sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios


Cientistas rebatem rumores na internet; um deles diz receber cartas de crianças que cogitam se matar e menciona caso de pais que pensam em assassinar filhos por acreditar em rumores do apocalipse.


   Após receber uma enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana (Nasa) resolveu 'desmentir' esses rumores na internet. Nesta quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
   Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças. Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.
    Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios (Foto: AFP/Nasa)
    Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios (Foto: AFP/Nasa)
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'Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta (sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio', afirmou Morrison.
'Há um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para nós.'
Calendário maia
   Um desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da civilização maia. Outro rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 1970. Segundo tais teorias, documentos da civilização Suméria, que povoou a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de Nibiru. Outros de Planeta X.
   'A data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir com o fim de um ciclo no antigo calendário maia', diz o site da Nasa.
   Sobre o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não para quando os 'calendários de cozinha' chegam ao fim, no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente - 21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.
  A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar 'estejam se alinhando', como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.
  'Não há base para essas afirmações', diz. 'Se Nibiru ou o Planeta X fossem reais e estivessem se deslocando em direção à Terra para colidir com o planeta em 2012, astrônomos já estariam conseguindo observá-lo há pelo menos uma década e agora ele já estaria visível a olho nu', diz o site da Nasa.

Da BBC via G1

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Tardígrado, o animal mais resistente do planeta


Pensa que já viu de tudo? Conheça o pequeno Tardígrado.
Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade artrópodes aracnídeos (da classe das aranhas), possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.
Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.
Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica. Longevidade é uma das grandes características; podem viver até os 120 anos, um recorde para um animal com um tamanho tão pequeno. 
Como se não bastasse possuírem fantástico poder reparador, os Tardígrados simplesmente “desligam” seu metabolismo quando existem condições adversas como extrema seca. Possuem também a inacreditável capacidade de reparar o seu DNA de danos causados por radiação. Achou pouco?Mais de 75 mil atmosferas é a quantidade de pressão que ele suporta, isso equivale a dezenas de vezes a pressão enfrentada pelos animais dos locais mais profundos do oceano, nas zonas abissais. Suportam também imersões durante alguns minutos em temperaturas de 200 ºC (duas vezes mais quente que a água fervente da sua chaleira). Solventes como o álcool etílico a 96% ou éter não fazem nem cócegas neles.
Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação. Dá para acreditar?
Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.
Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.

Fonte:http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/vida-microscopica/411-tardigrado-o-animal-mais-resistente-do-planeta

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pingos que viram buquês de flores nas fotografias de Jack Long


O fotógrafo desenvolveu sozinho, e através de muitas experiências, uma técnica impressionante para transformar o impacto de uma gota em flores. Quando vai bater uma foto, ele cria uma mistura de água, corantes e espessantes que irão reagir de forma perfeita com a gota derramada. Usando uma câmera fotográfica de alta velocidade Jack consegue registrar o momento exato em que uma flor é formada. Confira abaixo estas fotos mágicas.
flores de gotas vermelha
flores de gotas rosa e verde
flores de gotas verde
flores de gotas lilas
flores de gotas avermelhada
flores de gotas amarelada
flores de gotas carnivora
flores de gotas copo de leite
flores de gotas grande
flores de gotas rosa
flores de gotas autor
Fonte: Pipoca de Bita

A farmácia de Deus










domingo, 25 de novembro de 2012

Projeto prevê construção de ilha itinerante com garrafas PET, no AM


Rulian Holanda fazendo coleta das garrafas PETs (Foto: Divulgação/ Ilha PET)
Rulian Holanda fazendo a coleta das garrafas PET (Foto: Divulgação/Ilha PET)






O vegetariano e ambientalista manauara Rulian Holanda, de 29 anos, idealizou em 2010 um projeto itinerante que conta atualmente com 50 empresas parceiras, e que tem como objetivo a retirada do meio ambiente de mais de 1 milhão de garrafas PET para a construção de uma ilha artificial. Segundo ele, o projeto é sem fins lucrativos e foi desenvolvido com o intuito de incentivar as práticas sustentáveis.

Rulian afirmou que o 'Ilha PET' está dividido em três etapas. "A primeira consiste nas campanhas e arrecadações em escolas, igrejas, condomínios, faculdades, entre outros lugares. A segunda é a construção da ilha, feita com voluntários cadastrados no projeto e subdividida em quatro etapas, na primeira será feita a triagem das garrafas. Já a terceira engloba o funcionamento da ilha", explicou. Ao todo, 500 voluntários já estão inscritos.

O idealizador destacou que o 'Ilha PET' possui um conceito itinerante e irá passar por lugares como Tarumã, Praia da Ponta Negra, próximo à Ponte Rio Negro, e Marina do Davi. "A ideia é que o projeto leve o conhecimento ao maior número possível de pessoas na cidade", frisou.
De acordo com ele, 200 mil garrafas PET já foram recolhidas desde o início do projeto. "A primeira etapa da construção, que acontecerá neste sábado [17 de novembro], será feita com as 200 mil garrafas coletadas", afirmou. O evento irá acontecer em Manaus, na Avenida Senador Raimundo Parente, de 9h às 17h, ao lado da entrada lateral do Clube Municipal, será aberto ao público, e terá atrações musicais.
Apresentação da maquete da ilha PET (Foto: Divulgação/ Ilha PET)
Apresentação da maquete da 'Ilha PET' (Foto: Divulgação/llha PET)
"Para participar no dia basta levar cinco garrafas PET. Estaremos fazendo a distribuição de mudas, de lixeirinhas para automóveis, e ainda contaremos com atrações musicais, como as bandas Tucumanus e Cabocrioulo", destacou Rulian Holanda.

O 'Ilha PET', que tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2013, será destinado a projetos que abordem temáticas de sustentabilidade e meio ambiente. "Nele aproveitaremos a água das chuvas e teremos agricultura orgânica. Será um local para educação ambiental. A pessoa vai entrar na ilha e em vez de pagar 10 reais, vai pagar com dez garrafas PET. A ilha oferecerá ainda palestras, workshops, oficinas de arte com PET, entre outras atividades", disse.

Sobre projetos futuros, Rulian ressaltou que o objetivo final é construir uma ilha PET em cada município do Amazonas. "Não vai existir um dia em que vamos parar de recolher as garrafas, porque vamos estar sempre expandindo a ilha e criando novas ilhas", contou. "O projeto já foi implantado em Maués, e estamos começando a implantá-lo em Balbina e Presidente Figueiredo". Para o idealizador, a problemática das garrafas PET atingem o mundo todo. "É preciso que as pessoas façam algo, ponham a mão na massa e saiam das suas zonas de conforto", completou.
Do G1


Mina na Colômbia tem capela e cascata de sal

Criada há mais de 500 anos, Nemocón oferece visita guiada para turistas a 65 km de Bogotá.










Cadela amamenta filhotes de tigre em zoológico na Rússia

Cadela Talli alimenta os pequenos felinos abandonados (Foto: AP)
Cadela Talli alimenta os pequenos felinos abandonados (Foto: AP)

Uma cadela da raça pastor-branco-suíço "adotou"  filhotes de tigre no Zoológico Oktyabrsky, na cidade de Sochi, no sul da Rússia, conforme mostra fotografia desta quinta-feira (22). Três pequenos felinos foram abandonados pela mãe, por isso a cachorra passou a alimentá-los. Ela também dá conta de amamentar seus próprios filhotes. A mãe tigre, chamada Bagira, já havia se recusado a alimentar outra ninhada.
Do G1

sábado, 24 de novembro de 2012

Cadela que leva ‘marmita’ mantém rotina, mas se esconde ao ver câmera


Lilica não pode ver uma câmera que muda a direção e foge para o mato (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Lilica não pode ver uma câmera que muda a direção e foge para o mato (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Deitada na sombra para se refrescar do forte calor em São Carlos (SP), Lilica não se importa com a aproximação das pessoas. Dócil, deixa passar a mão em sua cabeça e fazer carinho. Basta, porém, perceber alguma câmera apontada em sua direção para se levantar e sumir para o meio do mato.

Desde que teve sua história divulgada, há cerca de dois meses, a cadela que há três anos leva comida para outros animais que convivem com ela em um ferro velho não tem mais sossego. Lilica ganhou fama nacional, mas parece preferir o anonimato.
“Tem aparecido muita gente. As pessoas ligam, pedem para visitar, chegam aqui, passam a mão, tiram foto. Mas quando vem a imprensa ela fica tímida, com medo e se esconde no mato”, contou a catadora Neile Vânia Antonio, que cuida de Lilica desde que ela foi abandonada ainda filhote na porta do ferro velho.

A reportagem do G1 esteve no local e constatou a dificuldade para fotografar o animal. Lilica estava deitada descansando e, quando dona Neile chegou em casa, a cadela foi ao seu encontro abanando o rabo. Bastou ver a câmera apontada para ela mudar a direção e correr para o mato. Dez minutos depois ela voltou e deitou em um canto no quintal. Ao perceber novamente a aproximação da câmera, ela se levantou e fugiu mais uma vez.
Ajuda
A história comoveu pessoas de todo o Brasil. A reportagem na internet teve mais de 96 mil compartilhamentos pelas redes sociais. Lilica também foi exbida ainda no programa 'Mais Você', de Ana Maria Braga, e no 'Globo Repórter'. Muitas pessoas entraram em contato com Neile oferecendo ajuda. Lilica ganhou sacos de ração e outros cuidados.

“Uma veterinária da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] trouxe remédios para verme e deu injeção contra a raiva. As pessoas ligam todo dia e oferecem ração, remédios ou perguntam se podem trazer algo. Até cesta básica eu ganhei”, contou a dona da cadela.
Dona Neile disse que tudo o que recebe é dividido entre os demais animais que vivem no local. Ela afirmou que nunca teve dificuldade para alimentá-los. “A ajuda é boa, sempre bem-vinda. Eu repasso também aos filhotes da Lilica, hoje castrada, que vivem em outros locais. É bom porque está sustentando mais bichinhos”, ressaltou a catadora.
Lilica é dócil e não se incomada que chegue perto, mas sem câmera (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Lilica é dócil e não se incomada que chegue perto,
mas sem câmera (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
Instinto materno
Para o veterinário Alexandre dos Santos, Lilica mantém essa rotina porque tem um instinto materno e de liderança entre os bichos. Segundo o especialista, Lilica adotou nos últimos anos a postura da líder e sempre teve uma preocupação materna, que consiste em cuidar das outras raças com quem convive.

“Mesmo vivendo nesse ambiente onde tem tanta adversidade, ela não se esquece que no final de cada dia tem que sair, buscar o alimento e voltar para ajudar aqueles que estão presentes no local”, disse.
Acostumada à situação, dona Neile contou que ficou muito emocionada e que até chorou quando viu Lilica na televisão. “Para mim é algo normal, mas isso comove. Uma mulher até me perguntou se eu estava doando a Lilica. Mas não, eu cuido dela e não quero me aproveitar da situação. Eu a amo, não vou doar, vender, nada. Eu vou cuidar dela até o fim”, afirmou a dona da cadela solidária.
Do G1

Cadela Lilica enfrenta perigos de rodovia para alimentar outros animais


Em meio à sucata de um ferro velho, em São Carlos (SP), descansa um exemplo de solidariedade. A cadela Lilica mora no local e divide o espaço com um cão, um gato, um galo, uma galinha e até uma mula. Todas as noites, os bichos têm o jantar garantido porque Lilica faz a parte dela.
Quando a tarde vai embora, a cadela cumpre rigorosamente uma missão. O destino é casa da professora Lúcia Helena de Souza, que cria 13 cachorros e 30 gatos, todos recolhidos da rua. Depois de servir o jantar da turma, a professora prepara uma marmita para Lilica.
“Eu percebia que ela comia e ficava olhando para o que tinha na sacola. Aí uma vizinha disse que dava e impressão de que a cadela queria levar o resto da comida. Aí nós amarramos e ela pegou a sacola e levou. Daquele dia em dia a gente faz isso”, conta Souza.
O encontro é pontual, ocorre sempre por volta das 21h30. A cadela mata a fome, pega a sacolinha com o alimento separado pela professora e segue de volta ao ferro velho. São dois quilômetros de caminhada na lateral de uma estrada bem movimentada. No escuro, a pista fica ainda mais perigosa, mas Lilica atravessa com segurança e em poucos minutos chega com o jantar dos outros animais.
Lilica carrega marmita preparada pela professora Lúcia para os outros animais (Foto: Reprodução/EPTV)

Lilica carrega marmita preparada pela professora
para os outros animais (Foto: Pedro Santana/EPTV)
A catadora Neile Vânia Antonio, que encontrou Lilica abandonada ainda filhote na porta do ferro velho, pega a sacola e abre para todos os bichos do local comerem. O que sobra fica para o café da manhã. A história se repete todos os dias, há três anos.
Dona Neile diz que desde que viu a cadela pela primeira vez percebeu que ela era diferente. “A gente que é humano não faz isso. Algumas pessoas até escondem e não querem dividir o que tem. Ela não, Lilica é um animal excepcional”, afirma.

Do G1

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sete bebês pandas são fotografados juntos pela primeira vez

O Centro de Pesquisas e Criação de Pandas Chengdu, na China, divulgou pela primeira vez as imagens de sete bebês pandas nascidos em 2012 no espaço de apenas três meses. Além de terem sido registrados lado a lado, os pandinhas também foram flagrados em poses individuais.
As imagens registram ainda o árduo trabalho do centro especializado em pandas com sede na China. O centro, também conhecido como Base de Pandas Chengdu, é dedicado à preservação dos pandas gigantes, pandas vermelhos e outros animais ameaçados da China.
Sete pandas, nascidos no período de três meses no Centro de Pesquisas e Criação de Pandas Chengdu, na China, também conhecido como Base de Pandas Chengdu, foram fotografados pela primeira vez.


O Centro de Pesquisas de Criação de Pandas Chengdu é uma organização sem fins lucrativos que serve como centro de criação para pandas gigantes. A organização se define como tendo ‘a maior população de pandas em cativeiro no mundo’. A organização espera aumentar seus números para 150 pandas nos próximos dez anos.

O Centro de Pesquisas de Criação de Pandas Chengdu é uma organização sem fins lucrativos que serve como centro de criação para pandas gigantes. A organização se define como tendo ‘a maior população de pandas em cativeiro no mundo’. A organização espera aumentar seus números para 150 pandas nos próximos dez anos. 


Oreo, o panda mais velho, que pesava apenas 162 gramas ao nascer, no dia da abertura da Olimpíada de Londres, agora pesa seis quilos.


Quando Oreo chegar à vida adulta, conservacionaistas acreditam que será possível soltar o animal no ambiente selvagem.


Especialista Li Mingxi segura Cheng Shuang, um de dois irmãos gêmeos e o mais jovem bebê panda entre os nascidos neste ano. O panda gigante é uma das espécies mais ameaçadas do mundo, com cerca de 1.600 ainda vivendo no ambiente selvagem.


Este ano marca o 25º aniversário do Centro de Pesquisas e Criação de Pandas Chengdu, que ampliou a sua população de pandas de seis para 113. O pequenino animal retratado, Si Yi, nasceu em 19 de agosto deste ano.


You Bin, um oitavo filhote de panda, nasceu no zoológico Wakayama Adventure, do Japão. Mas sua mãe foi criada na Base de Pandas Chengdu.


Fonte: MSN Brasil


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Insetos ampliados por microscópio

Igor Siwanowicz é o fotógrafo que captou as incríveis fotografias que mostramos nesta galeria. Igor, que é polonês, usa técnica de macro fotografia.
Formas e cores exuberantes do mundo dos insetos

 A macro fotografia é uma técnica que permite ao fotógrafo realizar close-ups dos objetos. Ela difere em várias maneiras dos outros tipos de fotografia: com frequência exige equipamentos muito especializados e que o fotógrafo considere uma extensa série de variáveis, entre elas as de luz, distância do objeto e ângulo de visão. É quase inacreditável a variedade de belas formas e cores que o mundo dos insetos pode apresentar. Qualidades que, a olho nu, passam geralmente despercebidas, mas que revelam toda a sua estupenda beleza quando captadas pela macro fotografia.
Igor Siwanowicz desenvolvendo com, sua lente fotográfica, este trabalho maravilhoso.

Como acontece com todos nós, o fotógrafo Igor Siwanowicz se depara com frequência com insetos: abelhas, moscas, formigas, borboletas, cupins, vespas, etc. A diferença é que nós os espantamos ou os observamos, porém sem vê-los cara a cara. Não podemos fazê-lo a olho nu. Igor o faz usando poderosas lentes de aumento ou, melhor ainda, as fotografa com câmeras dotadas de poderosos objetivos macro. O resultado é maravilhoso.
Quantas pernas tem a centopeia?
No caso desta centopeia – uma intrusa na galeria, já que ela não é considerada exatamente um inseto – sua cara permanece um mistério. Nem sequer uma boa macro conseguiu fotografa-la. Para compensar, com um pouco de boa vontade pode-se contar suas pernas e descobrir que as centopeias... não possuem necessariamente cem pernas!
Em geral, esses invertebrados têm mais, chegando a 400 pernas. Embora, recentemente, tenha sido descoberta uma espécie que se acreditava extinta e que possui 750 pernas.

O mundo colorido da borboleta
 A borboleta é sem dúvida o inseto mais espetacular do ponto de vista estético graças à fantasia das suas asas. O seu aparato bucal, em forma de tromba e chamado de espirotromba, lhe permite sugar o néctar das flores. Uma borboleta é capaz de visitar até 25 corolas por minuto! Elas não possuem uma boa visão, mas sua percepção das cores é ótima. São atraídas pelas cores muito vivas e quentes, como o vermelho e o amarelo, e podem distinguir o ultravioleta. Isso significa que uma flor que para vemos branca, para a borboleta aparece multicolorida.
 Crisálida vezes 8 mil
Antes de se tornar o ser voador tão admirado na natureza, a borboleta passa por três metamorfoses. A segunda delas é a fase da lagarta, quando o animal sai do ovo exclusivamente para se nutrir de folhas. Ela só interrompe a refeição quando chega à terceira fase, a da crisálida – cerca de 8 mil vezes mais pesada do que ao nascer. Alguns fósseis encontrados demonstram que as metamorfoses da borboleta permanecem as mesmas há cem milhões de anos.
O louva-a-deus tem visão panorâmica
Mantis religiosa, o nome científico do louva-a-deus, deriva do latim mantis que significa profeta ou adivinho. Ele se refere à postura desse inseto, no qual as patas anteriores são mantidas juntas, como se fosse uma pessoa em atitude de oração. Há muitas espécies de mantis. Uma das características que distinguem o gênero de todos os outros insetos é a particular mobilidade da cabeça, que pode voltear quase completamente, e a capacidade de direcionar o próprio olhar.
 Importuna e gulosa. Assim é a mosca
A mosca é certamente o inseto mais importuno que pode entrar em nossa casa. Seus receptores de movimento lhe permitem perceber o menor deslocamento do ar, e sua visão extremamente sofisticada lhe permite  visualizar movimentos em alta velocidade, “clicando” 250 fotos por segundo, enquanto o olho humano consegue “clicar” apenas 24. Ela possui um paladar extremamente sensível, a tal ponto que os receptores se localizam em todo o corpo, inclusive nas pernas, permitindo-lhe distinguir não apenas substâncias tóxicas mas também diversas nuances de doce e de amargo.
  Esposas assassinas
Elas têm fama de devorar seus parceiros após o amor, e isso é a primeira coisa que nos ocorre quando pensamos nas fêmeas do louva-a-deus. Nem todos porém sabem que existem diversas espécies de mantis além da “religiosa”, à qual pertencem as tais fêmeas canibais. Esta da foto, por exemplo, chama-se Pseudocreobotra e se distingue por possuir asas de borboleta e corpo claro. As manchas oculares, típicas das borboletas, presentes nas suas asas, lhes permitem enganar os predadores fazendo-os pensar que um animal muito maior está à espreita.
 Mantis: falsa planta, verdadeira assassina
Se por um lado o mimetismo das mantis serve como mecanismo de autodefesa, é também verdade que ele é usado como efeito surpresa nas emboscadas às suas próprias vítimas. É o caso da mantis Phillocranya Paradoxa, cuja cor e aspecto lhe possibilitam mimetizar-se perfeitamente fazendo-a aparecer como uma planta e permitindo-lhe estudar sua presa com toda tranquilidade, antes de lançar-lhe o certeiro golpe mortal.
 Os olhos da aranha saltadora
É curioso como os olhos desta aranha se parecem mais aos de um vertebrado que aos de um inseto. Seu alcance é como o de uma objetiva, mas seu campo de visão é muito estreito. Isso significa que essa aranha precisa mover seu corpo em várias direções para poder ver. Na foto, pode-se ver a retina do olho dessa aranha saltadora, composto de 4 faixas de minúsculas células sensoriais, bem no meio da imagem.
 Lagartixa de crista, uma artista de circo
A Rhacodactylus ciliatus, também conhecida como lagartixa de crista, é um dos membros mais curiosos da imensa família dos geckos. Elas possuem notável capacidade de correr pelas paredes e os tetos, graças a um sistema especial de pelos aderentes localizados nas palmas de suas quatro patas. Sua cauda, quando cortada, se regenera e depois de um tempo volta a ser exatamente a mesma. A lagartixa, obviamente, não é um inseto, e sim um réptil. Mas esta imagem obtida por Igor Siwanowicz é tão bela que decidimos oferecê-la ao leitor.
 Canhões de ácido fórmico
Essa lagarta se nutre de folhas de salgueiro, e costuma ser um animal bastante tranquilo. Mas se um predador tenta tocá-la, a lagarta da Cerura Vinula não hesita em se defender escondendo o rosto (de cor escura) e agitando as patas posteriores, em forma de longos chifres. Se isso não for suficiente, ela lança sobre o inimigo jatos de ácido fórmico armazenado em uma glândula instalada no tórax. Essa substância urticante costuma afastar os mal-intencionados.
 A aranha-pavão é um show
Coloridos de azul, vermelho e negro, os machos da Maratus volans, a aranha-pavão, possuem extensões parecidas com asas em seu abdômen. Esses apêndices cobertos de pelos podem aparecer e serem recolhidos, como a cauda dos pavões. São usados na época do acasalamento, para atrair as fêmeas. O terceiro par de pernas também é alçado e exibido. Ao se aproximar da fêmea, o macho faz vibrar suas pernas e cauda levantadas, fazendo passos de dança para a esquerda e a direita. Ambos os sexos chegam a 5 centímetros de comprimento. As fêmeas e os pequenos são marrons, mas cada espécie tem marcas coloridas que as distinguem dos parentes.
 A mantis bailarina é uma deusa
Na mitologia indígena das tribos Khoi e San (também chamados hotentotes) da África do Sul, certas espécies de louva-a-deus (Mantis religiosa) são consideradas divindades e devem ser respeitadas. As fotos mostram alguns desses insetos em posição de ataque, parecendo balarinos no desempenho de alguma dança.
Fonte: Biogil