sábado, 29 de setembro de 2012

Pais de crianças com doença rara lutam para conseguir tratamento

Carlos Eduardo e Ana Carolina sofrem de leucodistrofia metacromática - Goiânia (Foto: Arquivo pessoal)
Carlos Eduardo, de 4 anos, e Ana Carolina, de 2, têm leucodistrofia metacromática (Foto: Arquivo pessoal)

Sem diagnósticos positivos para o filho no Brasil, Ana Maria buscou ajuda em uma clínica em Lima, capital do Peru. A criança já realizou a primeira etapa do procedimento experimental e agora os pais querem concluir o tratamento.Uma família de Goiânia que tem dois filhos com leucodistrofia metacromática, uma rara doença degenerativa, luta para tratar da doença. Após conseguirem um bom resultado para a filha de 2 anos com um tratamento na Itália, Ana Maria Miranda Fernandes, 25 anos, e  Wesley Fernandes Pereira, 36 anos, buscam agora uma terapia alternativa para o filho mais velho, Carlos Eduardo, de 4 anos.

Desde os 2 anos, Carlos Eduardo não se movimenta. Atualmente, ele não fala e se alimentar por meio de uma sonda. A única esperança para controlar os sintomas da doença, que levam à morte, é um transplante de células-tronco retiradas da medula óssea, que, além de caro, não tem reconhecimento científico. “Mesmo se não der certo, pelo menos eu tentei”, disse ao G1 a mãe da criança.

A busca de ajuda no exterior também foi o caminho encontrado para a filha mais nova , Ana Carolina, quando ela tinha apenas 1 ano. Mas em condições bem diferentes. A menina faz parte de um programa que alia células-tronco à terapia gênica realizado no Instituto São Rafael, em Milão, na Itália.

Crianças com leucodistrofia metacromática em Goiânia (Foto: Gabriela Lima/G1)
Ao lado do irmão Carlos Eduardo, Ana Carolina
se mostra ativa (Foto: Gabriela Lima/G1)
Para o neurologista infantil Helio Van der Linden, que cuida das duas crianças em Goiânia, o caso de Ana Carolina é, até o momento, um sucesso. No entanto, o especialista desaconselhou a ida dos pais ao Peru. Em entrevista ao G1, ele explicou o motivo: “Todo tratamento que não tem respaldo no meio médico, em fase de pesquisas, de maneira alguma pode ser comercializado. Não se pode cobrar para a realização de um tipo de tratamento que ainda não se sabe sobre a sua eficácia e, sobretudo, segurança”.A família já viajou duas vezes com a criança ao país europeu, onde recebeu atenção especializada. Nesse caso, todas as despesas, incluindo passagens, hospedagem e alimentação, foram pagas pela unidade de saúde estrangeira.
Apesar do alerta do especialista, após o tratamento de Ana Carolina, os pais concentraram as forças em Carlos Eduardo. Mesmo sabendo que um resultado igual ao da menina não é possível para o filho mais velho, Ana Maria e Wesley iniciaram uma campanha para tentar conseguir o dinheiro da viagem.

O custo é alto, estimado em cerca de R$ 135 mil. Só pelo procedimento a família deveria desembolsar US$ 65 mil, divididos em duas parcelas de U$ 32.500, uma para cada uma das visitas necessárias para as aplicações de células-tronco. Fora os gastos com passagem, alimentação e hospedagem para os pais e a criança.

Com a ajuda de uma paróquia da capital, os pais conseguiram parte do dinheiro para irem para o país vizinho em junho deste ano, quando Carlos Eduardo fez a primeira etapa do tratamento. Agora, precisam de uma nova aplicação nos próximos três meses, e a família corre contra o tempo para conseguir arrecadar o dinheiro que ainda falta para a viagem.
"Temos R$ 22 mil e um carro para leiloar, que sobraram da primeira etapa da campanha, mas precisamos de mais", contabilizou o pai da criança.
Crianças com leucodistrofia metacromática em Goiânia (Foto: Arquivo pessoal)
Ana Carolina quando fez terapia gênica no hospital da Itália, em novembro de 2011 (Foto: Arquivo pessoal)

A família garante que Carlos Eduardo apresentou melhoras após a primeira aplicação. “Ele babava o tempo inteiro, agora não baba mais. Ele já consegue até engolir água e até mordeu meu dedo”, diz a mãe com empolgação.

Para o pai de Carlos, o filho está mais tranquilo. “Ele ficava muito nervoso, dava crises e chorava bastante”, relata. Por questões éticas, o neurologista infantil Helio Van der Linden não comenta o tratamento ao qual Carlos Eduardo foi submetido. Mas o médico se mostrou bastante otimista com os resultados obtidos por Ana Carolina no Instituto São Rafael.
Drama
Ana Maria conta que o filho era um bebê normal, mas começou a apresentar dificuldades de locomoção pouco antes de completar o segundo ano de vida. "Ele estava ruinzinho para andar e, quando fez 2 anos, perdeu todos os movimentos. Foi muito rápido. O médico pediu uma ressonância e, antes de sair o resultado, ele não andava mais", lembra a jovem.

Daí em diante, a família começou a vivenciar um drama. "Foi um baque tão grande quando o médico falou que era uma doença degenerativa e não tinha cura. Procurei três neurologistas e eles eram bem pessimistas, falavam que o meu filho ia morrer", relatou.
Carlos Eduardo com a mãe, em Goiás (Foto: Gabriela Lima/G1)
Carlos Eduardo sorri ao ouvir conversa da mãe
(Foto: Gabriela Lima/G1)
Mas os pais de Carlos Eduardo não desistiram. Pesquisando na internet, Ana Maria encontrou um caso semelhante ao do filho que estava sendo tratado no Peru. A possibilidade acendeu as esperanças, mas duas barreiras impediam a família de seguir em frente: o alto preço cobrado e a incerteza da idoneidade da clínica.Para o pai de Carlos, o primeiro anos o surgimento do problema foi o mais difícil. "Foi um período de muito sofrimento, meu filho não tinha acompanhamento médico e nenhuma expectativa positiva", relata.
O casal continuou a peregrinação em busca de um especialista que desse alguma esperança. Os pais de Carlos Eduardo chegaram, então, ao neuropediatra Hélio Van Der Linden Júnior, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia. Apesar de confirmar o diagnóstico dos outros especialistas, Van Der Linden alertou a família para outra questão importante: a filha menor provavelmente teria a mesma doença.
De acordo com o neurologista infantil, geralmente, após a leucodistrofia metacromática se apresentar em um filho do casal, o irmão mais novo também é acometido pela doença. O diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento.
Com a ajuda do médico, os pais conseguiram incluir a filha mais nova na terapia experimental realizada na Itália. A família viajou para a Europa em outubro de 2011.
No primeiro mês, Ana Carolina passou por uma bateria de exames. Havia sinais da doença nos nervos e uma ressonância magnética apontou uma mancha na cabeça da menina.
Em novembro, a menina passou por uma etapa de terapia gênica e ficou 48 dias internada. No mês de maio, a família voltou com Ana Carolina para a Itália. Ela passou por uma nova bateria de exames e, segundo os pais, tudo parecia bem. “Ela fez outra ressonância e a mancha na cabeça desapareceu”, conta a avó, a costureira Ivanilde Miranda Rocha, 47 anos, que acompanhou todo o processo.
Crianças com leucodistrofia metacromática em Goiânia (Foto: Arquivo pessoal)
Ana Carolina durante tratamento na Itália, em 2011
(Foto: Arquivo pessoal)
Carlos Eduardo não teve a mesma oportunidade. Quando os pais obtiveram o diagnóstico do problema, ele já havia perdido todos os movimentos.Na última semana, recebeu a visita de uma equipe médica italiana, que avaliou o estado da menina. Atualmente, Ana Carolina vive como uma criança normal. É sapeca, se comunica bem e corre por toda a casa.
“Esse tratamento foi tudo, porque, se não tivesse feito, agora ela estaria igual ao Carlos”, diz a mãe. A inclusão de Ana Carolina no programa do hospital italiano só foi possível porque a doença foi descoberta nos primeiros meses de vida da criança.


Esperança
Já se passaram nove meses desde que Ana Carolina se submeteu à terapia experimental na Itália. Até agora, ela não desenvolveu os sintomas clássicos e graves da doença. Continua andando, falando, correndo, com desempenho cognitivo normal para a sua idade.

Na atual idade dela, Carlos Eduardo já não andava mais. “Caso ela não tivesse sido submetida ao tratamento, já teria manifestado sinais clínicos da doença, da mesma forma como aconteceu com seu irmão. Contudo, ainda há um longo período de seguimento e realização de exames para que o tratamento seja considerado curativo de maneira definitiva”, disse o médico Van der Linden.
“Caso se confirme o sucesso que todos esperamos no caso da Ana Carolina, será sem dúvida uma janela de oportunidade que se abre para o tratamento de doenças genéticas e degenerativas. O uso de células-tronco e a terapia gênica são a esperança de milhões de pacientes”, explicou o neurologista.
Pioneirismo
O neurologista infantil Helio Van der Linden informou que o Instituto São Rafael, em Milão, tem desenvolvido uma linha de pesquisa baseada em terapia gênica nas doenças lisossomais, grupo que inclui boa parte das leucodistrofias. Este tratamento consiste no transplante, com a obtenção de células-tronco do tecido da medula óssea do próprio paciente, e a incorporação e integração do gene da enzima deficiente, a arisufatase A, através da utilização de um vetor viral. Esse vírus seria capaz de levar para dentro do núcleo das células-tronco obtidas o material genético capaz de produzir a enzima.

Carlos Eduardo e Ana Carolina sofrem de leucodistrofia metacromática - Goiânia (Foto: Arquivo pessoal)
Carlos Eduardo antes de apresentar os primeiros
sintomas da doença (Foto: Arquivo pessoal)

Doença
Após a reimplantação destas células no organismo do paciente, as células descendentes das enxertadas seriam capazes de migrar para região encefálica atingida, que passaria a estabilizar a evolução da doença e até reverter os danos em fases iniciais.

Este tratamento pioneiro está cadastrado como protocolo clínico de pesquisa, é experimental e altamente complexo. Não existem centros no Brasil que conduzam este tipo de pesquisa. “Como o grupo da Itália está recrutando pacientes das formas infantil tardia e juvenil precoce para tal tratamento, fizemos contato com a Dra. Alessandra Biffi, que aceitou a introdução da Ana Carolina no protocolo e o tratamento foi realizado”, explicou o médico.

A leucodistrofia metacromática é uma doença geneticamente determinada bastante rara que leva a uma destruição da mielina, um tipo de “encapamento” do nervo que permite que o estímulo se propague, explicou ao G1 o especialista em neurogenética Fernando Kok, do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP). A falta de produção da enzima conhecida como arilsulfatase A, segundo o médico, é a causa do mal que leva à perda da coordenação motora, da habilidade de andar, falar, ouvir, enxergar e interagir.
Estima-se que este tipo de leucodistrofia ocorra em 1 para cada 100 ou 200 mil nascimentos, sendo encontrado no mundo todo. Não há dados estatísticos brasileiros. Segundo Fernando Kok, ele é mais frequente quando os pais são de alguma forma aparentados.
Crianças com leucodistrofia metacromática em Goiânia (Foto: Gabriela Lima/G1)
Pais de Ana Carolina e Carlos Eduardo acreditam
em melhora dos filhos (Foto: Gabriela Lima/G1)
De acordo com Kok, existem estudos no país conduzidos com apoio de laboratórios farmacêuticos, de se realizar a infusão da enzima deficiente (arilsulfatase A) por meio de uma cânula inserida diretamente no cérebro. A expectativa é de que esta enzima seja capturada pelas células e, com isso, se conseguiria repor a enzima deficiente, evitando a instalação/progressão dos sintomas. No entanto, o especialista destaca que as pesquisas estão em fase "bastante inicial".O tratamento no Brasil que se mostrou mais efetivo contra leucodistrofia metacromática é o transplante de medula óssea. No entanto, deve ser realizado antes do aparecimento dos sintomas da doença. "Ele atenua o seu curso, mas não evita o aparecimento dos sintomas, especialmente nas formas de início precoce", explicou o especialista.
Sobre a busca de tratamentos oferecidos por clínicas no exterior, o neurogeneticista afirma que os procedimentos alternativos são realizados, na sua maior parte, em países que carecem de uma regulamentação. Segundo ele, o que é feito na China, no Peru, em Barbados e na Ucrânia não tem acompanhamento apropriado, aprovação por comissão de ética em pesquisa e validação científica.
"É muito importante que existam terapias inovadoras para doenças até o momento sem tratamento efetivo, mas isto tem de ser feito com supervisão externa, aprovação da comissão de ética, acompanhamento adequado e objetivos mensuráveis. Tem ainda que, obrigatoriamente, ser gratuitas", avalia Fernando Kok.
Para ajudar
As pessoas que quiserem ajudar a família podem contribuir com doações para a Agência 7934 na Conta Poupança 06325-1/500 do Banco Itaú. Para informações o telefone disponível é (62) 9257-0083. O extrato mensal da conta é afixado no mural da Igreja Sagrada Família, na Vila Canaã, em Goiânia.

Células-tronco
As células-tronco são células que possuem grande capacidade de transformação e, por isso, podem dar origem a diferentes tecidos do corpo humano. Elas são retiradas principalmente do cordão umbilical e da medula óssea.
Fonte: G1

Jovem de Cubatão, SP, cria nova tinta ecológica e vira embaixador ambiental


Jovem ganhou o título com o projeto de uma tinta ecológica (Foto: Mariane Rossi/G1)
Jovem ganhou o título com o projeto de uma tinta ecológica (Foto: Mariane Rossi/G1)
O jovem Gabriel Estevam Domingos, de Cubatão, na Baixada Santista, foi um brasileiros escolhidos para ser embaixador ambiental em um programa de uma empresa alemã, em parceria com a Organização das Nações Unidas. Ele, que ganhou notoriedade na região por criar produtos sustentáveis com a reutilização de resíduos, participou da 9ª edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais e ganhou o título com o projeto de uma tinta ecológica.
Aos 24 anos, o futuro engenheiro é reconhecido por grandes profissionais da área de meio ambiente por suas ideias e invenções. O jovem conta que criou uma tinta acrílica ecológica e mandou o projeto para concorrer ao prêmio. Em um dia atípico, enquanto ajudava a mãe que estava passando mal, ele recebeu um telefonema dizendo que tinha passado nas eliminatórias do prêmio e que uma comissão técnica iria até Cubatão conhecer o projeto das tintas ecológicas. “Foi uma surpresa. Meu projeto foi um dos mais bem avaliados”, conta ele.
Ele recebeu o trófeu e o certificado durante ceromônia em São Paulo (Foto: Mariane Rossi/G1)
Ele recebeu o trófeu e o certificado durante uma
cerimônia em São Paulo (Foto: Mariane Rossi/G1)
Gabriel explica que o produto é feito com resíduo fosfogesso, proveniente das indústrias de fertilizantes, como as que estão localizadas em Cubatão. Ele transformou essa substância em tinta para pintar paredes. De acordo com ele, para cada tonelada do insumo ácido fosfórico produzida, gera-se de 4 a 6 toneladas de resíduo fosfogesso, o gesso químico. “Apenas 15% desses resíduos são reutilizados. O restante fica no meio ambiente. O resíduo que eles descartam, eu utilizo. É a minha matéria prima e, para eles, é lixo", diz. 
Os técnicos conheceram o produto do jovem inventor e, em seguida, ele foi anunciado como um dos oito vencedores do programa. Ao todo, foram mais de 80 projetos inscritos por estudantes de todas as regiões do Brasil. Gabriel diz que o processo seletivo é muito concorrido, já que a maioria dos inscritos tinham boas estruturas e condições de serem escolhidos. Ele acredita que seu trabalho foi um dos premiados por conta de alguns diferenciais do produto. “Essa empresa alemã investe muito em inovação. Você vê a missão e a visão da empresa em investir em materiais inovadores. Acho que isso despertou bastante a atenção deles. Pegar um resíduo, que já é problemático mundialmente, e transformar em uma tinta ecológica de baixo custo e boa qualidade, para a empresa, faz a diferença no meio ambiente e é muito bom”, explica.
Gabriel recebeu o troféu e o certificado durante uma cerimônia realizada no dia 17 de setembro. Ele encontrou os outros oito embaixadores ambientais e teve a oportunidade de conhecer empresários e inventores ligados a sustentabilidade. Depois de receber o título, Gabriel começará a cumprir a programação dos Embaixadores Ambientais com os outros sete brasileiros escolhidos. Um grupo irá para a Alemanha e outro para Anavilhanas, no Amazonas. O jovem seguirá para o norte do Brasil e terá a oportunidade de conhecer práticas sustentáveis que são aplicadas na Amazônia e fazer passeios turísticos. “Eu vou realizar um objetivo de vida conhecendo a Amazônia”, diz ele.

Para o jovem inventor, o ano foi muito produtivo. Além de conquistar prêmios nacionais e internacionais, Gabriel participou da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, onde falou sobre Cubatão e o processo de recuperação ambiental na cidade. Ele irá se formar como engenheiro ambiental no final do ano e criou, há pouco tempo, sua própria empresa com a intenção de levar seus projetos sustentáveis para o mercado.

Gabriel acredita que ser embaixador ambiental irá colaborar muito para os próximos passos da carreira. “Esse projeto é muito importante para sustentar a minha empresa. Ela já é uma empresa que é premiada no maior programa mundial dessa área. Agora eu tento viabilizar alguma parceira para alavancar o projeto que está totalmente alinhado com os novos empreendimentos imobiliários”, diz ele.


Fonte: G1

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Concurso elege 'astros' da fotografia espacial

A imagem de uma galáxia em forma de espiral, extremamente detalhada, foi a grande vencedora da competição Fotógrafo de Astronomia do Ano, promovida pelo Observatório Real britânico de Greenwich, em Londres. Essa foi a segunda vez que o autor da foto, Martin Pugh, foi selecionado pelos jurados do concurso, que incluem o célebre astrônomo britânico Patrick Moore. Além de um cheque de 1,5 mil libras esterlinas (quase R$ 5 mil), ele garantiu posição de destaque na mostra dos vencedores do concurso do Observatório Real, aberta nesta quinta-feira. Em 2012, ano em que a transição de Vênus entre a Terra e o Sol foi o grande destaque da astronomia mundial, duas fotos foram selecionadas sobre o tema.

O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro.  (Foto: Martin Pugh)
O fotógrafo Martin Pugh, que mora na Austrália, ganhou pela segunda vez o prêmio principal da competição de fotografia astronômica do Observatório Real britânico. A obra, que mostra a Galáxia do Rodamoinho (M51) em detalhes, será exposta no Observatório Real, em Greenwich, Londres, a partir de 20 de setembro. (Foto: Martin Pugh)
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo)
Nesta imagem de Rogelio Bernal Andreo, dos Estados Unidos, pode-se ver os escombros da supernova Simeis 147 se espalhando pelo espaço, 40 mil anos depois de sua explosão. A foto ficou com o segundo lugar na categoria 'Espaço Profundo' (Foto: Rogelio Bernal Andreo)
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur)
Na categoria "fotografia jovem", o adolescente Laurent V. Joli-Coeur, de 15 anos, montou este belo mosaico da superfície lunar a partir de diversas imagens de alta resolução tiradas durante o dia. O tom azulado é o reflexo da luz azul da atmosfera terrestre. (Foto: Laurent V. Joli-Coeur)
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann)
O norueguês Arild Heitmann ficou com a segunda colocação na categoria "Terra e Espaço" por sua imagem Mundo Verde. A aurora boreal, aqui fotografada em Nordland Fylke, na Noruega, é provocada por mudanças no campo magnético terrestre. (Foto: Arild Heitmann)


A Aurora Boreal do Hemisfério Norte foi também um dos temas escolhidos e aparece em diferentes imagens premiadas. Outro destaque da mostra deste ano do Observatório Real é a impressionante foto de um menino de 13 anos, o americano Thomas Sullivan, que compôs uma imagem da Via Láctea usando como pano de fundo um cenário desértico da Califórnia.Em uma delas, do fotógrafo Paul Haese, é possível ter-se uma noção da enorme dimensão do Sol em relação a Vênus - que é praticamente do tamanho da Terra.
A competição Fotógrafo de Astronomia do Ano já está no seu quarto ano e é promovida pelo Observatório Real em cooperação com a revista Sky at Night.
A mostra do Observatório Real de Greenwich é gratuita fica aberta até o dia 5 de fevereiro de 2013, na sede da organização, em Greenwich, bairro da região sudeste de Londres.
Fonte: G1

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Milagre – 5 abortos, um câncer e meio útero, e mãe consegue dar a luz “ela é milagre de Deus”

Os médicos que acompanharam o caso de Amy Newton na Inglaterra disseram que o nascimento da pequena Ruby foi de encontro a todas as probabilidades da medicina e consideraram o ocorrido como “Milagre” segundo informações de jornal britânico.
Depois de sofrer cinco abortos em um ano e ser diagnosticada com câncer cervical, Amy Newton pensou que nunca mais seria capaz de ter filhos, mas não foi o que aconteceu. Com 28 anos ela foi contra todas as probabilidades ao dar à luz a seu bebê, o que ela e os médicos consideram um “milagre”.
O sofrimento de Amy começou em 2010, quando ela e o marido Michael, de 30 anos, tentaram ter um bebê. O casal até conseguiu, mas a gestação não durou muito tempo. Amy sofreu um aborto. Tentou outra vez e o mesmo se repetiu. Ao todo, foram cinco abortos que a jovem precisou suportar.
Em novembro de 2011, Amy ficou grávida pela sexta vez. Mas, quando começou a fazer o pré-natal, descobriu que tinha um câncer cervical. O calvário da jovem se repetia e ela já não acreditava que conseguiria gerar a criança. Nesta época, Amy estava com nove semanas de gravidez.
A jovem teve que enfrentar uma cirurgia para remover parte do colo de seu útero – uma operação realizada apenas duas vezes no Reino Unido em mulheres grávidas. Amy foi realizou o procedimento no Hospital da cidade de Nottingham e a operação foi bem sucedida.
Em 18 de julho deste ano, Amy deu à luz a filha que nasceu saudável. A menina recebeu o nome de Ruby.
“Os médicos retiraram grande parte do meu útero e havia uma grande chance de eu não seu capaz de suportar o bebê”, disse a jovem. “Eu nunca deixei de acreditar que minha bebê sobreviveria, até que ela nasceu em 18 de julho. Ela é um pequeno milagre e Deus é o grande responsável por esta causa”, finalizou.
Fonte: inforgospel

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Parque da Bolívia tem maior biodiversidade mundial, diz entidade

Uma reserva florestal no noroeste da Bolívia é o local com a maior biodiversidade do planeta, segundo um levantamento feito pela entidade internacional de preservação ambiental Wildlife Conservation Society (WCS), baseada nos Estados Unidos.
Segundo uma compilação de dados da WCS, o Parque Nacional Madidi reúne 11% das espécies de pássaros do mundo, 200 espécies de mamíferos, quase 300 tipos de peixes e 12 mil variedades de plantas.
Pássaro Bolívia Madidi (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)
Fêmea de uirapuru-de-chapéu-azul é uma das espécies de aves do parque (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)

Em seu território de 19 mil quilômetros quadrados, o parque abrange desde florestas tropicais da Amazônia até picos congelados dos Andes.
Floresta Amazônica Bolívia Madidi (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)
Parque Madidi abrange árvores e mais plantas típicas da região amazônica (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)

 Um levantamento é resultado de dados coletados por mais de 40 cientistas de várias entidades que trabalharam no parque por 15 anos.
Onça Bolívia Madidi (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)
Onça-pintada aproveita o fim de tarde perto do rio Madidi, na Bolívia (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)













Os autores concluem que apenas 11 países no mundo possuem maior número de espécies de pássaros que o parque Madidi. No total, são 1,1 mil espécies diferentes na reserva. Os Estados Unidos, por exemplo, têm em todo o país 900 espécies de pássaros.
Águia Bolívia Madidi (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)
Filhote de gavião-real pertence à espécie mais poderosa de ave predatória (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)

O Madidi é um dos maiores destinos turísticos da Bolívia e faz parte de um complexo maior de conservação chamado Madidi-Tambopata.
Veja outras fotos na galeria da BBC Brasil.
Cobra Bolívia Madidi (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)
Cobra azulão-boia é uma das 50 espécies de cobras que vivem no parque (Foto: Mileniusz Spanowicz/WCS)