quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

'Pegava livro no lixo para ele estudar', diz mãe de 1º lugar geral no IFRN

Thompson Vitor foi primeiro lugar geral no IFRN (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)
Thompson Vitor foi primeiro lugar geral no IFRN (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)
A catadora de lixo Rosângela Marinho se emociona ao lembrar que levava livros achados no lixo para os filhos estudarem em casa. "Eu trazia os livros que os ricos jogavam no lixo e trazia pra casa. Eu dava pra eles aqueles livros bonitinhos e colocava eles pra estudarem. Aí eu incentivei eles a gostarem de livro", conta. A atitude contribuiu para a alegria que ela vive hoje: o filho Thompson Vitor, de 15 anos, foi o primeiro lugar geral no exame de seleção do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e vai cursar Multimídia em 2015.
Tanto o pai, quanto a mãe de Thompson não concluíram o ensino fundamental. A família mora em uma casa simples no Paço da Pátria, na Zona Leste de Natal. O garoto estudou na Escola Freinet como bolsista durante todo o ensino fundamental e atribuiu o êxito no exame de seleção ao gosto pelo estudo. "Eu não estudo por obrigação. Pra mim o estudo é uma arte. Eu estudo pra alimentar minha mente de conhecimento", disse.

Professora de Matemática de Thompson desde o sexto ano do ensino fundamental, Ana Lúcia dos Santos conta que ele sempre foi um aluno inteligente e dedicado. "Ele sempre foi muito dedicado, esforçado. Eu fiquei muito feliz porque a melhor coisa pra um professor é esse resultado positivo", disse.
Para se dedicar apenas aos estudos, o garoto muitas vezes teve que contrariar a vontade dos pais que, segundo o próprio, queriam que ele trabalhasse para ajudar a família. "Eles querem que eu tenha um trabalho cedo. Eu sempre falo que eu preciso me dedicar aos estudos. Eu até ajudo minha mãe no trabalho dela, mas desde que não atrapalhe meus estudos", acrescenta Thompson.

É por eles também que o garoto pretende priorizar os estudos enquanto puder. "Eu tenho muito orgulho dos meus pais. Sei o quanto eles sofreram para me criar. Não só a mim, mas também meus irmãos. Eles superaram as adversidades da vida, os problemas financeiros e abriram mão de seus momentos de prazer pra cuidar de todos nós com amor e zelo. Eu quero ser o orgulho da família", afirma.
A aprovação no IFRN parece ser apenas o começo para o menino que sonha em melhorar a vida da família. Após o curso de Multimídia, o sonho é fazer faculdade de Direito e se tornar advogado. "Eu acredito que o mercado de trabalho hoje está muito restrito a pessoas com qualificação. Através do IFRN, conseguirei ao mesmo tempo estudar as disciplinas do ensino médio e me qualificar profissionalmente através do ensino técnico. Eu pretendo concluir o curso de Multimídia, fazer a prova do Enem e ingressar na UFRN para cursar Direito", ressalta.

Persistência
Em 2014, Thompson também fez o exame de seleção do IFRN, mas não conseguiu nota suficiente para ser aprovado. Ele até pensou em desistir, mas foi incentivado pelos professores a tentar novamente. Em 2015, o resultado foi bem diferente. Além de obter a maior nota na redação, também conseguiu tirar a maior nota geral no exame. "Eu não estudei muito exclusivamente para a prova, mas sempre fui muito dedicado na escola. Foi resultado do meu empenho", conta.
A matrícula para o curso foi feita nesta terça-feira (24). Thompson não escondeu a alegria. Ele conta que sempre gostou da estrutura do IFRN, com as várias opções de atividades do local, e sonhava em estudar na instituição.
Do G1 RN

Filho de catadora de lixo é 1º lugar no IFRN: 'Quero ser o orgulho da família'

Thompson Vitor fez a matrícula nesta terça-feira (24) (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)
Thompson Vitor fez a matrícula nesta terça-feira (Foto: Matheus Magalhães/Inter TV Cabugi)
Aos 15 anos de idade, Thompson Vitor já se considera um vitorioso. Ele foi o 1º lugar geral no exame de seleção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e vai cursar Multimídia em 2015. Obter a nota mais alta na prova teve um gosto especial para o garoto. A mãe dele é catadora de lixo e o pai trabalha fazendo salgados. Nenhum dos dois concluiu o ensino fundamental.

A família de Thompson mora em uma casa simples no Paço da Pátria, na Zona Leste de Natal. O garoto estudou na Escola Freinet como bolsista durante todo o ensino fundamental. "Fiquei muito feliz. Foi uma superação. Eu me dediquei e consegui", diz ao G1.
Para se dedicar apenas aos estudos, o garoto muitas vezes teve que contrariar a vontade dos pais que, segundo o próprio, queriam que ele trabalhasse para ajudar a família. "Eles querem que eu tenha um trabalho cedo. Eu sempre falo que eu preciso me dedicar aos estudos. Eu até ajudo minha mãe no trabalho dela, mas desde que não atrapalhe meus estudos", acrescenta Thompson.

É por eles também que o garoto pretende priorizar os estudos enquanto puder. "Eu tenho muito orgulho dos meus pais. Sei o quanto eles sofreram para me criar. Não só a mim, mas também meus irmãos. Eles superaram as adversidades da vida, os problemas financeiros e abriram mão de seus momentos de prazer pra cuidar de todos nós com amor e zelo. Eu quero ser o orgulho da família", afirma.
A aprovação no IFRN parece ser apenas o começo para o menino que sonha em melhorar a vida da família. Após o curso de Multimídia, o sonho é fazer faculdade de Direito e se tornar advogado. "Eu acredito que o mercado de trabalho hoje está muito restrito a pessoas com qualificação. Através do IFRN, conseguirei ao mesmo tempo estudar as disciplinas do ensino médio e me qualificar profissionalmente através do ensino técnico. Eu pretendo concluir o curso de Multimídia, fazer a prova do Enem e ingressar na UFRN para cursar Direito", ressalta.

Persistência
Em 2014, Thompson também fez o exame de seleção do IFRN, mas não conseguiu nota suficiente para ser aprovado. Ele até pensou em desistir, mas foi incentivado pelos professores a tentar novamente. Em 2015, o resultado foi bem diferente. Além de obter a maior nota na redação, também conseguiu tirar a maior nota geral no exame. "Eu não estudei muito exclusivamente para a prova, mas sempre fui muito dedicado na escola. Foi resultado do meu empenho", conta.
A matrícula para o curso foi feita nesta terça-feira (24). Thompson não escondeu a alegria. Ele conta que sempre gostou da estrutura do IFRN, com as várias opções de atividades do local, e sonhava em estudar na instituição.


Fernanda Zauli
Do G1 RN

O surpreendente caso do bebê que nasceu em bolsa amniótica intacta


Da BBC Brasil via G1
Parto sem rompimento da bolsa amniótica ocorre uma vez a cada 80 mil partos (Foto: Cedars-Sinai Medical Center/BBC)
Parto sem rompimento da bolsa amniótica ocorre uma vez a cada 80 mil partos (Foto: Cedars-Sinai Medical Center/BBC)
Um raro parto em que o bebê nasceu enquanto ainda estava dentro da bolsa amniótica surpreendeu os médicos de um hospital em Los Angeles, Estados Unidos.
"Foi um momento impressionante que ficará na minha memória por muito tempo", disse o médico William Binder, especialista em medicina neonatal do hospital Cedars-Sinai, que tirou a foto com seu celular minutos antes de romper a bolsa amniótica - bolsa de fluidos dentro do útero da grávida onde o bebê se desenvolve e cresce.
A bolsa é composta de duas membranas e contém o líquido amniótico. Antes ou durante o trabalho de parto, a bolsa em geral se rompe e libera esse líquido. Um nascimento sem o rompimento da bolsa ocorre uma vez a cada 80 mil partos, segundo o Cedars-Sinai.
Chelsea Philips, mãe do bebê - batizado de Silas -, disse que jamais poderia imaginar que seu parto seria um acontecimento tão raro.
"Ele estava em posição fetal e dava para ver seus braços e pernas dobrados", disse. "Foi muito legal de observar."
Proteção
Bebê nasceu prematuro (Foto: Cedars-Sinai Medical Center/BBC)
Bebê nasceu prematuro (Foto: Cedars-Sinai Medical Center/BBC)
Silas nasceu de cesárea, três meses prematuro, na 26ª semana de gestação. Alguns médicos classificaram a forma como ele chegou ao mundo de "milagre médico".
O líquido amniótico ajuda a proteger o bebê de impactos e lhe oferece fluidos para respirar e engolir. Também mantém o bebê em uma temperatura constante. Dentro da bolsa intacta, já fora do corpo da mãe, Silas ainda obtinha seu oxigênio através da placenta.
Binder disse à emissora americana CBS que ele e sua equipe tiveram apenas alguns segundos para absorver a surpresa e romper a bolsa para ajudar o bebê a respirar normalmente. Apesar do nascimento prematuro, o médico disse à CBS que a saúde do bebê estava progredindo e que ele seria levado para casa dentro de algumas semanas. 
Em algumas culturas, um nascimento envolto na bolsa amniótica é visto como um bom sinal para a vida futura do bebê. Na Idade Média, por exemplo, costumava-se dizer que esses bebês estavam destinados a grandes conquistas. Na história europeia, há uma lenda popular que dizia que a pessoa que guardasse a membrana do nascimento de um bebê compartilharia de sua sorte.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sobe número de cidades em colapso por abastecimento d'água no RN

Do G1 RN
Moradores de Equador, RN, precisam enfrentar filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Moradores de Equador, RN, precisam enfrentar filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) informou que subiu para 10 o número de cidades em colapso no abastecimento d'água no estado. Nesta sexta-feira (20), as cidades de Pilões e Doutor Severiano, localizadas na região Oeste potiguar, tiveram o abastecimento suspenso porque os açudes locais secaram. A Caern informa ainda que vai suspender o faturamento das contas de água para estes municípios.

Também estão com o abastecimento suspenso as cidades de Antônio MartinsCarnaúba dos Dantas, João Dias, Luís Gomes, Paraná,Riacho de Santana, São Miguel e Tenente Ananias. Outras quatro cidades estão em rodízio de abastecimento: AcariCaicóCurrais NovosEquador
Apesar de as chuvas estarem sendo registradas pontualmente no interior do Rio Grande do Norte, a situação de seca ainda está caracterizada. Segundo a Caern, a situação é mais crítica na região do Alto Oeste potiguar, onde os municípios são abastecidos por mananciais de superfície e a dependência da chuva é ainda maior.
Seridó
Ainda segundo a Caern, a partir de terça-feira (24), será iniciado um novo sistema de racionamento, em caráter experimental, para as cidades de Florânia, São Vicente, Lagoa Nova e Bodó, na região Seridó do Estado.

O rodízio é necessário devido ao fato de o açude Pinga, que atendia Cerro Corá, ter secado. Será necessário utilizar água da adutora Serra de Santana para abastecer a cidade. Como cada vez mais a oferta de água captada na barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu, vem diminuindo, é fundamental que a empresa esteja alerta para manter controle na distribuição a fim de evitar colapso.
Segundo informações do responsável pela região seridoense, engenheiro Wellington Assis de Queiroga, o fornecimento de água será distribuído semanalmente da seguinte forma: toda segunda-feira, a partir das 6h até 6h da quarta-feira, a água será bombeada para Florânia e São Vicente; das 6h de quarta-feira até 6h da sexta-feira, o fornecimento de água vai para Lagoa Nova e Bodó; na sexta-feira, no mesmo horário, até segunda-feira, também às 6h, é a vez da cidade de Cerro Corá e 196 comunidades rurais receberem água.

Quatro pontos estão impróprios para banho em Natal e Grande Natal

Do G1 RN
Praia da Redinha (Foto: Canindé Soares)
Praia da Redinha está imprópria para banho (Foto: Canindé Soares)
Quatro pontos estão impróprios para o banho neste final de semana na capital potiguar e GrandeNatal. São eles: praia de Nísia Floresta, nas proximidades da foz do Rio Pirangi; o Rio Pium, na altura do Balneário Pium; a praia de Pitangui, no município de Extremoz; e a praia da Redinha, nas proximidades do Rio Potengi, em Natal. A análise é válida por sete dias.
A informação consta no boletim de balneabilidade divulgado pelo programa Água Azul, desenvolvido em parceria pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
Além do Idema e IFRN, outras entidades fazem parte do programa Água Azul: Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Instituto de Gestão das Águas do Estado (Igarn), Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

Grávida de quíntuplos descobre que terá quatro meninas: 'Imagina na TPM'

Do G1 Santos

A moradora de Santos, no litoral de São Paulo, que está grávida de quíntuplos, descobriu os sexos das crianças nesta semana. Segundo o médico, serão quatro meninas e um menino. Além disso, os bebês estão saudáveis e dentro do peso esperado. O pai e a mãe, que está no 5º mês de gestação, celebraram a novidade e aguardam com ansiedade o nascimento.
Karina fez o exame ultrassom e descobriu o sexo dos bebês (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Karina fez o exame ultrassom e descobriu o sexo
dos bebês (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Karina Bárbara Barreira e o marido, João Biagi Júnior, estão juntos há 15 anos e tentavam ter um bebê desde 2010. Os médicos diziam que, aos 35 anos, ela só conseguiria engravidar por inseminação artificial. Como eles não tinham como pagar pelo tratamento, Karina pensou em desistir do sonho. Depois de tomar alguns remédios receitados pelo médico, que diagnosticou que o útero dela deveria ter 21 milímetros de espessura ao invés dos três encontrados na época, ela conseguiu realizar o sonho de ser mãe.
Apesar de inicialmente o pai ter ficado "chocado" ao receber a notícia dos quíntuplos, a família diz que se sente abençoada e já passou a planejar a nova vida "a sete". Segundo especialistas, a probabilidade de uma gravidez quíntupla é uma em cerca de 40 milhões. Para ganhar na Mega-Sena, o apostador que arrisca apenas seis números encara uma probabilidade de uma em 50 milhões.
Karina fez o exame das 20 semanas com uma expectativa muito grande de saber o sexo dos cincos bebês. Ela nem conseguiu dormir direito de tanta ansiedade. “Eu acordei de duas em duas horas. Para saber o sexo tem a ansiedade, mas também queria saber se eles estavam bem e tudo direitinho”, falou ela. Antes do exame, Karina deu um palpite. “Acho que são três meninos e duas meninas”. Já o pai queria o equilíbrio. “Que venha os dois sexos. Equilibrar três meninas e dois meninos ou três meninos e duas meninas”, disse ele.
Karina fala sobre o tratamento para engravidar (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Karina fala sobre o tratamento para engravidar
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
O médico José Airton Oliveira Lima nunca atendeu uma grávida nesta situação. “O espaço é crítico. Hoje, nós temos aqui dentro em torno de 1,5 kg de bebê, aproximadamente. Enquanto esperaríamos ter em torno de 350 gramas no caso de uma gestação única. Ela já tem, em termos de peso e de sobrecarga corporal, um volume abdominal de uma grávida de sete meses de gestação”, explicou o médico.
Como nos exames anteriores, os cinco bebês apareceram muito juntos e foi difícil ter certeza do sexo de cada um. “O primeiro bebê é um garotão, o segundo bebê uma menina, o terceiro também é uma menina. O quarto bebê é menina e, para finalizar, quatro a um. Quatro meninas e um menino”, concluiu o médico durante o exame. “Imagina elas juntas na TPM dentro do mesmo teto. Vai ser complicado. O bom é que tem um moleque para fugir junto, ir para o jogo de futebol”, brincou o pai das crianças.
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Selo grávida Santos (Foto: Arte/G1)
Depois de duas horas de exame, o médico verificou também que todos os bebês estão saudáveis. Os pesos e os tamanhos estão dentro do esperado. Agora, os pais precisam controlar o restante da ansiedade para a chegada dos quíntuplos. “Estamos felizes. Primeiramente por saber que eles estão bem. Eles estão bem com peso e tamanho adequado. Estou muito feliz”, falou Karina.
Os pais ainda não tem ideia dos nomes dos bebês. “Não temos ideia de nomes. Os meninos até estávamos cogitando um ou outro. Temos três em mente. As meninas ainda não”, disse a mãe dos bebês. “Vamos decidir uns 10 nomes e sortear”, brincou o pai.

Acabou a água… De quem é a culpa?

torneira
Estamos vivendo um momento de crise mundial de falta de água e aqui no Brasil, devido às poucas chuvas, os grandes reservatórios que abastecem as cidades estão com níveis baixíssimos e começam a preocupar os governantes e principalmente a população. Foto: ipog

A água é uma das substâncias mais abundantes no planeta Terra. Mais de 70% dele é composto de água, a maioria água salgada. Apenas pouco mais de 2,5% é água doce, na qual maior parte dela encontra-se nas geleiras e calotas polares, lá no polo norte e sul. Ou seja, a água que utilizamos diariamente é muito escassa, porém muitas pessoas ainda não se deram conta dessa pequena quantidade que temos a disposição e ainda desperdiçam esse bem mais que precioso e fundamental para a sobrevivência dos seres vivos, inclusive o homem.
Estamos vivendo um momento de crise mundial de falta de água e aqui no Brasil, devido às poucas chuvas, os grandes reservatórios que abastecem as cidades estão com níveis baixíssimos e começam a preocupar os governantes e principalmente a população, já que somos, principalmente, nós que sofreremos as consequências do racionamento e quem sabe a falta de água por dias… De quem é a culpa?  Essa pergunta não é tão simples de responder, porém é fácil perceber alguns pontos de destaque para este cenário atual: poucas chuvas, o superaquecimento no planeta devido a poluição causada pelo homem, as modificações e transformações da natureza e do meio ambiente, também consequência das mãos humanas. Além disso, a falta de consciência e educação de milhares de pessoas que ainda insistem em não poupar ou economizar água, que não sabem utilizar a mesma com responsabilidade e respeito ao próximo, causando um prejuízo em cadeia.
Sabemos que a água é um recurso renovável, ou seja, é uma substância que está em constante movimento e forma um ciclo que está sempre se renovando, seja na forma de vapor, líquida ou sólida, sempre está em circulação na natureza… Mas você deve estar se perguntando, por que a água vai acabar se está em constante circulação? Pois é, a resposta é simples: ação humana! Isso mesmo… Infelizmente a grande parcela de culpa dessa escassez e racionamento de água que estamos vivenciando é culpa nossa, da nossa ação contra a natureza, do nosso desperdício e do nosso egoísmo em querer sempre extrair da natureza mais do que ela pode oferecer!
Contudo, nem tudo está perdido! Ainda podemos sair dessa enrascada e facilitar para que nossas futuras gerações possam sofrer menos ou quem sabe não vivenciar esse tipo de situação: conscientização! Essa é a palavra mágica para solucionar todos os nossos problemas e você pode começar agora, neste minuto e na sua casa… Vamos colocar o plano em prática?!

O primeiro passo e fundamental é economizar!
Não deixe torneiras ligadas sem necessidade, cuide de vazamentos por menores que sejam; nada de dar banho nas calçadas, afinal somos nós seres vivos que precisamos de banho; seja rápido no banheiro, nada de cantar no chuveiro, a não ser que o mesmo esteja desligado (hahaha). Enfim, seja criativo e economize o máximo que puder, essa tarefa é sua e podemos muito com isso!
O segundo passo é passar adiante tudo aquilo que você aprendeu e colocou em prática para seus vizinhos, amigos, família e todas as pessoas que você conhece a sua volta, na escola, no trabalho. Contagie as pessoas com o “vírus” da economia e dê um “banho” de educação e conscientização nas pessoas com quem você vive. Seja você o multiplicador dessa ideia e transforme a sociedade em que vive com seu simples gesto que pode mudar o mundo. Que tal começar agora?
Afinal, se a culpa é nossa. Que tal reverter essa situação e dizer que a solução também é nossa? Vamos em frente, economizar faz parte, mudar será uma consequência, mas acreditar, motivar, ser criativo e conseguir conscientizar a todos a nossa volta é uma missão individual que merece dedicação e foco, então o que você está esperando, vamos à luta agora: ECONOMIZAR!
“Água: nosso bem mais precioso, nossa vida!”
Fontes: brasilescolaexameg1 via Diário de Biologia

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Imagem microscópica de língua de tubarão ganha concurso de fotos

Imagem microscópica mostra dentículos orais de tubarão da espécie 'Rhizoprionodon lalandii', seekgabte a folhas (Foto: Adriano Polican Ciena/Divulgação)
Imagem microscópica mostra dentículos orais de tubarão da espécie 'Rhizoprionodon lalandii', seekgabte a folhas (Foto: Adriano Polican Ciena/Divulgação)
Uma imagem microscópica da língua de um tubarão foi a premiada no Concurso de Imagens Microscópicas em Ciências da Vida, promovido pelo Instituto de Ciências Biológicas da USP, em parceria com a indústria óptica Carl Zeiss do Brasil.
A foto vencedora chama a atenção pela semelhança entre os chamados "dentículos orais" com folhas verdes. Outras imagens premiadas mostram o intestino delgado de um rato, com destaque para grânulos de glicogênio, reserva energética das células animais, e os detalhes microscópicos de uma raiz de cana-de-açúcar.
As 12 melhores fotos de cada categoria serão exibidas na Exposição Comemorativa aos 45 anos do ICB e os três primeiros colocados receberam prêmios como celulares, câmeras fotográficas.

Fotomicrografia mostra grânulos de glicogênio - reserva de energia da célula -  em instestino delgado de rato Wistar (Foto: Marcos Vinícius Mendes da Silva/Divulgação)
Fotomicrografia mostra grânulos de glicogênio - reserva de energia da célula - em instestino delgado de rato Wistar (Foto: Marcos Vinícius Mendes da Silva/Divulgação)

Imagem mostra a parede celular da raiz de cana-de-açúcar (Foto: Sarah Gomes de Oliveira/Divulgação)
Imagem mostra a parede celular da raiz de cana-de-açúcar (Foto: Sarah Gomes de Oliveira/Divulgação)
Do G1, em São Paulo

Filhotes fofos.


















segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Desperdício inspira imigrante húngaro em projeto milionário de reciclagem

Tom Szaki deixou a universidade para se dedicar ao projeto da TerraCycle, hoje um negócio milionário (Foto: TerraCycle/BBC)
Tom Szaki deixou a universidade para se dedicar ao projeto da TerraCycle, hoje um negócio milionário (Foto: TerraCycle/BBC)
Em 1991, Tom Szaky desembarcou com os pais no Canadá ainda com lembranças frescas do regime comunista na Hungria, que levou seus pais a fugirem do país anos antes. Durante passeios com o pai, ele teve uma experiência que moldou sua filosofia de vida: viu uma pilha de TVs descartadas.
"Na Hungria (durante o regime comunista) você precisava de uma licença do governo para comprar uma TV. Esperava talvez um ano para receber uma TV em preto e branco e assistir apenas ao canal estatal. No Canadá, as pessoas jogavam fora diariamente montanhas de TV a cores que ainda funcionavam", conta Szaky. 
A experiência fez o húngaro refletir sobre o conceito de lixo. Duas décadas depois, Szaky encabeça uma companhia cuja missão de eliminar lixo evoluiu de um empreendimento de fundo de quintal para tornar-se um negócio milionário: a Terracycle, com sede nos Estados Unidos, arrecadou US$ 20 milhões (R$ 54 milhões) em 2014.
Calça repetida
A empresa americana coleta o lixo de grandes empresas e o transforma em matéria-prima para a indústria (Foto: TerraCycle/BBC)
A empresa americana coleta o lixo de grandes empresas e o transforma em matéria-prima para a indústria (Foto: TerraCycle/BBC)
A empresa opera em 21 países, incluindo o Brasil. Seu modelo de negócio é encontrar lixo e transformá-lo em algo útil – especialmente itens difíceis de serem reciclados, como pontas de cigarro e cápsulas de café. Eles são transformados em materiais e vendidos para outras empresas, ou então viram itens como sacolas, cestas de lixo, bancos e até capas para tablets e celulares.
Fundada há 13 anos, a TerraCycle tem contratos com uma série de grandes empresas e esquemas diretamente com consumidores - em troca do lixo que eles produzem, a empresa faz doações para uma instituição de caridade à escolha do cliente. Com os cabelos desalinhados e usando moletom e jeans, Skazy, de 33 anos, é uma figura típica da nova geração de empreendedores que deixa de lado a formalidade. Mas o húngaro vai além: como parte de um projeto para reduzir seu consumo, ele usa a mesma calça há um ano, com exceção dos finais de semana, quando a calça é lavada.
Estudos interrompidos
Os escritórios da TerraCycle costumam ser de plano aberto e em regiões baratas das cidades – exceto no Brasil (Foto: TerraCycle/BBC)
Os escritórios da TerraCycle costumam ser de plano aberto e em regiões baratas das cidades – exceto no Brasil (Foto: TerraCycle/BBC)

A experiência com o choque de modelos econômicos entre a Hungria e o Canadá serviu de inspiração para que Skazy tomasse uma decisão drástica em 2002, aos 19 anos: ele interrompeu os estudos em psicologia e economia na prestigiada Universidade de Princeton para abrir a TerraCycle. Para o desgosto de seus pais, que defendiam a importância da educação acadêmica.
"Foi um daqueles momentos em que o filho diz aos pais algo como 'Essa é a minha vida e eu faço que bem entender'. Um divisor de águas neste sentido", diz o empresário.
O primeiro produto pela TerraCycle foi um fertilizante orgânico feito a partir de excrementos de minhoca. Em apenas cinco anos, o volume de vendas estava entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões, mas a empresa ainda dava prejuízo. Foi quando Szaky se deu conta de que sua abordagem estava errada. "Estávamos tentando idealizar um produto e depois achar o melhor tipo de lixo para produzi-lo", conta Szaki.
"Mas depois de cinco anos viramos tudo de ponta-cabeça. Em vez de começar a ideia com o produto, decidimos começar com o lixo. Tínhamos que resolver como usar saquinhos de batata frita, pontas de cigarro, etc."
Em busca de lucro
Nos EUA, o escritório da TerraCycle é decorado com divisórias feitas de garrafas recicladas (Foto: TerraCycle/BBC)
Nos EUA, o escritório da TerraCycle é decorado com divisórias feitas de garrafas recicladas (Foto: TerraCycle/BBC)
Sem essa mudança, o jovem empresário acredita que a TerraCycle jamais seria um negócio lucrativo. E Szaki acredita firmemente no lucro.
"Muitos empreendedores pensam que você está dividido entre fazer o bem pelo mundo sem ganhar coisa alguma ou fazer algo negativo e ganhar um monte de dinheiro."
"Não escolho nenhuma das duas. Quero ganhar montes de dinheiro fazendo coisas boas. Ganhos pessoais também motivam as pessoas. Se eu vender minha empresa vou ganhar milhões e isso me motiva", afirma.
"Eu realmente quero viver minha vida dessa maneira (reciclando lixo), mas o fato de que posso sair dessa empreitada com milhões de dólares é boa. Não vou dizer que me sinto mal com isso."
Szaky classifica sua empresa como uma mistura de capitalismo e comunismo. Como diretor-executivo da TerraCycle, seu salário é limitado a até sete vez mais que o salário mais baixo entre os 115 funcionários. Tudo nas operações é transparente, diz ele. Sendo assim, todos os empregados recebem os mesmos relatórios operacionais enviados para a direção.
Os escritórios da TerraCycle são de plano aberto e normalmente localizados em regiões mais baratas das cidades - nos Estados Unidos, por exemplo, os escritórios são em Trenton, no estado de Nova Jersey. O Brasil, curiosamente, é uma exceção – a sede da empresa fica no Jardim Paulistano, área nobre de São Paulo.
Investidores
A empresa até conta com seu próprio reality show – e um trecho do programa mostra um produtor perguntando a Szaki se ele pode parar de dar "respostas ensaiadas". Para o húngaro, o principal dos desafios à frente é manter as grandes empresas interessadas no projeto. "Nosso projeto depende dessas organizações continuarem a querer os programas de reciclagem, porque todo mundo quer passar para a próxima novidade", diz.

Já no plano dos consumidores individuais, Szaki diz ser necessário mantê-los interessados nesses ganhos intangíveis.
"Eles estão comprando um sentimento bom, um produto mais difícil de vender. Há uma ausência de retorno físico. É diferente de comprar um produto. Estamos vendendo algo esotérico."
Esotérico ou não, os investidores estão interessados – Szaky está em negociações com um grupo britânico para vender 20% das ações da TerraCycle por cerca de US$ 30 milhões.
Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/02/desperdicio-inspira-imigrante-hungaro-em-projeto-milionario-de-reciclagem.html

Conheça o mamífero mais traficado do mundo

Da BBC via G1 Natureza
Antes comuns no Sudeste da Ásia, pangolins estão ameaçados de extinção (Foto: AP/BBC)
Antes comuns no Sudeste da Ásia, pangolins estão ameaçados de extinção (Foto: AP/BBC)
O gentil e solitário pangolim tem uma língua maior que seu próprio corpo e se enrola todo, parecendo uma bola, quando ameaçado. Mas sua maior ameaça atualmente é a extinção ─ ele é o mamífero mais traficado no mundo.
Em frente a um edifício do governo perto da fronteira norte do Vietnã com a China, um jovem ativista chamado Nguyen Van Thai tenta abrir uma frágil caixa de madeira com um facão.
Ele tira quatro sacos plásticos e os coloca no chão. De cada um deles, o garoto puxa uma bola escamosa escura, mais ou menos do tamanho e do peso de uma pedra redonda.
Gradativamente ─ e com muito, muito cuidado ─ uma daquelas bolas começa a se desenrolar, revelando dois olhinhos escuros, um focinho longo, uma cauda ainda mais comprida e uma barriga rosada. Trata-se do pangolim.
O animal é o único mamífero totalmente coberto de escamas, que, quando ameaçado por predadores, simplesmente se enrola todo em uma bola para se proteger.
Ele come 7 milhões de formigas e cupins em um ano usando a língua viscosa, que chega a ser maior do que seu próprio corpo. Sem nenhum dente na boca, o pangolim armazena pedras em seu estômago que lhe ajudam a moer a comida.
Apesar de ser um bicho notável, poucos já ouviram falar sobre o pangolim. E o motivo é que eles raramente sobrevivem em cativeiro. Apenas seis zoológicos no mundo ─ e somente um na Europa, em Leipzig, na Alemanha, têm um exemplar dessa espécie.
Os pangolins também se distinguem dos outros animais por outra particularidade: eles são os mamíferos mais traficados do mundo.
Extinção

Enquanto a mídia se concentra nas situações dos elefantes e dos rinocerontes, as "celebridades" do mundo animal, cerca de 100 mil pangolins por ano são retirados de seu meio natural e enviados à China e ao Vietnã.

Nesses dois países, a carne dos pangolins é considerada uma iguaria, e as escamas deles são conhecidas por terem propriedades medicinais.
Agora já não existem mais pangolins em grandes áreas do Sudeste da Ásia, então o alvo agora tem sido os pangolins da África. Todas as oito espécies do mamífero estão ameaçadas de extinção.
Até o Príncipe William, do Reino Unido, chegou a fazer um alerta recentemente: "O pangolim corre o risco de se tornar extinto antes que muitas pessoas sequer ouçam falar dele."
Os quatro pangolins que estavam na caixa aberta por Nguyen Van Thai haviam sido confiscados pelo Departamento de Proteção de Floresta do Vietnã de dois traficantes. Eles haviam sido capturados na madrugada quando tentavam cruzar, de moto, a fronteira com a China pela floresta.
Nguyen, que chefia uma ONG chamada "Salve a vida selvagem do Vietnã", vai levar os pangolins para o centro de resgate que ele gerencia no parque nacional de Cuc Phuong, no sul da cidade de Hanói.
À medida que seguimos rumo ao sul, o jovem ativista nos explica como os pangolins ─ que eram tão comuns em sua infância ─ haviam sumido das florestas do Vietnã e agora estão amontoados em barcos ou caminhões de países como Indonésia e Malásia.
Eles vêm aos montes pesando muitas toneladas, mortos ou vivos, frescos e congelados. Os vivos são os que têm mais valor. Antes de vendê-los, os traficantes costumam encher os estômagos dos animais de cascalho ou amigo de arroz para aumentar o peso deles.
No centro de resgate, vimos alguns pangolins saírem de suas tocas à noite, e eu comecei a entender por que aqueles que trabalham com esses bichinhos gostam tanto deles.
Eles lembram uma alcachofra com pernas. São gentis, criaturas solitárias com uma marcha de rolamento quase cómica. Eles carregam seus filhotes em suas caudas e se enrolam em volta deles para protegê-los. Eles usam essa cauda elástica também para se prenderem aos ramos das árvores ou para alcançar as profundezas dos formigueiros, onde ficam suas presas.
Iguaria

Nguyen diz que as autoridades às vezes conseguem prender os traficantes, mas sempre com base em informações passadas por quadrilhas rivais. Muito pouco ainda é feito, opina ele, para acabar com o comércio ilegal de pangolins na região.

No dia seguinte, ele me levou para Hanói para mostrar o que ele estava querendo dizer. No período de uma hora, visitamos quatro farmácias aleatoriamente no bairro mais movimentado da cidade. Produtos de escama de pangolim eram vendidos como cura para tudo, de câncer à acne, passando por deficiência de leite materno.
Eles pediam US$ 1,5 mil (R$ 4,2 mil) por um quilo do produto. Perguntamos por que era tão caro, e uma mulher respondeu sem nenhum pudor: "Porque eles são raros e ilegais".
Com a mesma facilidade, encontramos restaurantes vendendo pangolins para comer por US$ 250 o quilo (R$ 687). O dono de um dos restaurantes explicou que um animal vivo poderia ser trazido para a nossa mesa, onde a garganta dele seria cortada e o sangue seria servido como um afrodisíaco.
Ele recomendou que pedíssimos a carne refogada e a língua cortada para uma sopa. Em seguida, preparou uma jarra de vinho de arroz com um pequeno pangolim morto dentro. Total da conta: US$ 200 (R$ 549). Foi uma visão repulsiva.
O problema, reclamou Nguyen, não eram os pobres e analfabetos vietnamitas, e sim a elite mais rica do país ─ os oficiais do governo e os ricos que pediam pangolim apenas para mostrar status ou celebrar o fechamento de um bom negócio.
"Noventa milhões de vietnamitas não podem mais ver pangolins em seu próprio país porque uns poucos ricos do governo ou empresários querem comê-los", disse ele, irritado. "Isso é nojento".