Um casal de idosos de Santo Antônio das Missões, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, comemorou as bodas de vinho no último final de semana. Maria e Manoel Ourique, ambos de 91 anos, completaram 70 anos de casamento.
A união do casal gerou quatro filhos, 12 netos e 18 bisnetos. O companheirismo do casal é uma lição passada para as três gerações. “Eu praticamente me criei junto com eles. Todos os ensinamentos que eles me disseram eu estou trazendo para minha família, para meus filhos, o berço familiar hoje é tudo”, diz o neto José Silvio Nascimento.
A união do casal gerou quatro filhos, 12 netos e 18 bisnetos. O companheirismo do casal é uma lição passada para as três gerações. “Eu praticamente me criei junto com eles. Todos os ensinamentos que eles me disseram eu estou trazendo para minha família, para meus filhos, o berço familiar hoje é tudo”, diz o neto José Silvio Nascimento.
Em 1942, quando casaram, eles não imaginavam que a união duraria tanto tempo e que seria uma raridade nos nossos tempos. As bodas de vinho surpreenderam até mesmo o padre. Foi apenas a segunda vez que ele comandou uma cerimônia de 70 anos de casamento.
Manoel explica que a boa relação é o segredo para um relacionamento longo. “Isso é a gente andar bem, tratar o pessoal bem, não se desentender com ninguém, sempre fiz tudo pelo melhor. Graças a Deus, estou com 91 anos e não tenho nada que fizesse que contrariasse o povo. Nunca pensamos em separação. Tivemos amizade desde que casamos e até agora do mesmo jeito”, garante.“É algo muito raro, certamente uma graça muito grande da parte de Deus e achei interessante chamar isso de bodas de vinho, porque dizem que, se o vinho for bom, quanto mais tempo ele ficar, mais velho, melhor ele fica. Assim acho que é o casamento também”, comenta o padre Pedro Irineu Rauber.
A união do casal é exemplo para toda a família. Filha e neta tentam seguir os passos. “Um exemplo de companheirismo, de amor, a fé que eles sempre tiveram. Tudo isso passa, transmite pra nós”, diz a filha Vera Ourique Brandão. “Eu fico até emocionada em pensar nisso porque realmente eu lembro da união deles, muito afeto. Ele com a vó sempre pegando pela mão, sempre sendo cordial, educado, um cavalheiro. E ela também sempre procurando o Maneco, eles fazendo tudo junto, as refeições juntos, tomando seu chimarrão juntos”, acrescenta a neta Sinara Ourique Nascimento.
Cumplicidade e companheirismo que dão à vida um sabor especial, como o do vinho. “Hoje eu estou feliz da vida, porque eu nunca esperava chegar no ponto que cheguei, mas Deus me ajudou, tanto eu quanto a patroa, e meus filhos também”, comemora Manoel.
Do G1.
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