento perfeito.

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2- Não, aqui também não existe milagre. É apenas outra pessoa praticando a arte das fotos perfeitas.

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3- O que parece uma montagem é um mágico alemão que faz acrobacias nas ruas como essa.

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4- Não há erro humano, nem mesmo mal uso de Photoshop, aqui são trilhos de trem que foram torcidos após um terremoto na Nova Zelândia.

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5- Esse barco foi projetado para realmente se sustentar assim! 

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6- Esse esqueleto de lava não é uma tentativa de assombrar ninguém com uso de Photoshop.

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7- Não, eles não são gigantes! Apenas estão sentados numa montanha onde o chão se mescla perfeitamente com o de alguns metros abaixo.

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8- Você não está bêbado. Essa construção realmente existe ...

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9- Apenas uma onda na maré alta com muitas algas visíveis

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10- Isso não é uma montagem terrível de uma pizza com um fundo de espaço. Alguém realmente enviou pizza para o espaço!

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11- Esse é um gato chamado Venus que possui uma rara coloração quimera.

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12- Essa é uma arte de Neil Dawson na Nova Zelândia

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13- Você não está vendo um buraco negro e sim uma arte numa casa que estava marcada para ser demolida

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14- O que parece um mapa de Minecraft é apenas o resultado do encontro de ondas em direções opostas.

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15- Isso não é uma ginasta sem cabeça! Ela está apenas com sua cabeça inclinada para trás.

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16- Essa é uma propaganda genial de um creme dental que – faz dentes fortes

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17- Isso é uma ilusão de ótica criada por Felice Varin.

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18- Esta é a Barbie Humana que ficou assim depois de algumas cirurgias. A única edição aqui foi a cirurgia plástica :P

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19- Essa imagem não é uma montagem sem noção de um avião na estrada! É apenas uma foto de um avião pousando no aeroporto de Leipzig, Alemanha, que cruza a rodovia.

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20- Isso não é uma colagem com 4 fotos! É apenas um ambiente com pintura e disposição de objetos milimetricamente calculados.

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Do Tudo Interessante

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Garota descobre algo inesperado em sua nova planta

A usuária miss_beat, do reddit, ganhou um vaso de planta do seu namorado, mas ela nunca podia imaginar que havia algo escondido ali. Tratava-se de uma lagarta, e caiu como uma luva, pois a garota mora em um apartamento que não permite animais, e ela sempre quis um para cuidar. Então adotou o inseto e acompanhou sua bonita transformação:

Ao encontrar essa coisinha em seu presente, a garota não conseguiu se livrar dela.

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A lagarta tinha cerca de meia polegada quando foi encontrada. Ela a chamou de John.

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John a cumprimentou enquanto almoçava.

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Ela disse que não fazia ideia de que lagartas trocavam de pele, então a surpresa foi enorme quando viu o rosto de John cair!

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Quanto mais crescia, suas cores ficavam mais vivas.

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Era hora de deixar John dormir.

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Para vê-lo logo depois do seu descanso…

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Essa foto incrível foi tirada antes de John acordar...

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Então John se transformou numa bonita borboleta!

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Ele pousava na garota por horas, e ela o deu tempo suficiente para se acostumar com seu novo corpo antes de deixá-lo livre para explorar o mundo…

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O maior presente, talvez não tenha sido o vaso em si, mas a experiência enriquecedora de ver a natureza em ação em uma de suas representações mais belas!
Do Tudo Interessante

Barragem Passagem das Traíras aumenta sua capacidade de armazenamento

Barragem Passagem das Traíras recebendo as águas das últimas chuvas
As chuvas registradas nos últimos dias na Região Seridó fez a Barragem Passagem das Traíras, responsável por abastecer os municípios de Jardim do Seridó, São José do Seridó e a Zona Norte de Caicó elevar sua capacidade em mais 40 centímetros, beneficiando principalmente Jardim do Seridó, onde a CAERN adotou o sistema de abastecimento em rodízio, para garantir que a água chegue para toda a população.
O abastecimento d’água em Jardim do Seridó, que está sendo feito de forma racionada e sob ameaça de colapso total até o final deste mês ou início de março, pode mudar de cenário até o final desta semana. Assim acontece também em São José do Seridó, que permanece em colapso, mas a expectativa de mais chuvas pode reverter o quatro até a próxima semana.
Com 12,5 mil habitantes, 2.300 morando na Zona Rural numa área territorial de 368,6 quilômetros quadrados, Jardim do Seridó enfrenta uma situação semelhante à de 1993, considerada a grande seca do final do milênio no sertão potiguar.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), que faz o monitoramento climático no Rio Grande do Norte, para ser considerado normal o inverno, o volume de água deve ficar acima dos 400 milímetros em Jardim do Seridó. Em 2013 choveu apenas 226 milímetros no município; em 2012, menos ainda, 200 milímetros.
METEOROLOGIA
Chuvas acumuladas em Jardim do Seridó:
ANO      (mm)
2008     768
2009     746
2010     772
2011     579
2012     200
2013     226
Do Blog A fonte

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Cardume de sardinhas rodeia mergulhador formando um coração

Centenas de milhares de peixes criaram uma imagem romântica na costa da Moalboal, nas Filipinas, e a imagem foi capturada pelo fotógrafo Salvador Lao.As sardinhas formaram um cardume em forma de coração para impressionar um mergulhador atordoado.
O fotógrafo Salvador Lao, de 37 anos, disse: "É muito raro ver um cardume de sardinhas tão grande”.
O formato, considerado inusitado, pode ser parte de um fenômeno simples chamado pareidolia, onde o cérebro humano tenta dar razão conhecida para formatos de coisas .
Do Jornal Ciência

A menor adolescente britânica tem 15 anos.

Com apenas 80 centímetros de altura, Geórgia é menor do que a média de uma criança com dois anos de idade, e acredita-se que ela é a menor adolescente do Reino Unido.Ela possui uma displasia esquelética, que faz seus ossos pararem de crescer prematuramente e nunca vai atingir uma altura maior. E apesar da dor que esta condição gera, Geórgia continua a sendo incrivelmente otimista e alegre.
Com o riso contagiante, ela diz: "O meu baile de formatura escolar está chegando e eu e os amigos temos uma limusine. Eu mal posso esperar. Eu consegui achar o vestido de baile perfeito. Desta vez, é uma vantagem ser pequena. Todas as minhas amigas estão brigando por vestidos, mas ninguém vai ter o mesmo que eu". No entanto, com os pés tão pequenos, usar saltos altos tem de permanecer apenas como um sonho para a Geórgia.
Entretanto, enquanto ela é carinhosamente otimista, Geórgia e seus pais, Andrea e Simon, enfrentaram muitos problemas nos últimos 15 anos. Sua condição exata é tão rara que nunca foi oficialmente diagnosticada. Andrea explica: "Seus raios-X foram enviados para médicos de todo o mundo, mas ninguém foi capaz de associar essa situação a uma doença".
Tem sido uma viagem longa e difícil para a família. Primeiramente, eles sabiam que algo estava errado logo depois que Geórgia nasceu, quando ela começou a perder peso por não conseguia manter o alimento no estômago. Andrea diz: "Foi muito assustador. Eu tinha apenas 21 anos e era o nosso primeiro bebê e eu não sabia o que estava errado. Ela estava constantemente em fase de testes e biópsias e passou os três primeiros anos de sua vida no hospital". Geórgia foi finalmente diagnosticada com uma condição intestinal chamada enteropatia e ela teve de ser alimentada por uma sonda nos primeiros 10 anos de sua vida.
Foi só quando a Geórgia tinha três anos e começou as idas a pré-escola que sua mãe percebeu como ela era muito menor do que os outros. E chamou mais a atenção ainda quando Geórgia tinha começado a andar e parecia estar com dores terríveis. Andrea afirma que "eles fizeram todos os tipos de exames, e em seguida, nos disseram que seus ossos foram prematuramente fundidos e ela nunca iria crescer além daquilo”.
Quando começou a escola, Andrea ficou preocupada sobre como Geórgia se sairia ao lado de outras crianças de sua idade. "Ela ainda não se destacava muito, porque havia alguns outros pequeninos. Mas, mesmo assim, as pessoas ficavam olhando e notei que outras mães cutucavam umas as outras. Lembro-me de pensar se aquilo seria sempre assim".
Entretanto, a vida da família agora é muito diferente de seus receios iniciais, especialmente quando os médicos disseram que a expectativa de vida de Geórgia não seria mais do que 14 anos. Agora, eles acreditam que ela deve viver uma vida normal.
Geórgia, agora uma adolescente confiante, é conhecida por seus amigos como "Lil G" e a chave para ser feliz é simples. "Eu simplesmente esqueço que sou pequena e me vejo igual a todos os outros", diz ela. "Eu não sei nada de diferente. Eu sempre fui pequena. Quando eu comecei a escola, eu não percebi que era diferente, foi só quando eu fiquei um pouco mais velha que eu percebi”.
Durante dois anos, Geórgia foi confinada a uma cadeira de rodas elétrica depois que a agonia da caminhada tornou-se insuportável. "Ela tem dores constantes e tem sido a morfina e outras drogas que aliviaram a situação por dois anos", diz Andrea. "Mas ela coloca esse sorriso lindo todos os dias no rosto e todos a admiram muito".
Sua família está atualmente tentando levantar R$ 72 mil para uma cadeira de rodas “Snapdragon state-of-the-art” que irá dar-lhe mais liberdade. Entretanto, Andrea não tem certeza se Geórgia vai ser capaz de viver de forma totalmente independente.
A família recentemente se mudou para uma casa adaptada e Geórgia tem seu próprio banheiro, dois conjuntos de guarda-roupas de casal e uma sala de estar completa, com TV de tela plana. As únicas pistas sobre seu tamanho são a cama de criança e as linhas de sapatos minúsculos em um lugar de destaque no seu guarda-roupa.
Geórgia se recusa a sentir pena de si mesma ou se diminuir. "Eu posso ser pequena, mas eu não vou deixar que isso me impeça de fazer qualquer coisa que eu queira fazer”.
Colin Bruce, consultor cirurgião ortopédico, no Alder Hey, hospital de Liverpool, diz: "Geórgia é uma jovem muito corajosa e uma pessoa maravilhosa. Seu tratamento está progredindo e nossa equipe está fazendo todo o possível para ajudar a ela e sua família".
Do Jornal Ciência

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Santuário leva vaca cega do Canadá aos EUA para juntá-la a companheira

Em foto de 5 de fevereiro, as vacas Tricia (esquerda) e Sweety fazem amizade no Farm Sanctuary, em Watkins Glen, estado de Nova York (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)
Em foto de 5 de fevereiro, as vacas Tricia (esquerda) e Sweety fazem amizade no Farm Sanctuary, em Watkins Glen, estado de Nova York (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)
Dois santuários voltados para animais de fazenda idosos - um do Canadá e outro dos Estados Unidos - organizaram uma operação que envolveu o cruzamento da fronteira entre os países para reunir duas vacas que estavam na mesma situação: idosas, cegas e solitárias.
Elas viviam a uma distância de cerca de 565 quilômetros uma da outra e foi preciso que seus cuidadores trabalhassem por quase um mês para reunir os bovinos.
Tudo começou quando Sweety, uma vaca canadense de 8 anos, cega e com uma infecção na pata, foi resgatada do abatedouro por um santuário de cavalos em Ontário, no Canadá. Funcionários da organização, chamada Refuge RR, espalharam a notícia para a pequena legião de pessoas dedicadas a salvar animais de fazenda idosos de que ela precisava de um lar permanente.
Farm Sanctuary, localizado no estado de Nova York, seria o local ideal para Sweety viver. Lá também vivia uma uma vaca de 12 anos, chamada Tricia, que parecia solitária e ansiosa, depois de ter perdido uma companheira por câncer, há alguns anos. Os bovinos são animais de rebanho e ela era o único animal no abrigo sem um parceiro.
Vacas foram reunidas por estarem em situação semelhante (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)Vacas foram reunidas por estarem em situação
semelhante (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)
"Foi emocionante pensar que, ao dar a Sweety uma nova vida, nós podemos também dar a Tricia outra chance de curtir sua vida", disse Susie Coston, diretora nacional de abrigo para o santuário. Tricia, que nasceu cega, vive noFarm Sanctuary desde 2008, quando foi salva do abate.
Depois de muita burocracia e exames médicos, Sweety finalmente foi pega em um hospital veterinário na cidade de Lachute, em Quebec, no Canadá, em 4 de fevereiro para a viagem que a levaria para os EUA.
Ela chegou tarde da noite em seu destino e teve que ser agasalhada com um casaco porque, até então, ela só vivera em celeiros e seu pelo não era grosso o suficiente para aguentar o frio. As duas vacas mugiram uma para a outra de currais separados até que elas foram unidas, no dia seguinte.
Nariz com nariz, Sweety, alta e ossuda, esbarrou em Tricia, mais baixa e encorpada. Elas se acariciaram e não demorou para que se tornassem "melhores amigas". A porta-voz do abrigo, Meredith Turner, brincou ao dizer que elas se tornaram "BFF", sigla em inglês para "best friends forever" (melhores amigas para sempre). No caso de Sweety e Tricia, porém, a sigla designa "bovine friends forever" (amigas bovinas para sempre).
Sweety ainda esbarra nas coisas, mas Tricia a guia para evitar os obstáculos. Elas comem e andam juntas. Para Turner, o amor pode ser cego, mas para os trabalhadores dos abrigos, foi uma questão de ver para crer.
Da Associated Press via G1
    Vacas Tricia (esquerda) e Sweety fizeram amizade assim que se conheceram. (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)
    Vacas Tricia (esquerda) e Sweety fizeram amizade assim que se conheceram. (Foto: AP Photo/Farm Sanctuary)
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Aliens? Geneticista afirma que crânios encontrados no Peru não têm DNA humano

Geneticista afirma que crânios encontrados no Peru não têm DNA humano
Foto: Reprodução/Wikipedia
Recentemente, uma série de crânios estranhos foram encontrados no Peru e a notícia mais intrigante é que o DNA dos crânios não tem nenhuma relação com o DNA humano. A informação foi revelada pelo diretor assistente do Museu Paracas, Brien Foerster, e tem dado o que falar - pode significar que a ciência está perto de ter uma prova da existência de uma espécie inteiramente nova, que alguns diriam se tratar de uma espécie alienígena.

Foto: Reprodução/Ciamar Studio
O DNA é diferente de qualquer ser humano ou ainda de qualquer criatura conhecida na face da Terra. A análise dos crânios foi feita por um geneticista que não teve a identidade revelada. O cientista vai se manter no anonimato até realizar mais testes que comprovem o primeiro resultado.

 A artista Marcia K. Moore usou programas específicos para criar representações tridimensionais de como poderiam ter sido os donos dos crânios encontrados no Peru. Mais de 300 crânios foram encontrados em 1929 em uma vala comum perto da costa do sul do Peru.
Foto: Reprodução/Ciamar Studio
Durante anos, os crânios alongados eram consideradas anomalias propositais, como era parte da cultura de algumas tribos. Entretanto, médicos afirmam que, embora o crânio possa ser deformado, os tamanhos permanecem os mesmos. No caso dos crânios encontrados no Peru, isso não acontece, pois eles são muito maiores.
Os próximos testes podem revelar que tudo não passou de um engano e que os crânios pertenceram a humanos. Mas, se os resultados iniciais forem confirmados, os crânios então não têm ligação com nenhuma espécie terrestre. E então de onde será que eles vieram?
 
Do R7

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Arquivo de fotógrafo da Primeira Guerra fica disponível na web

Imagem digitalizada do arquivo de Costică Acsinte (Foto: Costică Acsinte Archive)
Imagem digitalizada do arquivo de Costică Acsinte (Foto: Costică Acsinte Archive)
Um arquivo de mais de 5 mil negativos de um fotógrafo romeno começa a ser revelado e está disponível desde novembro de 2013 para consulta livre em uma página do Flickr. Costică Acsinte, nascido em 1897, foi o fotógrafo oficial do exército da Romênia durante a Primeira Guerra.
Com o fim da guerra ele passou a se dedicar à fotografia comercial e montou um estúdio em Slobozia, cerca de 80 km a leste da capital Bucareste. Os milhares de rostos retratados após 1920 começam a aparecer com a digitalização do arquivo pelo Ialomița County Museum.
Por duas décadas depois da guerra, ele era provavelmente o único fotógrafo profissional na região e continuou trabalhando até sua morte em 1984, construído um arquivo que contém mais de 5 mil negativos em placa de vidro e centenas de cópias em papel.
"Qualquer um que precisava de uma imagem ia a seu estúdio", diz Cezar Popescu, responsável pela digitalização do arquivo de Acsinte sem apoio institucional ou do estado. Popescu, cujo pai havia trabalhado com o filho de Acsinte como fotógrafo, reconheceu o trabalho depois que um museu de história regional publicou alguns cartões postais a partir do arquivo.
O museu tinha adquirido o material da família de Acsinte poucos anos após sua morte. As fotos permaneceram praticamente intocadas até que Popescu finalmente convenceu o museu a deixá-lo digitalizá-las antes que elas se desintegrassem completamente.
"Peça por peça, espero adicionar o máximo de informações que puder", diz em uma entrevista à "Time", "mas neste momento a minha principal preocupação é fazer com que as placas sejam digitalizadas. A degradação é bastante rápida, dia após dia, eu noto uma rachadura na emulsão."
Poucos negativos têm datas ou legendas, a maioria não tem nenhuma pista que permita descobrir quem são os retratados. "Eu não sou o cara que pode dizer se o conteúdo das imagens é importante ou não. Para mim parece apenas uma pena perder algo tão insubstituível", acredita Popescu.
Fotografia de casal ao lado de seus animais (Foto: Costică Acsinte Archive)
Fotografia de casal ao lado de seus animais (Foto: Costică Acsinte Archive)
Imagem digitalizada do arquivo de Costică Acsinte (Foto: Costică Acsinte Archive )
Imagem digitalizada do arquivo de Costică Acsinte (Foto: Costică Acsinte Archive )

Do G1