sábado, 27 de abril de 2013

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque


Do G1/Globo Repórter
Um pedaço do Brasil misterioso, isolado e, com certeza, pra lá de cobiçado. Quase do tamanho do estado do Rio de Janeiro - inteiramente coberto de mata virgem, árvores imensas, rios e cachoeiras. Estamos cada vez mais curiosos. Só dá para chegar lá de helicóptero, partindo de Macapá, a capital do Amapá. Protegido pelo isolamento, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque foi criado há dez anos guardando valiosos segredos nunca revelados.
Um grupo vai na frente para abrir caminho pra nossa expedição. Contamos com os pilotos experientes do batalhão de aviação do Exército na Amazônia. Não vamos desmatar. O plano é procurarmos uma clareira natural no meio da mata fechada, cercada por árvores imensas. Só mesmo com a experiência destes homens treinados na selva - vamos com toda a segurança. São 16 militares do batalhão do Amapá. O lugar foi escolhido com imagens de satélite pela pessoa mais indicada para a missão quase impossível.
Christoph Jaster, alemão, naturalizado brasileiro, ele é o guardião do parque. "A prioridade é conseguir descer com a aeronave em solo, a gente conseguir colocar o pessoal no chão", diz. E quem é o pessoal que vai com a gente, além dos militares? Um pequeno batalhão de cientistas. Renner Baptista, doutor em aranhas. Jucivaldo Dias, doutor em répteis e anfíbios. Mike Hopkins, especialista em plantas. Luiz Coltro Junior, doutor em aves. Cecile Gama, especialista em peixes. Cecile é casada com o Christoph, o diretor do parque. Ele é engenheiro florestal. Além dos pesquisadores, também temos a ajuda de guias experientes, que cresceram na Amazônia: Preto. Tio Zé e Taco. Viajar de helicóptero pra eles é mais assustador do que desbravar a mata secreta.
Vamos numa poderosa máquina voadora: o "black howk", o mais veloz das forças armadas. A bordo, somos 14 pessoas. E uma carga pra lá de pesada. Levamos mais de 11 toneladas de equipamentos. Silêncio no ar. Quase dá pra gente ouvir pensamentos. É tanta ansiedade. Nossa primeira imagem é o tapete verde, denso. Provocador. Duas horas de voo e, enfim, a clareira. Por uma semana, o pequeno descampado na floresta será o nosso endereço: Eis que começa a nossa aventura no Tumucumaque.
Esta é uma região de mata fechada, onde nunca foi feita uma expedição científica. Muito menos de reconhecimento. O caminho é pelo meio da mata, para chegar até o acampamento. Foi necessário levar tudo, comida, gerador. Esta é a Amazônia original, por isso a expectativa é muito grande para saber o que existe na região. Vamos ver o que a gente vai encontrar. O Tumucumaque fica a 308 quilômetros de Macapá, a capital do Amapá. No lado oeste do parque. Bem no coração da floresta amazônica. Tumucumaque é protegido por montanhas gigantes chamadas de "escudo das Guianas". A espetacular formação geológica se estende pelo Brasil e quatro países vizinhos: Suriname, Venezuela  e as duas Guianas. 
O tesouro escondido nas matas e nos rios guarda valiosos minerais. E o ouro é a maior ameaça ao nosso parque. Mas e a riqueza científica?  Esta sim, nos atrai.
É impressionante a demonstração de força da natureza. A todo instante encontramos árvores gigantescas de 40, 50 metros. Um angelim vermelho, por exemplo, até parece uma porta como se a gente pudesse entrar. E quando olhamos para cima, são metros de tronco. O bosque de "angelins" cresce em busca de luz. Árvore de madeira dura resistente a insetos, leva mais de cem anos pra ficar desse tamanho. Os nossos pesquisadores encontram flagrantes. No meio do mato, a clareira aberta pela queda de um angelim centenário. E essas árvores finas são oportunistas, podem ficar décadas com jeito de mudinhas novas. Esse é um dos segredos da Amazônia. Há sempre uma “nova” floresta esperando para nascer. Esperando para crescer.
"Esta, por exemplo, ela é fininha, não é? Mas olha só. Ela está subindo. É um cipó, vai até o céu ", explica Mike Hopkins, botânico do INPA.
O botânico veio do País de Gales visitar a Amazônia. Percebeu o quanto tinha a pesquisar e decidiu ficar. Lá se vão quase 30 anos de Brasil. Olhar treinado. Procura e acha preciosidades. Como uma árvore gigante, que tem uma raiz muito forte. Parece uma parede de madeira, mas os pesquisadores dizem que é uma raiz de sustentação, como se fosse um cabo de aço para manter a árvore tão alta. É uma faveira de um tipo aparentemente novo. O mateiro Taco vai subir. Ele usa a peconha, uma tira nos pés para se firmar no tronco.
“Você vai pegar o que lá em cima?”, pergunta a repórter Cláudia.
"Vou tentar achar as flores dela", responde Taco, assistente de campo.
Nas flores os cientistas encontram o aparelho reprodutivo, fundamental para identificar as espécies. Taco sobe na árvore ao lado, quer chegar à copa da faveira. As flores estão lá em cima. 


É um troféu - o galho da árvore com folhas e brotos fechados. Mesmo sem as flores, o pesquisador está radiante e ansioso para saber se é mesmo uma nova descoberta.

"Na floresta, um olha pra cima e outro olha pra baixo. Pra ver as coisas que caíram", diz Milke.
Ciência e conhecimento tradicional juntos. Mike treina os moradores da floresta para ajudarem nas pesquisas e na conservação da mata.
Aqui na Amazônia, as árvores são gigantes e as flores.
"Pequenininhas e raras", completa Mike.
A flor pequenina é uma "saprófita", parece um cogumelo misturado com orquídea.
O pesquisador costuma dizer: ‘pense numa árvore do tamanho de uma baleia azul’. Pois é, na Amazônia tem muitas que sequer foram estudadas e identificadas.
Em toda a região Norte do Brasil, foram descritas quase 15 mil plantas, ainda é muito pouco para esta imensidão verde. Se embrenhar no mato é uma descoberta atrás da outra. Nesta nossa expedição, as novidades atiçam a curiosidade de todos nós.
Um gafanhoto pousa na câmera. É o monachilidium lunum. Nome chique como a aparência espalhafatosa dele.
“Nossa, ele é todo colorido, olha. Patinhas vermelhas. Tem um laranja. E ele nem se espanta”, comenta a repórter.
Amigos somos todos. Nós e os animais no despertar do primeiro encontro. A chuva chega e a equipe corre para se proteger. É o inverno amazônico, molhado e quente. Depois de cada chuva, quando vêm os raios de sol, a floresta se mostra renovada. As cores ficam mais límpidas e o verde até parece brilhar. Os pássaros saem em busca de comida. E cantam. Só que as aves têm os sentidos da visão e da audição muito desenvolvidos. Por isso os pesquisadores precisam passar despercebidos. A repórter mostra uma rede que foi colocada justamente para surpreender as aves. Com vocês, o limpa-folhas.
"É uma ave que gosta de comer insetos, ela esgravata nas folhas mortas e fica buscando os insetinhos que se alojam e se abrigam debaixo das folhas", explica Luiz Coltro Junior, biólogo.
Luiz Coltro ajudou a fazer o plano de manejo do parque, identificou 370 espécies de aves. Luiz mostra o barbudo pardo. E também um briguento, que é o arapaçu.
"A ponta da pena da cauda é bem afiada, é como se fossem espinhos. Ele apoia estas pontas das penas da cauda junto com as garras que ele tem, assim ele consegue se locomover verticalmente em busca de insetos”, conta Luiz.
Luiz mostra outra espécie, o formigueiro de topete. "Espécies como esta são abundantes que ocorrem aqui. Não encontra no Acre. Não encontra no Pará", conta.
“O que trouxe o Luiz para observar aves? De onde vem essa paixão?”, pergunta Claudia Gaigher.
"Primeiro foi a paixão pela floresta, que surgiu bem cedo e depois, dentro da floresta, o grupo que mais me atraiu foram as aves - pelo canto, pelo voo, pela liberdade que ela tem de ir e vir", responde Luiz Coltro, biólogo.
E a bravura do capitão da mata? A gente ouve o canto desta ave o dia inteiro na floresta. Mas é difícil vê-lo. Agora que caiu na rede, a gente acha ele um tipo bem comum, lembra uma rolinha.
Outra ave aparece presa à rede. "Senhoras e senhores, com vocês, o músico da floresta. Este é o uirapuru. A ave com o canto mais melodioso da floresta. É uma ave que ocorre na Amazônia toda, mas o canto dela muda de região para região. Encontrando essa ave aqui, temos a certeza de que esse ambiente não sofreu nenhum tipo de perturbação. É um ambiente virgem, completamente preservado", explica Luiz.
E diz a lenda que quem escuta o canto do uirapuru será feliz pra sempre.  Felizes, jamais esqueceremos a melodia do uirapuru. Agora, vamos descansar. No primeiro acampamento científico nesta floresta encantada. Um acampamento foi feito. A equipe dorme em rede por uma questão muito simples: é melhor dormir longe do chão, até porque ninguém sabe quais sãos os insetos, os bichos que vivem nesta área da floresta.
Mike não perde tempo. Examina as folhas e pequenas flores com todo o cuidado. Uma amostra colorida merece mesmo toda a atenção do botânico. Ele nunca tinha visto este tipo de maracujá. “É um maracujá, o maracujá da mata. Que é um tipo que eu nunca vi antes. É muito lindo”, afirma.
Será nossa primeira noite na escuridão do parque.
Às 19h já escureceu na mata. A equipe liga o gerador pra carregar as baterias. É o ponto de encontro. Momentos de confraternização. O pessoal assistindo o que já foi gravado. Todo mundo tranquilo, sorriso no rosto.

“A gente está gostando muito”, diz a repórter.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 DE ABRIL – DIA DO AMOR


Dia 25 de abril, é comemorado o dia do Amor no Brasil. Existe data mais importante do que essa? Celebre e pratique o amor todos os dias.












Do site: Ambientalistas em rede

Caneta de esmalte é novidade para decorar as unhas


As novidades não param no mercado das unhas decoradas. Para facilitar a vida de quem gosta de misturar desenhos e criações, a caneta decorativa de esmaltes aparece como a grande aposta. Além da variedade de cores, ela permite fazer diferentes tipos de nail art de maneira rápida e prática. O trabalho não requer experiência, basta usar a ponta fina e muita criatividade. A seguir, a manicure Gi Camargo, que tem o nail bar de mesmo nome, em São Paulo, reproduz as decorações mais pedidas em seu espaço e garante: "as canetas são fáceis de usar". Confira o passo a passo:
 Você vai precisar de esmaltes nude, vermelho e preto, além das canetas de esmalte e top coat. Lembre-se dos materiais para a manicure básica como: removedor de esmaltes, algodão, pau de laranjeira e alicate para tirar as cutículas.
A primeira opção é a filha única decorada com animal print. Neste passo a passo, vamos ensinar a estampa de oncinha.
Depois de fazer as unhas como de costume, aplique uma generosa camada de esmalte nude cremoso. Com o algodão e o removedor de esmaltes, retire os excessos nas bordas e aguarde secar .
Com a caneta decorativa na cor dourada, faça pequenas bolinhas apenas no dedo anelar. "Lembre-se de fazer manchinhas bagunçadas mesmo, imitando a pele de onça", orienta a manicure. Espere secar para o próximo passo.
Contorne parte das pintinhas douradas usando a caneta preta e aguarde secar.
Para dar o toque final, espalhe alguns detalhes pela unha usando a caneta branca .
Aplique uma camada de top coat em todas as unhas para dar o acabamento.
A estampa animal print de onça está em alta e fica charmosa nas unhas. "A filha única é a nail art mais pedida", conta Gisele
A meia lua invertida tem estilo retrô e costuma ser usada pelas famosas em grandes eventos. Dita Von Teese é uma das adeptas da decoração.
Depois de fazer as unhas, aplique uma camada generosa de esmalte vermelho. Com o palito envolto com algodão e removedor, faça movimentos circulares próximo à raiz das cutículas e retire o esmalte compondo o desenho da meia lua. "Este processo facilita na hora de pintar a parte da meia lua com a cor diferente".
Com a caneta decorativa branca, preencha todos os espaços da meia lua com cuidado para não ultrapassar a área desenhada. Espere secar e aplique uma camada de top coat para finalizar.
O esmalte vermelho e a meia lua branca deixam as unhas clássicas e atuais.
A inglesinha nada mais é que a francesinha remodelada. Ao invés das cores claras, a unha é composta por tons escuros e contrastantes. Neste passo a passo, usaremos o fundo preto e a ponta dourada.
Após seguir os mesmos passos anteriores, pinte as unhas com uma camada de esmalte preto brilhante. Nas pontinhas, use a caneta decorativa dourada para fazer o traço reto, que pode ser bem fininho ou um pouco mais grosso.
"Aplique sempre o top coat para dar o acabamento final, isso ajuda a não descascar", ensina Gi Camargo /Fabiano Cerchiari/UOL
O resultado conta com a tendência das unhas pretas, que foram destaque nas passarelas do SPFW, e o detalhe dourado da inglesinha.

Produção e texto: Tatiana Izquierdo, do UOL, em São Paulo | Modelo: Clara Camargo | Fotos: Fabiano Cerchiari | Manicure: Gi Camargo, do Gi Camargo Nail Bar, em São Paulo Fabiano Cerchiari/UOL