O Palácio do Alvorada é a residência oficial da presidente da República. É nesse espaço que Dilma Rousseff fica, quando não está trabalhando no Palácio do Planalto. Está localizado em uma península que divide o Lago Paranoá em Lago Sul e Lago Norte – bairros nobres de Brasília. No subsolo fica um auditório para 30 pessoas além da sala de jogos, almoxarifado, despensa, cozinha, lavanderia e a administração do palácio. No térreo, ficam os salões utilizados pela presidente para compromissos oficiais de governo. No primeiro andar que constitui a parte residencial do palácio, ficam as quatro suítes e salas íntimas.
O Palácio do Jaburu é a residência do vice-presidente. Michel Temer vive nesse espaço, localizado ao longo da Via Presidencial, entre os Palácios do Planalto e Alvorada. Ocupa um terreno de 190 mil metros quadrados. Assim como a residência oficial da Presidência, o Jaburu também foi projetado por Oscar Niemeyer.
O presidente do Senado tem uma casa reservada no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, que fica localizada em uma região conhecida como Península dos Ministros. A área ganhou esse nome porque reunia as residências oficiais de todos os chefes das pastas. No entanto, no governo Collor, a maioria das casas foi vendida para particulares. É nessa casa que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AC), passa os dias quando está em Brasília.
O presidente da Câmara dos Deputados também tem uma residência oficial na Península dos Ministros, no Lago Sul. É nessa casa que Marco Maia (PT-RS) passa os dias em Brasília, recebe as lideranças dos partidos em jantares de negociação e agenda reuniões. Assim que seu mandato como presidente da Câmara terminar, ele precisa deixar a casa para seu sucessor e deve ocupar um apartamento funcional reservado para deputados.
Mesmo depois da privatização das casas dos ministros, algumas ainda continuam reservadas para os chefes das pastas. Nessa casa, na QL 12 do Lago Sul, mora o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O comandante da Marinha do Brasil, Julio Soares de Moura Neto, é vizinho do ministro da Fazenda. É nessa residência, ao lado da residência de Guido Mantega, que o almirante de esquadra passa os dias em Brasília.
A residência oficial do chefe da Casa Civil também fica na Península dos Ministros. Nessa casa já ficaram hospedados Antônio Palocci, José Dirceu e Dilma Rousseff. Hoje, é habitada pela ministra Gleisi Hoffmann, junto com o marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Três casas depois da residência oficial da ministra da Casa Civil, vive Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores. A casa também fica na QL 12 do Lago Sul, em Brasília, na Península dos Ministros.
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) mora nesta casa no Lago Sul, na mesma quadra da Península dos Ministros.
Os deputados e militares têm direito a um apartamento oficial, onde podem morar com a família, sem pagar nada. Nessa quadra da Asa Norte, região central de Brasília, esses três prédios são reservados para pessoas que ocupam cargos públicos no governo.
Nesse prédio, na quadra 105 da Asa Norte, moram advogados da Advocacia-Geral da União e juízes do Superior Tribunal de Justiça.
No outro extremo da cidade, na Asa Sul – região central de Brasília – a quadra 311 tem três prédios reservados para deputados federais. São 72 apartamentos de aproximadamente 300 metros quadrados, com quatro quartos cada um.Nesse bloco moram os deputados Eduardo da Fonte (PP-PE), Roberto Balestra (PP-GO), Oziel de Oliveira (PDT-BA), João Caldas (PEN-AL).
Ainda na quadra 311 da Asa Sul, o bloco I também é reservado para deputados. Nesse prédio de seis andares, 23 dos 24 apartamentos estão ocupados. Alguns figurões da Câmara, como os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Fernando Francischini (PEN-PR) e o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), moram nesse prédio.
É também nesse prédio que mora o réu do mensalão, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes de corrupção passiva, lavegem de dinheiro e peculato. Ele mora nesse apartamento, que tem 343 metros quadrados, no segundo andar do prédio. As janelas estão todas fechadas e, segundo os porteiros, ele não aparece desde o início do julgamento do mensalão.
Uma quadra de esportes na frente e uma escola infantil ao lado compõem a vista do deputado Pedro Henry (PP-MT), acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrllha no processo do mensalão. Ele mora, de graça, em um dos 24 apartamentos funcionais reservados para deputados no bloco I da quadra 111 da Asa Sul. O deputado Davi Alves (PR-MA) é um dos vizinhos de Henry.
Fonte:R7
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