sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

22 lugares incríveis que você poderia jurar que não são reais… Mas eles são!

Eis aqui uma bela seleção de imagens que mostram diversos lugares lindos ao redor do mundo. São lugares fantásticos, uns obras exclusivas da natureza, outros tiveram uma ajudinha de mãos humanas. Veja essa galeria épica de lugares que qualquer um gostaria de conhecer para comprovar sua existência.

1. Deserto de sal de Uyuni, Bolívia

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2. Lago Hillier, Austrália

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3. Floresta de bambu, Japão

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4. Praia vermelha, Panjin, China

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5. Lago Retba, Senegal

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6. Monte Roraima, América do Sul (tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana)

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7. Cavernas de gelo de Mendenhall, Alasca

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8. Hitachi Seaside Park, Japão

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9. Túnel do amor, Ucrânia

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10. Túnel de glicínia, Japão

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11. Campo de lavanda, França

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12. Rua em Bonn, Alemanha

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13. Campo de flor de canola, China

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14. Floresta Negra, Alemanha

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15. Campo de chá, China

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16. Mina de Naica, México

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17. Takinoue Park, Japão

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18. Antelope Canyon, Estados Unidos

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19. Zhangye Danxia, China

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20. Hang Son Doong, Vietnã

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21. Campo de tulipas, Holandatulipa

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22. Montanhas Tianzi, China

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Fonte: Bored Panda via Tudo Interessante

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Para combater o preconceito, princesas da Disney são retratadas como deficientes físicas

Você ainda gosta de nós?
Fotos: Reprodução/Alexsandro Palombo
"Você já viu uma princesa da Disney com deficiência? Com certeza não, pois isso não faz parte dos padrões Disney". É assim que o ilustrador italiano Alexsandro Palombo apresenta um de seus projetos. Nas imagens, as protagonistas dos filmes infantis aparecem com diferentes tipos de deficiência e criam o questionamento: "Do you still like us?" (Você ainda gosta de nós, em inglês)


Nas imagens, Branca de Neve vai parar em uma cadeira de rodas e passa longe de ser aquela mocinha que cuida da casa dos sete anões.


No entanto, seu carinho pelos animais se mantém igual.


O príncipe pode até ter salvo a mocinha com um beijo, mas a sua demonstração de amor também está no cuidado de empurrar sua cadeira de rodas por onde ela for.


A ideia do ilustrador surgiu depois de ele ter enfrentado um câncer raro e ficar com algumas partes do corpo paralisadas após uma cirurgia. Em entrevista ao portal americano Huffington Post, Alexsandro contou sua experiência.

— Agora, sou uma pessoa com deficiência, e todos os dias tenho que lidar com discriminação e humilhação. Com essa série, busquei dar visibilidade ao problema.


Ariel, de A Pequena Sereia, também foi parar na cadeira de rodas para quebrar o esteriótipo das princesas.

Já a índia Pocahontas perdeu uma de suas pernas mas não a postura de heroína de uma grande história.

Cinderela perdeu um de seus braços. A proposta do projeto também é de retratar uma realidade que nunca foi abordada pela Disney antes.

Olhando as imagens, Cinderela parece ter passado por um outro problema que também a deixou na cadeira de rodas além de sua deficiência com os braços.


A princesa ainda ganhou uma perna mecânica para poder experimentar seu sapatinho de cristal.

Jasmine foi desenhada sem os dois braços. O tratamento da deficiência com naturalidade é o maior objetivo do artista.

Mulan pode até não conseguir salvar a China em uma batalha na cadeira de rodas, mas salvará muitas meninas do preconceito sofrido. 

Nem Tiana ficou de fora. Uma das princesas mais recentes da Disney também passou pela transformação.

Bela agora viverá com a Fera em uma cadeira de rodas. 

Do R7

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Morador de cidade do interior de São Paulo encontra fóssil de dinossauro

Sérgio Bispo mostra o local onde identificou o objeto posteriormente identificado com um fóssil de dinossauro (Foto: William Nava/Divulgação)
Sérgio Bispo mostra o local onde identificou o objeto posteriormente identificado com um fóssil de dinossauro (Foto: William Nava/Divulgação)
Um objeto que aflorava em uma rocha na beira de um riacho chamou a atenção de Sérgio Bispo, morador da pequena Álvaro de Carvalho, cidade com menos de 5 mil habitantes no interior de São Paulo. Quando visitou o Museu de Paleontologia de Marília, tempos depois, viu que aquilo se parecia muito com os fósseis de dinossauro ali expostos.
Após uma visita ao sítio, o coordenador da instituição, William Nava, deu o veredicto: o que Bispo encontrara era realmente um fóssil de dinossauro que viveu na região em algum momento do período Cretáceo, entre 65 milhões e 80 milhões de anos atrás.
Segundo Nava, Bispo esteve no museu em dezembro, quando contou ter visto alguma coisa parecida com um osso preso em uma pedra. A rocha, que fica dentro de uma fazenda de café de Álvaro de Carvalho, está próxima à nascente de um riacho que deságua no Rio Paraná. O pesquisador resolveu conferir pessoalmente, pois a descrição conferia com a de um fóssil.
William Nava mostra fóssil de dinossauro já removido da rocha (Foto: Valter Saia/Divulgação)William Nava mostra fóssil de dinossauro já
removido da rocha (Foto: Valter Saia/Divulgação)
Durante três dias, Nava escavou o local, com a ajuda de Bispo, para retirar o osso incrustado. “Removemos com martelo e picareta; a rocha era bem resistente”, conta o pesquisador.  O alto teor de carbonato de cálcio, segundo ele, permitiu que o osso se transformasse em fóssil.
“Pela morfologia desse fóssil, atribuo a um titanossauro, só não dá para precisar que parte do esqueleto é. Uma das extremidades está conservada e a outra não”, disse Nava.  O osso tem cerca de um metro de comprimento.
Segundo o paleontólogo Max Cardoso Langer, professor da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, a região do oeste paulista, onde foi feita a descoberta, é caracterizada pela presença de rochas cretáceas com vestígios de dinossauros.
“No cretáceo, essa região era uma bacia sedimentar, uma região mais baixa para onde os segmentos eram transportados e depositados. Quando havia uma carcaça no meio, ela era preservada como fóssil”, diz. Ele explica que isso não quer dizer que aquela região abrigava mais dinossauros do que o resto do país, mas que em outras áreas esses ossos não se preservaram tão bem quanto lá.
“É interessante o fato de um morador ter reportado, isso mostra que há um trabalho de conscientização na região. Lá os moradores já conhecem o assunto e, quando encontram, reportam aos especialistas”, diz. Ele acrescenta que pessoas não especializadas não devem retirar, por conta própria, fragmentos como esse, pois eles podem ser danificados. Langer lembra também que os fósseis não podem ser comercializados.
A peça resgatada, segundo Langer, parece ser o osso de um membro de um dinossauro herbívoro que viveu no período cretáceo superior.
Foto registra momento em que Nava faz a escavação para retirar fóssil de dinossauro (Foto: Valter Saia/Divulgação)
Foto registra momento em que Nava faz a escavação para retirar fóssil de dinossauro (Foto: Valter Saia/Divulgação)

Do G1

Motorista encontra jiboia de 1,2 m enrolada em motor de carro na Bahia

Cobra é retirada de veículo (Foto: Marcus Augusto/ Site Voz da Bahia )
Bombeiros retiraram jiboia de 1,2 metro de dentro de carro em Santo Antônio de Jesus, na Bahia (Foto: Marcus Augusto/ Site Voz da Bahia )
Uma jiboia de 1,2 metro foi retirada de dentro do motor de um veículo em Santo Antônio de Jesus, na região metropolitana de Salvador, na segunda-feira (27). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cobra foi encontrada pelo motorista em uma oficina da cidade.
"Ele veio de casa com carro até a oficina. Quando foi abrir o capô se deparou com a cobra no motor. A cobra se assustou, saiu do motor e foi para uma parte de pior acesso no veículo", relata o cabo Eduardo Campos, do Corpo de Bombeiros.
Quatro bombeiros foram deslocados para o local e contaram com a ajuda de um mecânico para retirar as peças do veículo e resgatar o animal. A operação durou cerca de uma hora e a cobra foi retirada de uma área próxima ao pneu do carro.
"Acredito que ela foi parar lá por causa do desmatamento. Ela saiu do seu habitat natural e procurou um ambiente seguro, que acabou sendo o carro", acrescenta o cabo Eduardo Campos.
Segundo o cabo, após ser resgatado, o animal foi levado para o Ministério Público da cidade, de onde será encaminhado para uma reserva ambiental. "Como aqui nós não temos reserva, nós levamos para o Ministério Público e de lá eles levam para Amargosa", explica.
Cobra é retirada de veículo (Foto: Marcus Augusto/ Site Voz da Bahia)
Operação de resgate do animal durou, aproximadamente, uma hora, segundo os bombeiros
(Foto: Marcus Augusto/ Site Voz da Bahia)
Do  G1

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Protesto e homenagens marcam 1 ano da tragédia na boate Kiss

Foto: Vinícius Costa/agência Preview/Estadão Conteúdo
Centenas de familiares, amigos, sobreviventes e pessoas solidárias participaram de uma vigília com uma série de homenagens às vítimas do incêndio da boate Kiss na madrugada desta segunda-feira (27), em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul. O horário foi escolhido para coincidir com o exato primeiro ano da tragédia que matou 242 pessoas
Por volta das 3h de 27 de janeiro de 2013, o fogo provocado pela fagulha de um artefato pirotécnico usado pela banda que tocava no local espalhou-se pelo telhado da casa noturna. A fumaça asfixiou a maioria das vítimas em poucos minutos.

Foto: Yuri Weber/Ag. O Dia
No horário do incêndio, foram colocadas 242 velas em homenagem às vítimas mortas na tragédia. Das 242 velas, 115 eram rosas (representando as mulheres) e 127 brancas (representando os homens)

Foto: Luca Erbes/Futura Press/Estadão Conteudo

Fotos e flores também homenagearam as vítimas do incêndio na boate. 

Foto: Luca Erbes/Futura Press/Estadão Conteudo
Um protesto pediu justiça às vítimas da tragédia na Boate Kiss em Santa Maria, RS, nesta segunda-feira (27). Corpos das vítimas mortas na tragédia foram pintados no chão, na rua da boate Kiss. 

Foto: Estadão Conteúdo
Cerca de 200 manifestantes participaram de passeata e protesto diante do prédio do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Os familiares das 242 vítimas da tragédia, que completa um ano hoje, entendem que as denúncias oferecidas pelo Ministério Público à Justiça não apontam todos os culpados e querem que os funcionários públicos, inclusive o prefeito Cezar Schirmer (PMDB), também sejam denunciados por falhas na emissão de alvarás e fiscalização municipais

Foto: Luca Erbes/Futura Press/Estadão Conteudo
Além da punição aos acusados, os familiares e sobreviventes querem que o governo aprove uma indenização para quem teve sequelas ou se tornou inválido para trabalhar por conta do incêndio e a construção de um memorial no lugar da boate.

Do R7

Governo não faz a lição de casa com o Código Florestal


Já faz quase dois anos que a presidente Dilma Rousseff sancionou o Código Florestal. Em tese, a principal lei que regula florestas em áreas particulares no país já deveria estar sendo cumprida no campo. Não está. Até hoje o governo ainda não regulamentou os principais pontos da legislação. Na prática, isso significa que o produtor rural ainda não é obrigado a seguir à risca o que diz a lei, o que torna difícil a regularização dos proprietários e as políticas para a Amazônia. O resultado são os altos e baixos do desmatamento da Amazônia.

O Código Florestal é uma das leis mais polêmicas na área de meio ambiente. A lei antiga, da década de 1960, era muito criticada pelos produtores rurais, que diziam que era impossível cumprir a legislação e manter a competitividade. Após muito debate no Congresso e ampla oposição dos ambientalistas, os parlamentares aprovaram uma nova lei que reduziu a proteção das florestas.

Segundo o engenheiro agrônomo Luis Fernando Guedes Pinto, do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), a nova lei protege menos do que a anterior, mas ainda assim protege muito as florestas. Portanto, vale a pena defender a sua aplicação. O problema é que, para o Código ser aplicado, ele precisa que o governo publique regulamentações pendentes. "O governo não está dando sinais claros de que a nova lei tem que ser cumprida".

Um dos pontos mais importantes da lei ainda está pendente. É o CAR - o Cadastro Ambiental Rural. A ideia é cadastrar todos os proprietários rurais nesse sistema, e assim saber exatamente quantas Áreas de Proteção Permanente e Reservas Legais existem no país. O CAR já funciona bem em alguns Estados, especialmente nos da Amazônia, mas praticamente não existe em outros. O Ministério do Meio Ambiente começou no ano passado um trabalho de apresentação do CAR para todos os Estados, e a ministra Izabella Teixeira promete assinar a instrução normativa que torne o cadastro obrigatório em breve. Mas até agora não há data confirmada.

Segundo Luis Fernando, a maior parte dos produtores está apenas esperando - eles não tomarão nenhuma medida exigida no Código Florestal antes do governo assinar a regulamentação. Isso atrasa a aplicação da lei e, consequentemente, a proteção das florestas. A boa notícia é que há um grupo de proprietários que se adiantou ao governo. São em geral produtores que trabalham com exportação ou que já estão acostumados com políticas de sustentabilidade, como a certificação florestal.

Pensando em ajudar essa parcela de produtores interessada em se adiantar e se adequar na lei, o Imaflora produziu, junto com Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), um guia sobre o Código. Luis Fernando explica que decidiu preparar o guia porque o texto do Código Florestal é muito difícil de entender. Há uma grande quantidade de exceções - as regras são diferentes para propriedades grandes ou pequenas, as porcentagens mudam se a área está na Amazônia, no Cerrado ou em outro bioma, e assim por diante. "A ideia é ajudar o produtor rural a implementar as regras", diz.

Fonte: Blog do Planeta via Biologia na Rede

Tragédia da Kiss completa 1 ano e famílias cobram indenizações e memorial


Os parentes das vítimas e sobreviventes do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), aproveitam a data em que a tragédia completa um ano para cobrar a construção de um memorial no local da boate e indenizações a sobreviventes.
O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia, Adherbal Ferreira, informou que a vontade é que o Estado crie uma lei que respalde os sobreviventes que tiveram sequelas definitivas e que eles recebam pensão ou que os empregadores tenham algum tipo de incentivo para contratá-los.  
A associação estima que cerca de 113 jovens ainda façam tratamento por conta do incêndio. A prefeitura da cidade não soube confirmar o dado. No início de dezembro, representantes da própria associação, sobreviventes, Ministério da Justiça, da Secretaria de Direitos Humanos, SUS (Sistema Único de Saúde) e da UFSM se reuniram no Senado em assembleia para expor os problemas de quem saiu com vida da tragédia e precisa de respaldo. A proposta de uma lei específica para casos como esse foi apresentada aos senadores. Opedido ainda será analisado pelo Senado.    
Já a construção do memorial será um processo mais lento, já que o imóvel é de propriedade particular e terá que ser feita uma desapropriação da área. A prefeitura informou que a boate está interditada a pedido da Polícia Civil e por decisão judicial, por isso não há previsão de quando a análise para o memorial será colocada em pauta.
Nesta segunda-feira (27), a tragédia que deixou 242 mortos completa um ano. O incêndio resultou em três processos na esfera criminal, um na Justiça Militar, envolvendo oito bombeiros e uma ação por improbidade administrativa contra quatro bombeiros. O principal processo criminal trata dos homicídios e são acusadas quatro pessoas: os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, que acendeu o artefato pirotécnico; e o produtor do grupo musical, Luciano Augusto Bonilha Leão, que comprou os fogos.
Veja as homenagens que serão feitas na cidade
9h: ato cultural em homenagem às vítimas da tragédia de Santa Maria na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), no campus de Camobi
14h: segunda apresentação do documentário Janeiro 27, dos produtores Luiz Alberto Cassol e Paulo Nascimento. Com a palavra, a produção completa do documentário. Será na Unifra (rua dos Andradas, 1.614)


17h: mobilização social, na Unifra, e apresentação artística e na Praça Saldanha Marinho

20h: ato ecumênico na Saldanha Marinho
O incêndio
O incêndio dentro da boate Kiss no centro de Santa Maria, cidade a 290 km da capital, Porto Alegre, aconteceu na madrugada de 27 de janeiro.
O fogo começou porque, durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, um dos integrantes acendeu um artefato pirotécnico — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se espalharam em poucos minutos.
A casa noturna estava cheia na hora em que o fogo começou, com cerca de mil pessoas. O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Os donos não tinham qualquer autorização do Corpo de Bombeiros para organizar um show pirotécnico na casa noturna. O alvará da boate estava vencido desde agosto de 2012, afirmou o Corpo de Bombeiros.
Dois músicos e dois donos da casa noturna chegaram a ser presos, mas respondem ao processo em liberdade. No mês passado, a Justiça determinou a limpeza e descontaminação da boate para avaliar se é possível realizar uma reconstituição do incêndio. A boate ainda está lacrada com tapumes. A Brigada Militar disponibiliza ao menos um policial para fazer a segurança na boate 24 horas por dia para preservar o local até que a Justiça determine a liberação.
Do R7