terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mulher faz 105 anos e diz que bebe vinho diariamente e dança kuduro

Palma Lanzoni de Menezes completou 105 anos em Orlândia, SP (Foto: Arquivo pessoal)
Palma Lanzoni de Menezes completou 105 anos em Orlândia, SP (Foto: Arquivo pessoal)
Palma Lanzoni de Menezes completou 105 anos nesta segunda-feira (6), mas não aparenta a idade que tem. A moradora de Orlândia (SP) tem vitalidade suficiente para dançar ritmos que fazem sucesso entre suas bisnetas, do angolano "kuduro" ao sertanejo "Ai se eu te pego", de Michel Teló.
Mas a vovó centenária confessa, porém, que as músicas "moderninhas" não passam de pretexto para diversão em família, pois ela gosta mesmo é de lembrar das valsas que dançava quando jovem."Todo mundo gostava de dançar comigo. Não perdia um baile”, afirma a matriarca de uma família com seis filhos – quatro deles enteados -, 19 netos, 26 bisnetos e dois tataranetos.
"Ela está ótima, é muito animada", confirma Ana Luiza Oliveira, de 14 anos, uma das bisnetas que costumam protagonizar as danças junto com a bisavó em momentos alegres da família.
Palma conta que a paixão pela dança vem sempre acompanhada por uma taça de vinho tinto suave, em doses diárias, indispensáveis às refeições. O hábito foi herdado dos pais italianos, que a criaram em uma fazenda localizada no município de Cedral (SP). "Tomo pouco, uma garrafa dura uma semana, mas sem vinho não sei jantar", comenta a senhora, que também não abre mão de nada quando o assunto é comida. "Eu gosto de comer de tudo, não faço regime”, diz e pondera que ao final do dia gosta de tomar sopa.
Foi também da fazenda que vieram outros hábitos que contribuíram para sua longevidade. Dona Palma nunca fumou e, desde pequena, foi muito ativa, com direito ao trabalho na roça e a uma alimentação distante do fast food. "Ela não vai ao médico, não tem problema algum. Só toma um remédio de pressão e outro para o coração", afirma a neta Luciana Perche Viana, de 45 anos.
Velha? Só pra namorar
Há 74 anos viúva do marido com quem foi casada por apenas três anos, a mulher mais que centenária só diz estar velha mesmo para namorar. "Meu marido era muito bom. Morreu em um acidente. Ele era um homem muito inteligente".

Hoje, a alegria ajuda a compensar essas memórias e algumas limitações naturais da idade, como a perda gradual da visão, o que a afastou da costura – ofício com que ela sustentou sua família. "Eu gostava de fazer crochê e bordar. Também fiz muita camisa para doar aos mais pobres", disse. Mesmo assim, não se queixa e alimenta, como único desejo, manter a alegria em família. "Tudo para mim está muito bom."
Fonte:G1

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