terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Moradores aos poucos retornam para as suas residências em Jardim do Seridó

Um incêndio de gigantescas proporções destruiu um dos galpões da indústria desativada, Medeiros S/A em Jardim do Seridó, nesta segunda-feira (19). Segundo informações, o fogo começou por volta das 13 horas e adentrou pela madrugada. Porém, o Corpo de Bombeiros fez questão de tranquilizar a população ainda durante à noite, informado que as chamas já estavam controladas.
Foi uma verdadeira operação de guerra. Além dos Bombeiros de Caicó e Mossoró, os trabalhos tiveram o reforço do Exército Brasileiro, carros-pipa de várias cidades do Seridó, maquinários de prefeituras e particulares. Quinze veículos-pipa foram cedidos aos cerca de 30 bombeiros durante a operação. Vale destacar ainda a importante ajuda de diversos voluntários.
Apesar da intensidade das chamas, os Bombeiros confirmaram que não existiu feridos, apenas o clima de tensão provocado na população, além dos relatos de moradores dando conta de que a fumaça invadiu muitas casas. Segundo repassou a assessoria de imprensa, o que tornou a situação complexa foi que havia uma substância de fácil combustão dentro do galpão.
Após mais de quatorze horas de chamas ardentes, somente na manhã desta terça-feira (20), se pôde chegar mais perto de um dos galpões da desativada indústria, Medeiros S/A em Jardim do Seridó. No local, a nossa reportagem encontrou um cenário devastador, algo jamais visto na cidade, parecido com os escombros de um terremoto ou bombardeio de guerra. Para ter noção da alta temperatura, um dos tratores com reboque que estava dentro do galpão, dele só restou algumas peças retorcidas. 
Também presenciamos que aos poucos os moradores que residem ao lado de onde aconteceu o incêndio já estão retornando para fazer a limpeza de suas casas. Como também, a Cosern estava no local trocando toda fiação da rede elétrica e das residências derretidas com as altas temperaturas das chamas. Segundo os Bombeiros, o local foi totalmente isolado por valas e terraplenagens. Deste modo, não há mais perigo de alastramento do fogo, apesar de ainda existir pouquíssimos focos nos destroços.
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Foto: Josimário Nunes
Do blog A fonte

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