domingo, 15 de abril de 2012

Em 30 anos, bactérias podem acabar com Titanic. Veja imagens

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Proa do Titanic tomada pela ação das bactérias
Em menos de 30 anos pode não haver mais nada do Titanic, alertou nesta semana a cientista Henrietta Mann, que investiga há quatro anos as bactérias que devoram o casco do transatlântico naufragado em 1912.

 RMS Titanic Inc./AFP
Uma expedição científica que chegou em 1991 aos destroços do naufrágio, a quase 4.000 metros de profundidade no Atlântico norte, revelou formações de óxido de aparência similar a estalagmites penduradas no enorme navio

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Acima, a proa original do navio, antes do naufrágio


Leigh Beauchamp Day/RMS Titanic Inc./AFP
Mann, bióloga e geóloga da Universidade de Dalhousie em Halifax, Canadá, obteve amostras do Instituto Bedford de Oceanografia e, após examiná-las com microscópio eletrônico, descobriu que não se trata de um processo de oxidação, mas sim da ação de bactérias

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Uma hélice do navio no fundo do oceano
A pesquisadora canadense identificou dezenas de bactérias, entre elas uma jamais vista antes, que chamou de Halomonas Titanicae, que estão devorando o casco de aço do navio.

— O Titanic é composto por 50 mil toneladas de aço, então há muita comida para minhas bactérias [que se multiplicaram em bilhões ao longo dos anos].

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Titanic em construção em Belfast, na Irlanda do Norte,
com destaque para sua hélice

Montagem: AP
As bactérias, que podem “acabar” com o Titanic em 30 anos, também se alimentam das escotilhas, escadas e portas do navio, todas de ferro, assim como das caldeiras de ferro fundido do Titanic. Apenas o bronze permanece intacto, destacou Mann.

"Não sei a velocidade com que isto ocorre", disse Mann,  mas se compararmos as primeiras fotos dos destroços do naufrágio com as últimas, é evidente que isto ocorre com rapidez.

– Talvez em 20 ou 30 anos os destroços do naufrágio se transformarão em um monte de óxido.

No alto, imagem do casco do navio sendo retirado do oceano em 1998 por mergulhadores da empresa RMS Titanic, Inc. Acima, como comparativo, imagem de 2010 mostra parte do casco tomada pela ação das bactérias

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Imagem da banheira do capitão Smith.
As primeiras bactérias provavelmente se criaram a partir de diatomáceas na "neve marinha" ou da sujeira na superfície, até formarem a estrutura atual "como uma esponja", explicou Mann.

Para a cientista, a desintegração do Titanic significará uma enorme perda do patrimônio, mas também é algo positivo, já que prova que plataformas de petróleo e navios naufragados serão finalmente devorados por bactérias no fundo do mar

Fonte: R7

2 comentários:

  1. Poxa vida, esta tragédia causa comoção até hoje em todos, é uma pena sumir de vez os destroços, apesar que não sei se faria alguma diferença sumir, ele já esta muito bem escondido no fundo do mar.

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  2. oi tudo bem? vim desejar bom domingo e deixar beijinhos

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