sábado, 14 de setembro de 2013

Tartarugas põem menos ovos e preocupam cientistas em Honduras

Da France Presse via G1
Placas com informações sobre ovos de tartaruga foram colocadas em praia de Honduras (Foto: Orlando Sierra/AFP)
Placas com informações sobre ovos de tartaruga foram colocadas em praia de Honduras (Foto: Orlando Sierra/AFP)
Cientistas de 15 países da América, reunidos em Honduras, advertiram para a urgência de se investigar as causas da diminuição de 40% na produção de ovos de tartaruga em uma praia nesse país.
"As tartarugas estão pondo entre 60 e 70 ovos, quando normalmente colocam uns 120 e até 140. Os cientistas estão preocupados e vão investigar as causas. Se é por causa da mudança climática... É quase 40% menos", disse o assessor legal do Ministério hondurenho de Recursos Naturais e Ambientais, Rafael García.
Segundo García, em El Venado, os cientistas observaram como 126 famílias protegem os 40 ninhos feitos pelas tartarugas nos últimos 13 dias, em uma extensão de 4 km nessa praia no Golfo de Fonseca.Nesta semana pesquisadores visitaram a praia El Venado, no Golfo de Fonseca (Pacífico), 140 km ao sul de Tegucigalpa, após o encerramento da décima Reunião do Comitê Científico da Convenção Interamericana para a Proteção das Tartarugas Marinhas.
Os membros do Comitê se reúnem anualmente em algum dos países signatários da Convenção que busca proteger as seis espécies de tartarugas-marinhas e seus habitats, especialmente a Baula (dermochelys coriacea) e a de Carey (Eretmochelys imbricata), que correm sério risco de extinção.
O Brasil é signatário da Convenção, que inclui Argentina, Belize, Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Holanda, Honduras, Panamá, Peru, México, Uruguai e Venezuela.

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